Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

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Fotos atuais: Werl, A.A.Bispo 2014 ©Arquivo A.B.E. Fotos antigas: Gedenkbuch zur Jahrhundertfeier Deutscher Einwanderung (...) op.cit..
Foto de Pe. Petrus Sinzig:
Mönch und Welt, op.cit.

 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 150/15 (2014:4)
Editor: Prof. Dr. A.A.Bispo, Universidade de Colonia
Direção administrativa: Dr. H. Hülskath

Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais (ND 1968)
Academia Brasil-Europa
Instituto de Estudos da Cultura Musical do Espaço de Língua Portuguesa (ISMPS 1985)

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2014 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N°3127





Canoinhas (SC)
Ouro verde, madeireiras, colonização, justiça social e missão
Franciscanos alemães X „fanáticos“ na Guerra do Contestado
Contradições com posicionamentos atuais?

 
Em visita ao Forum dos Povos dos Franciscanos em Werl, Vestfália, retomaram-se em 2014 reflexões sobre posições de missionários católicos perante questões sociais nas suas relações com o meio ambiente que são de grande atualidade e que vêm constituindo alvo de atenção dos estudos culturais relacionados com o Brasil das últimas décadas.


Essas reflexões vêm de encontro às orientações do atual Pontífice, que reintensificam a prioridade aos pobres no pensamento e nas ações eclesiásticas, atualizando uma problemática político-cultural que foi principal objeto do debate internacional já na década de 70. ((Federbusch, Stefan OFM, „Sein Name ist Programm: Ein Jahr Papst Franziskus“, Franziskaner Mission 1, 2014, 6-7)


Este debate teve a sua maior expressão no Simpósio Internacional „Música Sacra e Cultura Brasileira“ e de encontro de especialistas levado a efeito em sua sequência no centro franciscano de Petrópolis, em 1981.


Foram tratadas, nesses eventos, as dimensões e implicações político-culturais de reformas e tendências pós-conciliares e da reorientação de concepções, perspectivas e práticas em ordens religiosas, em particular dos Franciscanos.


No museu do Forum dos Povos, o Brasil ocupa lugar privilegiado, ocupando vasto espaço e abrindo o percurso dos visitantes.
Canoinhas SC
Diferentemente do tratamento diversificado de contextos culturais de outras nações e continentes, a consideração do Brasil concentra-se em determinados complexos temáticos que não deixa dúvidas a respeito das perspectivas e do posicionamento sócio-político da exposição.


No centro das atenções encontram-se questões de justiça social, de crítica ao sistema econômico e das ações sem escrúpulos perante o homem e a natureza. Tematiza-se os problemas dos indígenas, expulsos de seu meio com a destruição das florestas pelas madeireiras e por empreendimentos agrícolas e pecuários, pela construção de represas e usinas, pela abertura de estradas e povoamentos, e dos sem-terra, daqueles que perderam as suas moradias e meios de trabalho com a incineração das matas.


A posição dos missionários é claramente do lado dos desprilegiados, e isso também se manifesta na compreensão e mesmo simpatia para com expressões da religiosidade popular. Essa posição é digna de atenção, uma vez que se trata de um Catolicismo marcado pelo culto de santos e perante tradições e concepções religiosas que apresentam aspectos heterodoxos, nem sempre totalmente compreendidos pelos próprios missionários e não correspondendo a suas posições teológicas e à sua formação religiosa.


A exposição no Forum dos Povos testemunha a permanência não só de
Canoinhas SC
problemas e desenvolvimentos questionáveis e mesmo trágicos, indignos do homem civilizado e que exigem enpenhos e iniciativas de ação político-social e cultural, mas também de questões básicas que pressupõem revisões de fundamentos conceituais de procedimentos em si justificáveis, positivos e necessários.


Um caminho para a tomada de consciência e da análise dos próprios processos em que os missionários se inserem é o da revisão de seus procedimentos no passado e que, comparados com os do presente, apresentam similaridades e diferenças em diferentes sentidos.


