A entrada do Espírito na consciência

ed. A.A.Bispo

Revista

BRASIL-EUROPA 158

Correspondência Euro-Brasileira©

 

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N° 158/17 (2015:6)






A entrada do espírito na consciência
memória, mimicri, impressão e criação de imagens condutoras




 

Na situação atual do mundo marcada por atos de terror, mortes, sangue, mêdo, guerras, exílio, destruições de países e abalos desestabilizadores causados por  ideologia de fundamentação religiosa, torna-se oportuno recapitular alguns aspectos fundamentais dos estudos e processos culturais que vêm sendo desenvolvidos nas últimas décadas que dizem respeito às relações entre as tensões entre uma esfera guiada por idéias, ideologias e imagens e aquela dos sentimentos e emoções no homem e na sociedade.


A falta de sentimentos daqueles que praticam atos de violência, crimes guiados por convicções cegas, que chega a suplantar instintos de auto-preservação, surge como expressão de um processo desumanizador. Justamente o Ocidente, que tanto se orgulha das suas conquistas do espírito, da razão, do progresso das idéias e dos conhecimentos, da fria tecnologia e de interesses econômicos, surge nesta situação paradoxalmente como paladino de um processo humanizador marcado pelo coração.


Trata-se aqui de um complexo temático de natureza antropológico-cultural, psicológica, filosófica, cultural e teológica que, pelo seu significado fundamental, marcou debates, estudos e reflexões desde o início do programa euro-brasileiro na Europa, em 1974/75.


Dizendo respeito às relações espírito/alma, constituiram preocupação central de estudos culturais desenvolvidos em cooperação com pensadores e instâncias filosófico-teológicas, de história das religiões, de espiritualidade e de antropologia conduzida em instituições eclesiásticas.


Reflexões e estudos de relações espírito/alma marcaram desde 1977 os trabalhos de instituto de pesquisas etnomusicológicas da organização pontifícia de música sacra junto à abadia beneditina de Maria Laach na Alemanha e em universidades romanas.


Os trabalhos músico-antropológicos desenvolvidos nesse instituto, por serem conduzidos sob orientação brasileira, deram particular atenção a concepções e a correntes de pensamento particularmente relacionadas com o Brasil e a América Latina em geral. Mesmo nos casos que não se inscrevessem na história específica do pensamento teológico e eclesiástico, a abertura à ciência então preconizada possibilitou  e exigiu a consideração de aproximações e conhecimentos de pensadores da história das idéias nas suas relações entre ciências naturais e filosofia.


Roma. Foto A.A.Bispoi 2014
Este foi o caso do conde Hermann Keyserling (1880-1946), pensador que se dedicou de forma particular às relações entre uma ordem do espírito e uma ordem emocional no indivíduo e na sociedade, e a assim de espírito e alma nas suas „Meditações Sulamericanas“. (Graf Hermann Keyserling, Südamerikanische Meditationen, 2a. ed., Stuttgart Berlin 1933 (1a. ed. 1932).


Embora esquecido e pouco considerado na filosofia institucionalizaa universitariamente, a consideração de seu pensamento e reflexões tornou-se necessária e importante, uma vez que condizem com resultados da pesquisa empírica de tradições culturais vivas em contextos religiosos, em particular católicos da América Latina, e de análises de sua linguagem de imagens.


Essa concordância entre as colocações de Keyserling e os fatos constatáveis e analisáveis através da observação empírica em expressões tradicionais de culto - sobretudo hiperdúlico e dúlico -, assim como de folguedos de festas do ano religioso explica-se pelo fato do filósofo partir do relato bíblico da Criação nas suas meditações sobre processos psíquico-espirituais no indivíduo e nos povos.


Com isso, as bases e os princípios condutores do suas meditações vieram de encontro aos fundamentos de representações vivas em formas de culto e ações lúdicas da tradição católica. A sua obra adquire, assim, significado particularmente relevante para o aguçamento da percepção em observações de campo, para a leitura da linguagem visual das representações, inserindo as reflexões em correntes do pensamento científico e filosófico e conferindo-lhes assim profundidade. Reciprocamente, os estudos empíricos ou aqueles conduzidos sob outras perspectivas permitem a diferenciação de várias de suas colocações, que exigem, em muitos casos, necessária atualização, sobretudo na sua forma de expressão, no estilo e vocabulário.


Apesar de partir da Genesis, a leitura do relato bíblico de Keyserling diferencia-se fundamentalmente não só daquela literal, superficial e não-inteligente do texto. A diferença de sua leitura reside sobretudo no fato de partir de uma perspectiva da criatura, do criado, da natureza viva, considerando as relações espírito/alma como fenômenos não-metafísicos, mas estreitamente vinculados ao orgânico ou fisiológico.


