Passados apagados - Antsiranana e Rio
ed. A.A.Bispo

Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

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Diego-Suarez. Foto A.A.Bispo 2015. Copyright

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Fotos A.A.Bispo 2015 ©Arquivo A.B.E..

 

154/5 (2015:2)





Passados apagados, ruínas de memória
Devastações naturais e destruições do homem
Construções militares em duas grandes baías do Atlântico e do Índico



Estudos internacionais pelos 450 anos do Rio de Janeiro - Programa Cultura/Natureza da A.B.E.


 

A cidade de Diégo-Suarez, no norte do Madagáscar, foi visitada no âmbito dos ciclos de estudos internacionais promovidos pela A.B.E. por motivo dos 450 anos do Rio de Janeiro.

É uma cidade que pela sua tradicional denominação, lembra navegantes e exploradores portugueses do século do Descobrimento do Brasil, que se situa em baía comparada pelas suas dimensões com a da Guanabara e que até mesmo tem um Pão de Açúcar como marco de sua paisagem. (Veja)

Entretanto, os estudos de paralelos e relações entre a cidade - e o Madagáscar em geral - e o Brasil não são fáceis. O estudo de conhecimentos é precário, embora muitos são os indícios da relevância de considerações relacionadas de ambas as nações para a compreensão de processos abrangentes no desenvolvimento de estudos culturais em dimensões globais.

Sobretudo os estudos coloniais e aqueles de interações e transformações culturais em geral ganhariam com a consideração relacionada a esfera atlântica com a do Índico.

As razões das dificuldades no desenvolvimento de estudos de relações e do suprimento de lacunas residem não só na insuficiência de fontes escritas, mas também na de testemunhos construídos. Muito do passado não foi conservado, deteriorou-se ou mesmo foi destruído. Apenas indicações pontuais, relitos e fragmentos possibilitam reconstruções e tentativas de reconhecimento de contextos e relações. Esse trabalho reconstrutivo já foi há muito comparado nos estudos luso e brasileiros com aquele arqueológico de recomposição de mosaicos a partir de poucas e dispersas pedras.(Veja) Essa situação corresponde também a ruínas na memória e a passados apagados.

Em ano que se comemoram os 450 anos do Rio de Janeiro, cumpre lembrar que a imagem que se tem da antiga capital do Brasil foi determinada pela fisionomia que adquiriu com a extraordinária reconfiguração por que passou no início do século XX e que exigiu a demolição de grande parte da cidade colonial.

Essa reurbanização incluiu decisivas modificações topográficas com o arrasamento de morros que tinham marcado há séculos a história da cidade. As dimensões dessas intervenções e da destruição da antiga cidade foram tais que chegaram a ser comparadas com aquelas de Roma com o incêndio de Nero. (Veja)

Esse apagamento do passado construído - também de monumentos históricos dos primeiros tempos da história do Rio - foi resultado de ação conjunta, sistemática e consciente de instâncias governamentais, com objetivos determinados, pragmáticos, políticos e de representação. Estes foram, fundamentados e justificados teoricamente em concepções evolucionistas do pensamento científico da época. (Veja)

Com essas demolições em grandes dimensões e a construção da resplandecente cidade criaram-se fatos que hoje ainda se fazem sentir. À vista, na vivência ou mesmo devido à imagem internalizada da cidade assim reconfigurada, aquele que procura estudar situações e desenvolvimentos anteriores encontra dificuldades em remontar-se ao passado. Essas dificuldades puderam ser constatadas em exercícios de leitura urbana conduzidos por ocasião de colóquios internacionais promovidos pela Academia Brasil-Europa nas últimas décadas. Percorrendo a cidade, o observador - sobretudo também o estrangeiro - apesar da existência de edifícios históricos, tem dificuldade em visualizar configurações espaciais e arquitetônicas que marcaram por séculos a cidade e as impressões de seus visitantes. Quem consegue ver, com os seus olhos internos, in loco, o Morro do Castelo ou o Morro do Senado?


As implicações dessas dificuldades de leitura do passado a partir do presente construído e da predominância da imagem da cidade reconfigurada à Belle Époche e em décadas que se seguiram são amplas. Elas favorecem a projeção anacrônica do presente no passado e obscurecem assim o reconhecimento e o estudo de processos desencadeados com a chegada dos europeus no século XVI.

Essa problemática foi tematizada no congresso internacional realizado no Rio de Janeiro pelos 500 anos do Descobrimento da América e da Conferência do Meio Ambiente, em 1992, dedicado a questões de fundamentos culturais. Em visita à Fortaleza Santa Cruz, em Niterói, considerou-se  as dificuldades que coloca uma imagem do Rio marcada pelo Corcovado, por samba, carnaval, futebol e praias para a compreensão do passado já distante dos primeiros tempos, determinado sobretudo pelas facilidades de abrigo protegido de navios, de facilidades de suprimento de água e víveres, de trato com indígenas, seguindo-se a necessidade de defesa contra inimigos internos e externos.