Posições marcadas por valores e valorizações da pobreza, da simplicidade e da modéstia na ação missionária a partir de mesmos fundamentos religiosos puderam ter outras motivações e características, inserindo-se entre outros processos histórico-culturais.


Essas análises da ação franciscana em diferentes contextos epocais contribui para a diferenciação entre posicionamentos, formas de comportamento e expressões e suas inscrições em edifício cultural de concepções e imagens que deve ser êle próprio analisado.


Contradições ou aparente paradoxos: posicionamentos atuais e do passado


Nos trabalhos que precederam e acompanharam o simpósio de 1981 e, em particular, as sessões do encontro com os Franciscanos em Petrópolis essa problemática foi tratada com referência à posição dos missionários nos conflitos da assim-chamada Guerra do Contestado e que surge hoje sob muitos aspectos paradoxalmente contraditórias relativamente às convicções e aos procedimentos do presente.


O tratamento dessas questões baseou-se sobretudo em obras de autores Franciscanos que vivenciaram essas primeiras décadas da revitalização missionária no Brasil após a proclamação da República, em particular a publicação comemorativa dos 25 anos do reestabelecimento da Província da Imaculada Conceição do Sul do Brasil do Pe. Cletus Espey OFM (Festschrift  zum Silberjubiläum im Süden Brasiliens 1901-1926, Werl i. West.: Franziskus 1929, 99-100) e as memórias do Frei Petrus Sinzig OFM (Petrus Sinzig (1876-1952) (Mönch und Welt, Freiburg i. Br.: Herder 1925).


Na publicação do Pe. Cletus Espey, questões que surgem como atuais relativas a indígenas e à perda de habitat de moradores pobres das matas de regiões que passaram a ser exploradas econômicamente por
madeireiras, empreendimentos agrícolas e pecuários, assim como por povoamentos são tematizadas em diferentes contextos locais, não porém como hoje prioritariamente no Brasil Central e na Amazônia, mas sim nas regiões de então expansão de Santa Catarina e do Paraná.


O estudo dessas crônicas traz à consciência a concomitância epocal dos conflitos do Condestado - e de Antonio Conselheiro no Nordeste - com a revitalização da vida religiosa no Brasil no espírito restaurativo do Catolicismo alemão marcado pela „luta cultural“ da segunda metade do século XIX.


A sua leitura traz à luz o impacto dessa guerra nos primeiros anos das atividades dos religiosos alemães no Brasil e surpreende sob muitos aspectos devido ao posicionamento dos Franciscanos que se manifestou historicamente e no tom dos relatos da memória da Ordem.


Uma particular atenção merece neste contexto os textos referentes a Canoinhas, em Santa Catarina, e a Palmas no Paraná. Esses relatos trazem á consciência os procedimentos questionáveis e suas consequências que acompanharam a ocupação de terras do interior dessas regiões brasileiras.


O território aqui considerado havia sido marcado há séculos pelas andanças e ações de brasileiros de outras regiões que nele entraram. Já à época dos bandeirantes os indígenas foram tratados desumanamente nas regiões conhecidas no passado como sertões de Curitiba. Entrando pelos rios, estes e outros exploradores acompanharam as suas entradas com a perseguição e extermínio de grupos indígenas, em particular dos Xokleng.


A localidade em que se criou Canoinhas situava em local frequentado pelos indígenas, o que sugere o seu nome original de Itapeba, um termo que é interpretado como pedra baixa ou pequena cachoeira, uma possível explicação da designação de Canoinhas. A história de desumanidades teve sua continuidade com a abertura de caminhos, em particular da estrada de ligação entre São Paulo e o Rio Grande do Sul, utilizada para o gado, comercializado entre outros pontos na feira de Sorocaba. A pecuária foi, assim, após a destruição de matas, também no sul um dos grandes fatores do embrutecimento do homem.