Com essa aproximação, própria da história dos debates evolutivos da história das ciências do século XIX, (Veja) vem de encontro a antigas formas de ver e entender dos primeiros séculos da transformação cristã da Antiguidade, transmitidas através dos tempos em representações tradicionais.


A questão do princípio e da memória - visões retroativas a partir da luz


A leitura do relato da Criação a partir da criatura é de natureza antropológica no sentido espiritual-psicológica pelo fato de compreender as decorrências como processos internos ao homem. Ela diz respeito à vida, que se manifesta no mundo exterior com a vegetação no terceiro dia da Criação, de modo que é desse dia que parte a leitura de H. Keyserling. Neste sentido, o filósofo teuto-báltico inscreveu-se em tradição do pensamento representada na Alemanha por outros vultos de renome da história das idéias, podendo-se lembrar de F. Schiller (1759-1805) na sua „Educação Estética“. (Veja)


Ainda que partindo do terceiro dia, as raízes das decorrências nele relatadas encontram-se no primeiro dia, nas trevas onde se fêz a luz. O relato bíblico, porém, começa antes desse primeiro dia, uma questão com a qual se ocuparam doutores da Igreja dos primeiros séculos em obras sobre a „obra dos seis dias“.


Keyserling volta a tratar dessa questão dos antecedentes ao surgimento da luz a partir de conhecimentos que diz serem resultado de sua vivência na América do Sul.


Segundo as suas  palavras, teria compreendido o sentido das palavras da Gênese „e a terra era sem forma e vazia“ ao viajar pela costa chilena, onde o deserto de pedras é desconsolador. Nessa paisagem desolada, vazia e sem forma, compenetrou-se da impossibilidade de lembranças precisas de situações e decorrências de inícios primordiais.


Reconheceu que o relato da Criação diz respeito, em linguagem mítica, ao começo da memória. Por isso, a Criação inicia-se com a ordem „faça-se a luz“. Antes já havia muito, talvez desde sempre. Tudo era escuro e cego, pois em trevas não há memória. Já a via existia, só que não se colocavam questões.


O filósofo salienta que a questão do princípio, da causa prima, apenas pode ser colocada no momento em que se fêz luz. Essa luz deve ser compreendida como luz no interior do homem. Não era a luz o sol, pois este, - como a lua -, foi criado posteriormente, no quarto dia do relato bíblico. Era a luz interna, espiritual, que, de si, da sua própria potência, cria imagens.


A consciência precedente à luz que possibilita a criação de imagens


As primeiras imagens foram as da memória. Para Keyserling, a história da Criação não começou com o despertar do consciente. Já antes havia consciente na razão rudimentar da afecção subjetiva. A consciência não é originalmente e necessariamente relacionada com a concepção de luz. Sentimentos e sensações são cegos, a dor é  obtusa, o prazer não tem luminosidades. O que parece ser constante e coeso na vivência primordial nada mais significa nessa colocação de Keyserling do que direta afecção de acontecimentos.


Como tratado em outros contextos, essa vida primordial era marcada por gana e pela receptividade, pela hipersensibilidade que hoje ainda predominaria na América do Sul. (Veja)


Keyserling considera que toda a vida determinada pela gana e delicadeza, assim como toda a ordem emocional pode ter correspondência com o vivenciado e ser, ao mesmo tempo, sem qualquer luminosidade. O que parece ser recordação na experiência primordial, é apenas o que a ciência chama de Mneme, e que é próprio de mortos.


Utilizando-se de uma comparação com a gravação musical, o filósofo expõe a sua concepção de memória como mecanismo repetitivo do tipo de um disco ou de exercícios. Lembra que

pessoas cuja vida tem muitas repetições possuem menor memória. Só o contexto geral na imagem é iluminado. Não se colocam questões. Por isso, a Criação não começou com a consciência, mas sim com a memória.


Para Keyserling, cosmogonias não nasceram da questão da origem. Esta questão é colocada já pela razão amadurecida do homem. A curiosidade, que nasce com a iluminação de desejos, satisfaz-se com uma pequena iluminação. O primeiro „Por que?“ foi nada mais do que um „Por que?“ de crianças: estas perguntam por diversão e não se satisfazem, pois sempre querem brincar com novas questões. Antes, porém de questões de curiosidade, houve a memória primordial. 


Memória primordial - noite anterior ao dia, o dormir precede o acordar


Assim, o filósofo estabelece um preceito fundamental para a compreensão de suas reflexões e também para o entendimento de antigas concepções da Antiguidade, da Gnosis e de tradições vivas do patrimônio cultural cristão: a noite da Criação foi anterior ao dia da Criação e o dormir antes do acordar. Ninguém pode dizer aonde e quando o vivo distinguiu-se exatamente do não vivo. A partir do sentimento, o limite entre a experiência possível e a real é difícil e ser determinado, nunca podendo-se estabelecer se o aparentemente morto não tem sentimentos.


