Música sacra em Florença e o Brasil

ed. A.A.Bispo

Revista

BRASIL-EUROPA 159/6

Correspondência Euro-Brasileira©

 

_________________________________________________________________________________________________________________________________


Índice da edição     Índice geral     Portal Brasil-Europa     Academia     Contato     Convite     Impressum     Editor     Estatística     Atualidades

_________________________________________________________________________________________________________________________________

N° 159/6 (2016:1)





A música sacra em Florença e o Brasil

Imagens e aspectos de quatro décadas de estudos euro-brasileiros II

                                                                         

200 anos de Gioacchino Maglioni (1814-1888) e 150 anos do órgão F.lli Serassi di S. Lorenzo (1864)


 

Por motivo da passagem dos 150 anos de Florença como capital do Reino da Itália (1865-2015), torna-se oportuno recapitular e retomar alguns trabalhos euro-brasileiros relativos a Florença realizados nas últimas décadas. Entre eles, aqueles referentes à música sacra desempenham papel relevante.

Florença é de extraordinária importância na História da Arte e da Música nas suas diferentes épocas e aspectos, sendo o seu monumental patrimônio - em particular aquele de suas igrejas e da arte sacra - objeto imprescindível de estudos histórico-artísticos e musicais não só na Europa, como também em países extra-europeus, incluindo-se aqui o Brasil. Foi, assim constantemente tratado em respectivos cursos em escolas de Belas-Artes, de Arquitetura, em conservatórios e em publicações.

A história da música sacra do Brasil nas suas relações com aquela de Florença foi um dos principais objetos de estudos do programa euro-brasileiro iniciado na Alemanha na primeira metade da década de 70. (Veja) A principal razão desse interesse residiu no fato de um dos nomes da história da música sacra no Brasil, Henrique Oswald (1852-1931), ter-se formado e atuado em Florença, onde estudou órgão.

Florença continua hoje a ser importante centro de prática e estudos sacro-musicais, salientando-se as atividades do Instituto Diocesano de Música Sacra.

Pelas comemorações de 2015, lançou-se um CD com obras para órgão de compositores a história musical de Florença, algumas das quais a partir de fontes conservadas no arquivo da catedral. Nessas produções, trouxe-se à lembrança o valor dos dois órgãos existentes na basílica de San Lorenzo, o órgão construido por F.lli Serassi, em 1864, monumental, com 60 registros e três teclados, e um órgão mais antigo, renascentista da metade do século XV, ampliado nos séculos XVI e XVIII.

Cumpre, porém, trazer à lembrança que não só compositores que ali atuaram merecem atenção, mas sim aqueles estrangeiros que em Florença receberam impulsos para a sua atuação internacional, assim como a influência indireta exercida pela música sacra na Toscana em outros contextos, também no Brasil.

Florença nos estudos de música sacra referenciados segundo o Brasil

Os estudos histórico-musicais relativos a Florença no âmbito do programa euro-brasileiro foram desenvolvidos a partir de 1975 no Musikwissenschaftliches Institut da Universidade de Colonia. Principais personalidades envolvidas nos trabalhos foram os musicólogos Karl Gustav Fellerer (1902-1984), especialista em música nas relações Alemanha-Itália.

Uma viagem de estudos e trabalhos de pesquisas realizados em Florença, em 1975, procuraram levantar fontes e estudar in loco o contexto de formação do compositor. Apresentaram-se, em em Colonia, algumas obras de Henrique Oswald.

Em 1976, com o simpósio internacional realizado pela organização pontifícia de música sacra em Roma, tornaram-se particularmente atuais questões relativas ao patrimônio sacro-musical europeu nas suas relações com a renovação litúrgica pós-conciliar nos países extra-europeus.

Nesse contexto, constatava-se a tendência de musicólogos e teólogos em utilizar-se de critérios diferentes na análise e nas propostas relativas à Europa e ao mundo extra-europeu, o que surgia como inaceitável sob a perspectiva do programa euro-brasileiro dirigido à análise de processos culturais.