Ouro Verde como denominação poética de uma cidade que vivia da riqueza vegetal


O Pe. Cletus Espey iniciao seu relato do desenvolvimento histórico da
missão franciscana referente a Ouro Verde partindo da denominação que essa localidade recebeu a partir de 1923 e que manteve apenas até 1930, época em que entrou em nova fase de desenvolvimento devido à sua ligação ferroviária à estrada de ferro São Paulo-Rio Grande do Sul e ao porto de São Francisco do Sul.


„Ouro-Verde = grünes Gold é hoje o nome poético da cidadezinha de floresta antes chamada de Canoinhas. Ela não traz este nome sem razão, pois dia e noite carroças muito carregadas transportam Verde para fora e trazem Ouro para dentro. É a Herva-mate, uma bebida conhecida e apreciada sob o nome de chá do Paraguai em todo o país e muito além.

A cidadezinha situa-se à margem esquerda do Canoinhas, que aflui com as suas águas no Rio Negro. Devido a essa situação, a localidade foi por muitos anos pomo de discórdia entre ambos os Estados e assim palco de violentas lutas partidárias. (op.cit. 99)


O cronista franciscano não se limita porém a mencionar a prosperidade local possibilitada pela exploração de suas riquezas vegetais, mas lembra também das revoltas daqueles que haviam reagido contra os recém-chegados colonos que passavam a ocupar terrenos até então cobertos de florestas. Como o texto do P. Cletus Espey recorda, os Franciscanos vivenciaram em Canoinhas os anos mais conflitantes da Guerra do Condestado na cidade, em 1914 e 1915.


O local sofreu ainda mais também devido à revolta de fanáticos, que encinerou tantas propriedades florescentes, de modo que assim foram executados colonos de forma cruel.“ (loc.cit.)


Fanatismo(s)? - religiosidade de revoltosos populares e Franciscanos alemães


É significativo que o P. Cletus Espey utilize para a caracterização dos revoltosos o seu fanatismo. Com isso, sem mencionar as razões materiais e de injustiça que estes passavam com a posse das matas nas quais consuetudiariamente tinham vivido e trabalhado por empresas madeireiras e de colonização, dirige a atenção apenas à sua religiosidade exacerbada.


Essa religiosidade apenas pode ser explicada pela ação de missionários
do passado e pelas condições de abandono em que se encontravam, vivendo os ensinamentos e as devoções que receberam, e o seu exacerbamento apenas como resultado da situação aflitiva em que se encontravam. A povoação de Canoinhas havia sido constituída apenas em fins da década de 80 do século XIX, quando o povoado foi fundado por Francisco de Paula Pereira, um agricultor proveniente de São Bento do Sul e que, vindo em companhia de um Jesuíta - Pe. João Maria Cybeo - ergueu uma cruz em elevação próximo ao povoado, o que parece ter sido a razão de sua denominação de Santa Cruz de Canoinhas.


Essa religiosidade também tinha traços similares àqueles do Franciscanismo de épocas passadas, pois demonstrava um acento à simplicidade, à modéstia, ao amor ao próximo, ao distanciamento ao „mundo“, o que apenas podia ser contrário ao espírito dirigido ao ganho, ao crescimento material da sociedade dominante da cidade e do desenvolvimento fomentado pela República nas concessões a madeireiras e no assentamento de colonos.


O texto do P. Cletus Espey torna porém evidente a posição assumida pelos Franciscanos alemães: eles se colocam não do lado desses simples habitantes das matas que se revoltavam em se verem ameaçados com a tomada de terras e derrubada de florestas, mas do lado daqueles que foram por estes atacados, empenhando-se, porém, na reaproximação destes à vida eclesial, acostumando-os à frequência às missas, a outros atos sacramentais e à moralização de costumes.