O ponto de partida da leitura a partir do surgimento da vida no revestimento vegetal da terra leva à consideração do seu crescimento a partir de suas raízes. Para Keyserling, esse desenvolvimento corresponderia ao vegetativo na natureza humana, levando esta a atenção à proté Hyle.


Dessa pré-história, porém, não há lembrança, e assim nenhum mito da Criação. Todo o mito da Criação diz respeito ao momento no qual deu-se a entrada - o „arrombo“ (al. Einbruch) - do espírito. Com essa entrada, vê-se as diferenças de ser do existente. Com êle entra a força da imaginação como força transformatória no mundo. O ver físico  une-se com o ver espiritual e a cegueira primordial da vida é superada.


Cegueira - o ver e não enxergar da criatura antes da entrada do espirito


Essa questão do ver e não enxergar, da cegueira nesse estado primordial adquire especial relevância nas meditações de Keyserling . Elas correspondem às representações do não-ver em práticas tradicionais de culto, onde coberturas de cabeça e franjas encobrem olhos de personificações de potências do interior do homem.


Como Keyserling salienta, no início havia apenas olhos, mas não aquele que enxerga. Só com a chegada da força da imaginação é que fêz-se o mundo como vivenciado pelo homem pensante. É a partir daí que se colocam questões. Agora passa-se a exigir o entendimento de contextos, pressupondo a sua existência, assim como pergunta-se a respeito de causas e finalidades.


O surgir da luz interna é, sob a perspectiva da terra, uma entrada poderosa e violenta. O filósofo não se cansa em salientar essa violentação, que chega a afirmar ter sido a maior de todas as catástrofes naturais. Ela correspondeu ao relato bíblico do „Espírito passava sobre as águas“, visto porém da perspectiva do recipiente, segundo Keyserling o tecido negro da vida primordial de gana.


Nessa violenta entrada, a vida primordial da cegueira é apenas primitivamente iluminada. Dela nasce, porém, um produto próprio ou „filho“ e que é aquele que representa o mais próprio do homem. A primeira capacidade de criação de imagens não se manifesta primeiramente de forma voluntária e em decisão da vontade, mas sim com figuras que surgem como se fossem concretas realidades. Primeiramente, o espírito apenas consegue responder e seguir.


Rebento e reentrada - incesto original


Keyserling fala de uma espécie de reentrada. Toda a força criadora é fraca perantes as forças e as leis da matéria. Assim, a consciência de si primitiva é estreitamente relacionada com a visão que os outros têm de uma pessoa.


A primeira originalidade dá-se quando o homem procura provar a sua individualidade fazendo algo um pouco diferente daquele de um mestre. Assim, o primeiro ato criador próprio se manifesta no conjunto do corpo de mecanismos repetitivos mnemônicos.


A primeira lembrança parece desaparecer com a impressão externa, apesar de não haver pontes entre a imagem e a impressão, ainda que pareça que aquela seja por esta alimentada. O primeiro produto ou rebento de uma contemplação interna própria não foi uma cópia do externo, mas uma imagem precedente.


Keyserling procura elucidar essas complexas relações do processo criador entre imagem e impressão no homem através da discussão estético-artística que preocupava a sua época: a da pintura acadêmica e mesmo impressionista, e a expressionista. Lembra que ainda havia pintores que dependiam de um modêlo, outros criavam apenas a partir de dentro.


O espelho como sinal de uma função especular do consciente


Outra colocação de Keyserling que surge como relevante para a compreensão de linguagem visual em atributos de representações tradicionais diz respeito ao espelho, à função especular do consciente. Como experiência determinada, cada imagem é um fenômeno refletivo. O externo e o interno se tocam e se fundem no espelho do consciente, e ambos determinam a experiência primordial, sendo difícil e se reconhecer o que é pré-figura e o que é cópia.


Fundamental no tratamento da „entrada do Espírito“ de Keyserling é, portanto, a consideração de que no início havia trevas, cegueira e falta de coesão, e de que nela entrou a luz interna vinda de outra esfera - a da ordem do espírito - , o que dela resultou, como produto, a capacidade de contemplação e imagens internas.


As imagens-arquetipos não eram primordiais, mas seriam os primeiros produtos da iluminação espiritual do primordial que, em si, é escuro e cego. Essas imagens refletem de início a gana iluminada, que foi nessa fase primordial apenas iluminada, não transformada. Sendo a vida de gana governada por outras leis do que a do espírito, pode-se entender, segundo Keyserling, a estranheza, o absurdo e o fantástico das imagens iniciais.


Uma dessas singulares imagens é aquela que reflete a serpentuosidade da vida primordial de gana, como tratada por Keyserling nas suas meditações sobre o „sangue frio“ e a reptibilidade do homem, cujo principal exemplo seria o sulamericano. Refletindo de início a gana iluminada, o produto da entrada do espírito, dela nascido e que nela reentra pode ser visto assim numa imagem-arquetipo de serpente ou cobra.