A partir dessas considerações, salientou-se a importância dos estudos de arquitetura militar dos fortes e fortalezas do Rio para a compreensão de fatores estratégicos de sua fundação e história dos primeiros séculos.

Em várias outras ocasiões voltou-se a considerar o significado dos estudos de arquitetura militar na história colonial, da expansão européia e em processos culturais em geral. Em alguns casos, como no forte do Rio Branco em Roraima (Veja) ou S. Joaquim no Guaporé, poucos vestígios restam das antigas construções.(Veja)

Em cotejo: o passado construído destruído do Madagáscar

O observador externo que chega ao Madagáscar encontra uma situação deplorável de patrimônio histórico arruinado, que poucos vestígios apresenta para a percepção empática de situações passadas.

Se a degradação ambiental com o desaparecimento de espécimes animais e vegetais dificulta reconstruções de uma antiga pujança desse quase-continente de patrimônio natural de remotas origens, a ausência ou o estado ruinoso de edificações e configurações urbanas coloca obstáculos para a leitura relacionada da ação construtiva do homem e de sua ação na transformação do meio ambiente.

Assim como relativamente ao Rio de Janeiro, também em Diégo-Suarez a atenção ao significado estratégico e naval dessa cidade portuária abrigada na sua baía poderia ser despertada pelas construções históricas de defesa e da presença militar do passado.


A consideração da função estratégica e do passado militar de Diégo-Suarez impõe-se não tanto pela sua história mais antiga, mas pelo fato de ter sido criado como vila militar e segundo critérios militares à época da colonização francesa em fins do século XIX. (Veja)

As relações entre a cidade de quartéis com as suas residências, hospital, depósitos e outros edifícios com a cidade civil, comercial e portuária, que apenas gradativamente alcançou maior autonomia, são sempre salientadas em estudos voltados à arquitetura local. Mesmo a cidade comercial, porém, teve como edifício mais representativo um Hotel da Marinha, que por décadas foi um dos mais famosos hotéis no mundo da navegação.

Tanto esse monumento como também a antiga vila militar encontram-se hoje em estado arruinado.

A ação devastadora de ciclones em Diégo-Suarez

Como principal razão da destruição dessas construções do passado de Diégo-Suarez aponta-se a ação devastadora de ciclones que frequentemente assolam a ilha. A história cultural do construído no decorrer de séculos através de suas ruínas relaciona-se aqui com a história de cataclismas naturais, um tema pouco considerado nos estudos de relações Cultura/Natureza. (Veja)

Compreensivelmente, assim como as erupções vulcânicas no Havaí (Veja) ou, na esfera do Índico em La Réunion, os ciclones surgem como marcos na história natural/cultural do Madagáscar, em particular de sua costa oriental e no norte da ilha.

A sua mais evidente dimensão cultural revela-se no fato de receberem nomes, segundo os quais continuam a ser lembrados por décadas, servindo como pontos de referência da memória. Os nomes são dados alfabeticamente pelos países insulares do Índico atingidos, sendo que o primeiro de cada estação recebe uma denominação com a letra A no início.

Tanto destruído Hotel da Marinha, como na cidade militar de Diégo-Suarez lembra-se na atualidade sobretudo do ciclone Kamisy, que assolou o norte do Madagáscar a 9 de abril de 1984.

Esse ciclone destruiu 80% das construções, praticamente todo o edificado no período colonial francês da cidade. Apagou ou deixou em ruínas todo um passado marcado pela presença da Marinha e dos legionários da França, dificultando hoje o estudo de expressões culturais marcadas pelo regime colonial.

Levou à morte 68 pessoas, derrubou casas, pontes, devastou o leprosário, causou inundações, a destruição de canais e o alagamento de campos de arroz que já tinham sido assolados por outros ciclones em 1982. Calcula-se que ca. de 7000 casas, 1270 escolas e 450 centros de saúde tenham sido destruídos. É considerado como o mais grave ciclone tropical que afetou a região desde 1911.

Seguiram-se vários outros ciclones que são lembrados na história cultural/natural do passado mais recente do Madagáscar, entre êles o ciclone Honorine em 1986.

O ciclone Cynthia, em 1991 deixou a lembrança de grandes alagamentos que mataram homens e animais e fizeram que povoados desaparecessem. O ciclone Debra no Canal do Moçambique foi causa de grandes pavores. Dos ciclones de 1993 recorda-se sobretudo aquele de nome Desilia, seguido pelo ciclone tropical intenso Géralda em 1994. Um dos mais fortes foi o Gafilo, em 2004, e, mais recentemente, o Giovanna, em 2012.