A necessidade de uma mudança de mentalidades da sociedade segundo critérios orientados segundo simplicidade, modéstia e pobreza surge em visão retrospectiva como uma síndrome passível de ser constatada de ambos os lados do conflito, manifestando-se porém diferentemente de acordo com as posições.


A presença dos Franciscanos alemães em Canoinhas tinha sido resultado do empenho de Dom João Baptista Becker (1870-1947), primeiro bispo de Santa Catarina que, em viagem de crisma efetuada em 1909, visitando pela primeira vez essa região, reconheceu a premência de que ali houvesse um sacerdote diocesano.


A cidade, com as suas 14 capelas em regiões rurais, com uma extensão de mais do que 2000 km e ca. de 22000 habitantes tinha sido até então apenas assistida por Franciscanos a partir de Curitibanos; a presença nessa cidade, por sua vez, derivava de expansão missionária de Lages (Veja). Sob o nome de Santa Cruz de Canoinhas, a cidade, localizada em zona de contenda entre Paraná e Santa Catarina, pertencia desde 1902 judiciariamente a Curitibanos, apesar de, em 1911, ter sido criado o município de Santa Cruz de Canoinhas, pertencente a Santa Catarina.


O papel exercido por Dom João Baptista Becker e o seu empenho em trazer Franciscanos alemães para a assistência de Canoinhas explica-se pela sua origem e orientação teológica e eclesiástica como um dos principais agentes da restauração religiosa no Brasil. Nascido na pequena cidade de Sankt Wendel, Diocese de Trier, tendo emigrado quando criança com os pais para o Brasil, permaneceu ligado ao contexto religioso-cultural de sua cidade de nascimento, utilizando-se de rêde de contatos assim referenciada para as suas ações pastorais, como se manifesta da forma mais evidente na construção das monumentais igrejas de Lages e Florianópolis por arquitetos alemães do seu meio de relações. (Veja)


A sua posição restaurativa e reacionária relativamente a processos secularizadores no sentido do Syllabus errorum e do Concílio Vaticano I explica-se pela sua formação jesuítica, obtida no Colégio Nossa Senhora da Conceição, em São Leopoldo e no Seminário Diocesano de Porto Alegre. Tendo assumindo a Diocese de Florianópolis em 1908, então subordinada à do Rio de Janeiro, dedicou grande zêlo à formação escolar, de religiosos e de sacerdotes visando a criação de uma nova geração na sociedade e nos meios eclesiásticos orientada segundo o espírito e a disciplina da restauração católica. Empenhou-se, assim, a que cada paróquia tivese a sua escola paroquial.


A sua visita a Canoinhas deu-se pouco depois de ter assumido a Diocese de Florianópolis e alguns anos antes da sua nomeação a Arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre, em 1912, da qual a Diocese de Florianópolis passou a ser sufragânea, desmembrando-se daquela do Rio de Janeiro.


Fixação de Franciscanos em Canoinhas e a reintensificação religiosa re-acionária


A situação da assistência religiosa por Franciscanos a partir de Curitibanos mostrava-se insustentável devido à distância entre as duas cidades de ca. de 300 km, o que impedia uma assistência regular. Como não pôde ser encontrado nenhum sacerdote secular para a localidade, o franciscano Pe. Menander Kamps OFM, então pároco em Curitibanos, continuou ainda por quatro anos a dar assistência aos católicos de Canoinhas. Êle estava em condições, porém, de ir apenas quatro vezes por ano a Canoinhas, apesar desta já ter sido elevada à paróquia, em 1912.


Nessas ocasiões visitava todas as capelas da nova paróquia, até que, em 1913, com permissão da direção da Província, transferiu-se definitivamente para o local, onde alugou uma casa modesta, fundando uma residência franciscana provisória.


A sua grande preocupação foi desde o início a de construir uma igreja de dimensões e de estilo dignos, na medida das possibilidades, marcando de forma representativa o novo espírito que se instalava, a restauração religiosa em meio secularizado. Através do seu grande empenho em coletar esmolas e doações, pôde criar em curto prazo de tempo novas capelas em diferentes distritos da paróquia.