Procurava-se por um lado manter o "tesouro sacro-musical" europeu na sua continuidade de criação e prática pré-conciliar fundamentada na legislação musical das décadas posteriores ao Motu Proprio de Pio X, por outro, porém, de concentrar o empenho "inculturativo" aos países extra-europeus.

Procurou-se, neste sentido, mostrar a impropriedade de tais modos de pensar, pois, com isso, interrompia-se processos históricos e desvalorizava-se repertórios e a obra de compositores em países fora da Europa, que passavam a ser considerados como ultrapassados, não só como pré-conciliares, mas sim como expressão de transplantação cultural européia para contextos extra-europeus. Esses anelos levavam a uma retomada reintensificada de concepções nacionalistas na música, afastando a música sacra ainda mais dos desenvolvimentos estético-musicais contemporâneos.

Um exemplo dos múltiplos problemas que se colocavam nessa situação de dicotomia de critérios era o de Henrique Oswald. A sua obra sacra mais conhecida remontava à época da implantação dos princípios normativos do Motu Proprio de Pio X, quando o compositor inseriu-se no movimento restaurador no Brasil, explicável pela sua admiração pelo Cardel Arcoverde (1850-1930) e pela sua proximidade a Alberto Nepomuceno (1864-1920) e dos Franciscanos de Petrópolis.

Se o compositor, ainda que respeitado, tinha sido criticado pela sua internacionalidade por representantes da ideologia estética do nacionalismo dos anos 20 e 30 no Brasil, a sua obra sacra passou, no período pós-conciliar dos anos 60 e 70, a representar uma situação pré-conciliar vista como ultrapassada.

Era porém justo considerar Henrique Oswald apenas da perspectiva brasileira ou extra-européia em geral? Não fora êle filho de europeus, de suíço ou teuto-suíço e mãe italiana, de formação em Florença e vinculado durante toda a sua vida a centros culturais europeus, em particular com Paris? 

A apresentação de composições sacras de Henrique Oswald à época dos trabalhos iniciais do Instituto de Pesquisas da organização pontifícia de música sacra na Abadia de Maria Laach, em 1977, procurou demonstrar a qualidade estético-musical de sua obra, lembrando que também ela fazia parte de um patrimônio a ser conservado e cultivado.

Em consequência, Henrique Oswald foi considerado nos trabalhos voltados à recepção musical no Brasil e, juntamente com outros representantes do movimento litúrgico-musical restaurador no espírito do Motu Proprio, em sessão do Simpósio Internacional "Música Sacra e Cultura Brasileira", em 1981. Obras suas foram executadas pelo organista Angelo Camin em missa celebrada por representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil na capela da Faculdade de Música Santa Marcelina, em São Paulo. (Veja)


Diferenciações no estudo do movimento de restauração sacro-musical

Apesar de tendências comuns, o movimento de restauração sacro-musical do século XIX que preparou o Motu Proprio de 1903 como o seu documento máximo foi marcado por diferentes pesos e formas de expressão nos diferentes centros de cultivo da música sacra na Europa e nas suas repercussões em países extra-europeus.

Os estudos desse movimento, porém, devido à importância do Cecilianismo alemão, dos grandes centros da restauração litúrgico-musical, em particular de Ratisbona/Regensburg, assim como do mais intenso desenvolvimento dos estudos musicológicos na Alemanha, foram e são por demais marcados pela perspectiva alemã.

Por mais decisiva que tenha sido o papel de teólogos e músicos alemães e por mais intensas tenham sido as interações internacionais, não se pode esquecer os anelos e os nomes do pensamento e da criação sacro-musical nos países latinos, em particular na França e na Itália.

A extensão do movimento restaurador no Brasil não se deu exclusivamente a partir de religiosos alemães e de brasileiros que se orientaram segundo desenvolvimentos alemães, mas também através dos grandes centros de formação e cultivo da música litúrgica em outros países europeus.