A tendência à imitação, à cópia e a falta de originalidade


Como as suas reflexões de Keyserling sobre a entrada do Espírito nas trevas iniciais e o início da memória foram impulsionadas pela vivência na América do Sul, compreende-se que tenha interpretado suas observações e experiências à luz desses conhecimentos.


Em muitos pontos de suas meditações menciona características da homem e da sociedade sulamericana que correspondem àquelas de uma situação primordial das trevas nas quais penetrou o espírito, sendo apenas inicialmente iluminadas, não transformadas.


Esse fato seria segundo êle explicável pelo fato de serem os países sulamericanos produtos de imigrações, e povos teriam tanto mais disposição para imigrar quanto mais próximos se encontrassem da cegueira primordial. Esses indivíduos e povos seriam também mais conservadores de memória, o que explicaria a permanência acentuada de antigas tradições européias no continente.


Esse estado primordial no desenvolvimento interno do homem e da sociedade revela-se, segundo Keyserling sobretudo na tendência à imitação na América do Sul. Por todo lado e em todas as esferas encontravam-se imitações e cópias, apresentadas e julgadas pelos sulamericanos como criações próprias, na realidade, porém, apropriações.


O impulso de apropriação porém, de posse, era fundamentalmente da vida primordial de gana, sendo particularmente acentuada nas mulheres.


Na América do Sul, a consciência própria muito dependia das aparências, daquilo que os outros pensam ou da imagem que se tem de uma pessoa. A imitatividade do sulamericano era para Keyserling tão grande quanto a sua falta de capacidade de criação de imagens originais.


A América do Sul ainda na fase onde as imagens não eram criadas em ato próprio de livre vontade, mas sim onde a luz interna levava a figurações que eram tomadas como concreta realidade, como próprias, mas que apenas refletiam o apropriado. Ainda não se observava o predomínio da capacidade de criação de uma imagem precedente, não cópia. Nesse estágio, o que a gana iluminada acreditava ser criação própria era expressão de mecanismos repetitivos de natureza mnemônica.


Relações com a mitologia greco-romana, Gnosis e hagiografia nos estudos euro-brasileiros


As meditações de Keyserling sobre a entrada do espírito, considerada a partir do meio receptivo, o surgimento inicial da luz, do estado primário da imaginação, da criação própria de imagens e da transformação espiritualizadora da ordem emocional foram consideradas no programa de estudos euro-brasileiros iniciado em 1974/75 na Alemanha sob diferentes aspectos, salientando-se as suas referências com a filosofia da natureza, com a antiga mitologia, com a Gnosis e as tradições cristãs.


As concepções filosófico-naturais foram necessariamente consideradas nas suas relações com o ciclo do ano do hemisfério norte. As trevas da esfera de gana cega onde despontou a luz corresponde á época mais escura do ano, àquela de fim de outono, antecedente ao solstício de inverno, sendo antecedida por aquela onde se deu a entrada do espírito.


A manifestação da luz na espiritualização da alma corresponde à época de fins do inverno, precedente ao equinócio da primavera. Tratam-se assim de meses e signos do Zodíaco relacionados com a água.


Nos estudos mitológicos, as atenções foram dirigidas a Poseidon/Netuno, divindade que domina as águas, representado significativamente como conduzindo seres aquáticos e os seus cavalos às alturas, êle próprio subindo ao Olimpo.


Nos fragmentos gnósticos, as colocações de Keyserling correspondem ao Naas, que chegou a dar o seu nome a uma das escolas, a dos Naassenos, um filho das profundezas que, já tendo dado vida à vegetação, deu origem ao Homem, um ser em forma de serpente que, elevando-se, retorna em círculo reentrando na alma e fundamentando assim o movimento circular ou giratório do mundo.


Segundo essa corrente gnóstica, seria nesse ser que, com a encarnação do Logos, deu-se a redenção. Essas concepções foram estudadas nas suas similaridades com aquelas de fontes apócrifas ou transmitidas nas tradições populares, em particular relativas a S. Bartolomeu. Essas tradições, alvo de vários estudos de Etnografia e Folclore, em Portugal e no Brasil, podem ser elucidadas em grande parte pela interpretação etimológica do próprio nome Bartolomeu considerado nas antigas fontes e que significa „o filho levantado das águas é o filho a mim levantado“.


De ciclos de estudos da A.B.E.
sob a direção de
Antonio Alexandre Bispo



Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A..“ A entrada do espírito na consciência. memória, mimicri, impressão e criação de imagens condutoras“
. Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 158/17  (2015:06). http://revista.brasil-europa.eu/158/Entrada_do_espirito.html


Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2015 by ISMPS e.V.
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501


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