Como o relato do Pe. Cletus Espey indica, a ação do Pe. Menander Kamps OFM - condicionado compreensivelmente pelo idioma e cultura - foi sobretudo dirigida aos colonos católicos que então se instalavam em regiões rurais. Essa ocupação de terras e povoamento colonial levou à revolta daqueles que tinham vivido nessas florestas da exploração das suas riquezas - mas sem a sua destruição - e que, sem títulos de propriedade, se viram desapossados por concessões governamentais à empresa madeireira e de colonização e à ferrovia.


O relato do Pe. Cletus Espey OFM testemunha a sua perspectiva dos acontecimentos, colocando-se ao lado dos colonos que viram as suas propriedades atacadas. Do seu texto depreende-se, também, que os revoltosos, apesar de sua profunda religiosidade, viam a ação dos missionários alemães como parte de um processo mais amplo de-florestador e colonizador que era a causa do estado miserável em que passaram a se encontrar.


„(...) vida eclesial parecia florescer por todos os lados, de modo que o P. Menander Kamps podia olhar com esperança o futuro. Nessa situação, porém, a revolta dos fanáticos destruiram em 1914 tudos o que o padre tinha construído com infinitos esforços e paciência. Todas as capelas da paróquia foram encineradas, a igreja paroquial severamente depredada, a cidade ela própria transformada em breve num campo de guerra, na qual militares e fanáticos lutavam pela sua posse. Somente no fim de 1915 situações de ordem foram restabelecidas. O P. Menander e o P. Solanus Schmitt, que veio para Canoinhas em 1917, trabalharam incansávelmente para sanar os danos maiores do fanatismo e edificar a população desesperada pela perda de seus bens e da morte de membros de família. Nesse época, os padres já haviam fundado uma casa própria nas proximidades da igreja e uma escola para a juventude, que até então crescera sem religião. O P. Menander assumiu o ensino e a administração da igreja paroquial, enquando que o seu coadjutor viajava por todas as capelas no interior.“ (op.cit. 99-100)


Já em 1917, porém, contavam com uma casa própria nas proximidades da igreja e uma escola. Nessa escola, as novas gerações continuaram a ser formadas pelo P. Menander, o religioso que tanto tinha sofrido com a revolta dos „fanáticos“.


O empenho educativo do P. Menander correspondia ao principal anelo de Dom J. B. Becker, então já Arcebispo de Porto Alegre. A atenção dirigida à escola em tradição jesuítica desse prelado teve assim a sua realização segundo o espírito franciscano. Já em 1921, conseguiu-se por fim que as atividades de ensino fossem assumidas por religiosas. Essas tomaram a si não apenas a escola paroquial como também passaram a dedicar-se à educação feminina.


Registros estatísticos da paróquia de Canoinhas considerados na obra de P. Cletus Espey demonstra o sucesso dos esforços dos Franciscanos em estreitar os laços da sociedade local com a Igreja. Se em 1914 tinha-se celebrado apenas 193 batizados, em 1925 o número elevara-se oara 1337; de 48 casamentos em 1914, registra-se 184 em 1925; de 888 confissões em 1914, nada menos do que 10748 (!) em 1915, de 10 primeiras comunhões, no ano do início da Guerra a  123 em 1925.



De ciclos de estudos da A.B.E. sob a direção de

Antonio Alexandre Bispo






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Indicação bibliográfica para citações e referências: Bispo, A.A. (Ed.). „ Canoinhas (SC). Ouro verde, madeireiras, colonização, justiça social e missão. Franciscanos alemães X „fanáticos“ na Guerra do Contestado. Contradições com posicionamentos atuais? Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 150/15 (2014:4). http://revista.brasil-europa.eu/150/Franciscanos_no_Contestado.html