Torna-se necessário, assim, analisar mais pormenorizadamente as respectivas situações em rêdes de músicos, teólogos e na prática sacro-musical nos vários centros do século XIX, e, neste sentido, a consideração da música sacra em Florença surge como indispensável.

Luigi Cherubini (1760-1842) e elos de Florença com a esfera de língua alemã

Nos estudos relacionados com Florença do século XIX no âmbito do programa euro-brasileiro, Karl Gustav Fellerer repetidamente acentuou que dever-se-ia sempre partir do compositor Luigi Cherubini como o mais destacado internacionalmente dos músicos florentinos na passagem da antiga ordem pré-revolucionária aos anos da Restauração na França.

Tendo obtido a sua formação na tradição sacro-musical familiar através do seu pai, Cherubini foi cantor no Batistério fiorentino, passando a compor peças religiosas já quando criança e jovem.

Cherubini tornou-se nada menos do que o sucessor de Joseph Haydn (1732-1809)  como mestre-de-capela do Princípe Esterházy quando em Paris, em 1810. Em honra a este soberano, Cherubini escreveu uma grande Messe solenelle per il Principe Esterházy em re-menor, em 1811. Neste sentido, insere-se em tradição haydniana da vida musical ao qual também pertenceu Sigismund von Neukomm (1778-1858) (Veja), o discípulo de Haydn que atuou no Brasil, compositor de missa em honra a Francisco I da Áustria (1768-1835), criada por ordem da Arquiduquesa Leopoldina (1797-1826), que seria a primeira imperatriz do Brasil. (Cf. A.A.Bispo, "Die Missa Solemnis sub titulo Sancti Francisci von Sigismund Ritter von Neukomm (1820)", Leichlinger Musikforum 3,1984, 21-78).

Mais do que a criação operística ou de câmara, Cherubini dedicou-se intensamente à música sacra. A sua obra compreende várias missas, duas composições para o Requiem, e várias outras obras menores que alcançaram grande difusão. Assim como Neukomm, Cherubini foi um músico da Restauração, sendo nomeado a superintendente da música real na restaurada dinastia de Luís XVIII (1755-1824) após o Congresso de Viena, passando a atuar como importante professor de composição.

Significativo foi, assim, o fato de ter escrito em 1816 um Requiem em memória a Luís XVI (1754-1793), executado durante a Revolução Francesa, aproximando-se também aqui de Sigismund von Neukomm, o autor do Te Deum pelo Congresso de Viena. Assim como Neukomm, também Cherubini manteve estreitos contatos com a Inglaterra.

Na mencionada produção realizada em Florença para as comemorações de 2015, Cherubini foi relembrado com a execução de uma Sonata per l’organo a cilindro.

Giovanni Pacini (1796-1867) e a revalorização de repertórios


A atenção despertada no Brasil para a necessidade de uma consideração mais adequada de desenvolvimentos que levaram à muito criticada teatralização da música sacra e consequentemente a uma perda de sacralidade exigiu que também se passasse a procurar situações correspondentes nos centros europeus. Este intento foi uma das preocupações principais de fins da década de 60 e início da de 70 no Brasil e importnte motivo do início do programa euro-brasileiro na Alemanha em 1974. (
Veja)

Uma orientação dirigida a processos culturais não poderia continuar a orientar-se anacronicamente segundo valorizações e desvalorizações estético-teológicas de cunho normativo posteriores.

As relações entre a ópera e a música de igreja foram lembradas, na mencionada gravação do ano comemorativo de Florença de 2015, através da execução de uma Elevazione de Vincenzo Bellini (1801-1835).

No caso de Florença,  lembrou-se sobretudo de Giovanni Pacini, compositor não só de grande número de óperas e peças teatrais com música, mas também de música sacra, tendo composto um elevado número de oratórios e missas.