Recepção de calamidades no Exterior na história cultural em relações internacionais

O estudo histórico de processos econômicos, sociais e culturais do Madagáscar exige assim a consideração da história desses ciclones. Sob o ponto de vista de contextos globais, inclui a consideração da recepção desses ciclones no Exterior, dos socorres e auxílios recebidos, assim como das consequências desses apoios nas obras de reparação dos estragos.

O trabalho de cooperação nos estudos culturais inclui o levantamento dessas fontes da história da recepção das repetidas destruições causadas pelos ciclones do Madagáscar no Exterior, não apenas a serviço de reconstrução de decorrências como também no estudo de suas implicações e consequências.

Grande parte dessas fontes encontram-se em jornais e publicações de cunho de divulgação européias, hoje de difícil acesso, não existentes no Madagáscar, sendo a sua revelação em muitos casos produto de acaso ou resultado secundário de outras procuras. É aqui que se revela o significado da cooperação no levantamento de fontes referentes a contextos e decorrências internacionais.


Uma fonte esquecida da história de Diégo Suarez no arquivo da A.B.E.

Em visita a Diégo-Suarez, foi possível dar a conhecer uma fonte até agora ignorada dos primeiros anos da implantação da colonia, quando esta foi devastada por um ciclone, e que foi descoberta no âmbito de trabalhos euro-brasileiros.

Com os dados e ilustrações que transmite, é importante documento desses primeiros anos da história colonial francesa da cidade. (Et. Leroux, „Le Cyclone de Diégo-Suarez“, Le Journal de La Jeunesse: Nouveau Recueil Hebdomadaire Illustré, 1894, Premier Semestre, Paris: Hachette, 1894, 264-267)

Um dos interesses dessa fonte para a história da recepção cultural nas suas relações com a natureza reside no fato de ser publicada em periódico dedicado à juventude, ou seja, pelo cunho educativo na transmissão de informações.

Significativamente, o telegrama recebido em Paris com a notícia da catástrofe e com o pedido de auxílio é preparado com reflexões relativas aos problemas criados por conflitos e ocorrências de toda a ordem que acompanhavam a expansão colonial e traziam pesos para os países europeus, obrigando-os também a medidas de socorro.

Citando um provérbio popular - „quem tem terra, tem guerra“ -, o autor salientava as dificuldades que a França constatava com a sua política colonial.

À medida que o domínio de regiões extra-européia se ampliava nas diversas partes do globo, não havia quase semana, talvez até mesmo um dia sem que algum acontecimento viesse chamar a atenção ou despertar preocupações. Há alguns dias passara-se a tomada de Timbuctu, e o desastre, j´ reparado, de Dongoi; depois, foi Behanzin, o rei do Daomé, que por fim, por falta de recursos se rendera. Anunciava-se então que os chineses, aproveitando-se de querelas da França com a Inglaterra, tinham ocupado o estado-tampão do norte do Laos. Nessa série de dificuldades inseria-se o telegrama informava que um ciclone tinha devastado, quase que destruido a jovem e florescente colonia de Diégo-Suarez, no norte do Madagáscar.


Antsiranane, 9 de Fevereiro


Um formidável ciclone assolou-nos na noite do 4 ao 5 do corrente, tudo derrubando na sua passagem e abalando todas as obras que a preço de laboriosos efortes e privações sem número estávamos chegando a edificar. De todas as partes, numa extensão que estimamos de 1500 quilômetros quadrados, o cataclisma dispersou os animais, arruinou as plantações e devastou as aldeias.


A igreja, o hospital civil, a direção de interior em construção, as lojas e os escritórios da Compagnie des messageries maritimes, da Compagnie havraise peninsulaire, a prisão, os armazéns, as oficinas da artilharia, os depósitos da administração colonial, a casa das irmãs, as escolas, todas as construções do Cabo Diégo e dois terços das casas de Antsirane foram abatias e os materiais dispersados ao longe, em raio de muitos milhares de metros. A estimativa das perdas, no que concerne à cidade, pode elevar-se em primeira avaliação 500 000 francos.