Na consideração deste compositor, cujas obras são marcadas pela tradição do bel canto e do uso virtuosístico da voz em árias, deve-se atentar a uma proximidade a Gaetano Donizetti (1797-1848). Um dos professores de H. Oswald em Florença, o pianista H. Ketten (1848-1883), fora sucessor de Giuseppe Donizetti (1788-1856), - o irmão do grande compositor - como mestre-de-capela em Istambul. (Veja) A geração donizettiana - e no caso também Pacini - pertencia assim àquela anterior à época de formação de Henrique Oswald, representativa de um passado em superação.

Pacini foi diretor do Istituto Musicale, fundado em 1849, hoje denominado de Cherubini. Esse instituto remontava à seção de música da Academia de Belas Artes criada pelo Grão-Duque Leopoldo da Toscana (1765-1791), em 1784.

Luigi Ferdinando Casamorata (1807-1881) e seus elos com Würzburg

Luigi Ferdinando Casamorata foi o fundador do Istituto Musicale, instituição, que desde 1860 passou a ser o Regio Istituto Musicale di Firenze, presidindo-a até a sua morte. Casamorata, obteve formação musical na Alemanha, mantendo-se o seu nome sempre vivo na musicologia por ter contríbuido ao suplemento da Biographie universelle des musiciens de F.-J. Fétis (1784-1871).

Como Karl Gustav Fellerer repetidamente salientou em encontros no âmbito do programa euro-brasileiro, esse compositor nasceu em Würzburg, cidade para a qual viera o seu pai quando do exílio do Grão-Duque Ferdinando III da Toscana (1769-1824) à época napoleônica.

Demonstrando talento já muito jovem, tornou-se discípulo de J.Franz Joseph Fröhlich (1780-1862), membro da capela da Côrte do Príncipe-Bispo de Würzburg desde 1797, fundador do Collegium Musicum local, transformado em instituição pública agregada à universidade em 1804, na qual Fröhlich exercia o ministério de professor de arte nusical e Estética, mais tarde de Pedagogia e Didática.

Casamorata inscrevia-se assim na corrente político-cultural restaurativa, que procurava orientar-se no passado mais remoto, e transmitiu ao instituto de Florença os impulsos recebidos da prática musical e educativa alemã de F. J. Fröhlich.

De Würzburg, Casamorata retornou com a Côrte a Florença, em 1814, dando continuidade a seus estudos com Luigi Pelleschi (1769-1832) na Academia de Belas Artes, atuando na igreja da Sanctissima Annunziata e compondo grande número de obras religiosas.

Casamorata distingue-se como personalidade marcada por uma vasta cultura e múltiplos interesses, o que se manifestou em atividades das mais diversas. Estudou na Universidade de Siena, graduando-se em jurisprudência, em 1828. Distinguiu-se como compositor e publicista, editando a Gazzetta musicale di Firenze. Sempre estreitamente vinculado à Academia de Belas Artes, foi dela sócio honorário e mestre-de-capela a partir de 1841. Também atuou na guarda civil, como tenente e major. assim como periodista político em jornais. Em 1859, foi eleito a conselheiro municipal de Florença e encarregado da reorganização as escolas musicais juntamente com A. Basevi e A. Biagi. Como citado, fundou, em 1862, o instituto Musical de Florença - Conservatorio L. Cherubini - do qual foi nomeado presidente. Foi colecionador de instrumentos, constituindo o seu acervo base do museu de instrumentos por êle criado.

Como compositor, para além de obras teatrais, cantatas e representações de dança, compôs grande número de missas para coro e orquestra, outras com acompanhamento de órgão, além de ofertórios, graduais, peças para o Benedictus, salmos e motetos.

O seu interesse pela música antiga levou a estudos que possibilitavam a transcrição de antigos manuscritos, trazendo á luz o tratado teórico Utriusque Musices Epitome, além de descobrir o Codice Laurenziano com composições da Ars Nova italiana e publicar estudos sobre notação. Pôde assim, contribuir á revalorização da música do passado. Concomitantemente, o seu interesse histórico abrangeu o estudo de trajes teatrais para a realização adequada de óperas do passado. Empenhou-se na didática teatral, fundando um teatro-escola ou teatro ginasial.

Com a sua formação pedagógica e didática remontante a Fröhlich, dedicou-se a questões de ensino.Em 1873, publicou Origine, storia e ordinamento del Reale Istituto musicale fiorentino e, em 1876, um Manual de Harmonia.

Apesar do seu interesse por instrumentos antigos, Casamorata procurou considerar resultados de desenvolvimentos técnicos. Assim, defendeu o uso da eletricidade na construção de órgãos.

Gioacchino Maglioni (1814-1888), professor de Henrique Oswald


Se os estudos de H. Oswald no Instituto Musical de Florença deu-se à época da direção geral de Casamorata, não se pode esquecer que - ao lado de aulas de piano com G Buonamici (1846-1914 ) e contatos com H. Ketten (1848-1883) -, a sua formação no Istituto musicale deu-se também na classe de órgão. Esta esteve sob a direção de Gioacchino Maglioni, organista da Basílica de San Lorenzo.


Na mencionada produção realizada pelas comemorações de 2015, a obra de Maglioni esteve presente om dois corais: o n° 12, Preghiera em mi menor - e o n° 5, em fá menor.


Gioacchino Maglioni deu início, em 1834, à série regular e concertos de câmara numa sala no centro de Florença, conhecida como Sala Maglioni, e que se tornou centro da via musical local, importante fator de divulgação da musica de Haydn, Mozart, Beethoven e de Meyerbeer. Homem de profunda convicção religiosa, fervoroso católico, G. Maglioni surge como uma das personalidades mais preocupadas com a decadência da música sacra da Itália de sua época.-


Embora tendo dirigido concertos de música de câmara - como aqueles que se tornaram históricos da sala do Borgo dei Greci - e adquirido renome com o seu drama lírico Ferruccio (1863), Maglioni foi sobretudo um compositor sacro-musical.


Abramo Basevi (1818-1885) e Giovanni Gualberto Guidi (1817-1883)


A consideração dos anelos de reforma da música sacra não pode deixar de considerar as suas relações com os esforços de renovação da música italiana em geral no século XIX. Significativo órgão dessa reforma em meados do século foi a publicação l'Armonia, editada por Abramo Basevi, o organizador das Mattinate Beethovieniane a partir de 1859.


Colaborador de Basevi oi o publicista Giovanni Gualberto Guidi, cuja campanha reformadora dirigiu a atenção de R. Wagner (1813-1883) ao movimento de Florença.


Outra personalidade a ser considerada é Gerolamo Alessandro Biaggi (1819-97), vindo  a Florença em 1863, e que exerceu influência na vida musical como critico do jornal La nazione. O suplemento desse jornal oferece subsídios para o estudo da vida musical na cidade através das noticias que oferece.



Súmula de trabalhos da A.B.E.e do I.S.M.P.S. sob a direção de
Antonio Alexandre Bispo, Universidade de Colonia



Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A.(Ed.).“ A música sacra em Florença e o Brasil“
. Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 159/6 (2016:01). http://revista.brasil-europa.eu/159/Maglioni_e_Brasil.html


Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2016 by ISMPS e.V.
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501


Academia Brasil-Europa
Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais (ND 1968)
Instituto de Estudos da Cultura Musical do Espaço de Língua Portuguesa (ISMPS 1985)
reconhecido de utilidade pública na República Federal da Alemanha

Editor: Professor Dr. A.A. Bispo, Universität zu Köln
Direção gerencial: Dr. H. Hülskath, Akademisches Lehrkrankenhaus Bergisch-Gladbach
Corpo administrativo: V. Dreyer, P. Dreyer, M. Hafner, K. Jetz, Th. Nebois, L. Müller, N. Carvalho, S. Hahne
Corpo consultivo - presidências: Prof. DDr. J. de Andrade (Brasil), Dr. A. Borges (Portugal)




 






Florença, 1981. Fotos A.A.Bispo©Arquivo A.B.E.