Nada, porém, tinha feito prever essa catástrofe. Na noite do dia anterior o tempo era bonito e o barometro alto, nada anunciando de mal. à meia-noite, caiu de repente com mais de 30 milímetros. Essa enorme depressão pressageou a aproximação do meteoro. Começou com uma leve chuva. De repente, a duas horas da manhã, um vento terrível se elevou, tudo envolvendo nos seus poderosos turbilhões, ederrubando tudo o que lhe fazia resistência como que sob a força de uma descarga de artilharia. As estruturas das casas, os batentes, as peças de madeira de grande peso, eram levadas como fósforos e voavam como pássaros através dos ares em prodigiosa altura. Árvores enormes, desenraizadas pelo ciclone, se precipitavam como catapultas gigantescas através das ruas, com grande velocidade, batendo os seus galhos nas casas, das quais algumas, levantadas como uma só peça, iam se despedaçar a muitos metros de distância de sua posição original.


Nenhum ser humano teria podido nesse momento arriscar sair fora sem ser levado também, ou golpeado de morte pelos objetos de todo tipo que revolviam de todas as partes. Às cinco horas, fêz-se de repente uma calmaria. Alguns imprudentes arriscaram sair de seus refúgios, crendo que a tormenta terminara. Ignoravam que era o centro do ciclo que passava nesse momento sobre a cidade, e que a tempestada ia logo ressurgir, mas devastadora e mais terrível. Sob o primeiro choque, um número de navios ancorados no porta tinham sido atirados à costa sem esperança de receber auxílio daqueles que os rodeavam e que faziam todos os esforços do mundo em usar as suas máquinas e, apesar de suas âncoras, de não ter a mesma sorte.

Às seis horas, o vento retomou com mais intensidade do que nunca, vendo do norte (...) e acabando de revolver o que tinha escapado da primeira borrasca. (...) Tudo terminou às dez horas. Nenhuma expressão poderia pintar a cena de desolação que ofereceu-se a nossos olhos ao sairmos pela primeira vez. Famílias inteiras, sem trajes, sob a chuva caindo, olhando com lágrimas os restos do que tinha sido a sua moradia, enquanto que otros procuravam juntar alguns fragmentos de tábuas para criar um abrigo provisório. Por todo lado a consternação e o desespero, ao mesmo tempo que a miséria, e talvez a fome em breve.


Não saberíamos fazer um apelo mais vivo à caridade de nossa querida pátria para que nos venha ajudar de tantos males e infortúnios. É a última esperança da população absolutamente desencorajada e que não tem mais forças nem sobretudo meios necessários para reparar o desastre.“


Notícias de destruições no despertar de interesses por cidades e regiões


Esse artigo sobre o ciclone de Diégo-Suarez de 1894 oferece um exemplo do significado de fenômenos naturais destruidores para a história de processos culturais em relações internacionais.


O desesperado telegrama de pedido de ajuda recebido de Diégo-Suarez deu ensejo, nessa publicação, a um extenso tratamento da história e do desenvolvimento da colonia de Diégo-Suarez. Dados de outras publicações foram coligidos para esse texto, em particular do cientista natural que estivera há pouco no Madagáscar e que publicara um relato de suas observações na revista Le Tour du Monde („Une semaine à Diégo-Suarez: Madagáscar“, Le Tour du Monde LXV/21, 1893, 321 ss).


Sendo ilustrações de grande significado para o despertar de interesses de jovens leitores, o artigo inclui imagens que demonstram o desenvolvimento e o progresso da colonia militar e civil francesa no Madagáscar e que havia sido em grande parte destruida pelo ciclone.




Corroborando o lugar-comum de que „apenas uma má notícia é uma boa notícia“, foram muitas vezes divulgações de erupções vulcânicas, inundações, terremotos e ciclones que despertaram a atenção da opinião pública e de autoridades na Europa para regiões extra-européias. Deram muitas vezes ensejo a iniciativas de ajuda e de solidariedade, revelaram a necessidade de conhecimentos e estudos. Poder-se-ia, assim, conceber uma pesquisa cultural em relações globais não do construído, mas do destruído e do desaparecido, assim como de suas consequências.



Também para o demolido e o apagado conscientemente pela ação humana surge como merecedor de especial atenção dos estudos culturais. Este seria o caso do centro antigo do Rio de Janeiro, demolido pelas reconfigurações do início do século XX.


De ciclo de estudos da A.B.E.
sob a direção de

Antonio Alexandre Bispo




Todos os direitos reservados

Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A.(Ed.).„Passados apagados, ruínas de memória. Devastações naturais e destruições do homem- Construções militares em duas grandes baías do Atlântico e do Índico“.
Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 154/5(2015:02).http://revista.brasil-europa.eu/154/Passados_Antsiranana_e_Rio.html


Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2015 by ISMPS e.V.
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501


Academia Brasil-Europa
Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais (ND 1968)
Instituto de Estudos da Cultura Musical do Espaço de Língua Portuguesa (ISMPS 1985)
reconhecido de utilidade pública na República Federal da Alemanha

Editor: Professor Dr. A.A. Bispo, Universität zu Köln
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