Alpes e Brasil -o Inno Alpino de Carlos Gomes
ed. A.A.Bispo
Revista
BRASIL-EUROPA 161
Correspondência Euro-Brasileira©
Alpes e Brasil -o Inno Alpino de Carlos Gomes
ed. A.A.Bispo
Revista
BRASIL-EUROPA 161
Correspondência Euro-Brasileira©
_________________________________________________________________________________________________________________________________
Índice da edição Índice geral Portal Brasil-Europa Academia Contato Convite Impressum Editor Estatística Atualidades
_________________________________________________________________________________________________________________________________
N° 161/10 (2016:3)
In alto! in alto!
Alpes e Brasil
O pensamento livre, a visão ampla e o coração inebriado das alturas
no bradar pela liberdade
O Inno Alpino de A. Carlos Gomes (1836-1896)
50 anos de homenagem a Carlos Gomes em São Paulo (1966)
40 anos do início do programa euro-brasileiro em Milão (1976)
30 anos do Ano Carlos Gomes (1986)
O que o Brasil tem a ver com os Alpes, com sentimentos, estados de espírito e expressões de vida alpinas? As diferenças e os contrastes dificilmente poderiam ser maiores: um país marcado sobretudo pela sua natureza tropical de um lado e uma região européia de altas montanhas e cumes rochosos cobertos de neve e geleiras de outro.
A questão de relações culturais entre o Brasil e as regiões alpinas não é porém abstrusa e desnecessária. Estudos mais atentos revelam elos para além da distância e das diferenças, e a consideração desses vínculos surge como uma exigência para os estudos de processos culturais em relações entre o Brasil e dos países europeus que participam da esfera dos Alpes: a Áustria, a Itália, a Suíça e a Alemanha.
Os estudos respectivos têm dirigido a atenção sobretudo aos elos derivados de correntes emigratórias, à permanência de usos e costumes, tradições culturais e modos de vida em regiões de colonização européia a partir do século XIX no Brasil.
Essa aproximação não deve porém limitar-se a constatações e comparações de evidências facilmente reconhecíveis em expressões culturais de grupos de ascendência migratória. Superando-se visões antes estáticas de comparações entre trajes, objetos, instrumentos e outros traços culturais que permitem reconhecer transplantes, a atenção necessita dirigir-se à dinâmica dos processos político-culturais e sociais que levaram e marcaram as emigrações de países que compartilham os Alpes.
A região alpina, que é hoje dividida entre os vários países, teve esta sua configuração política modificada no decorrer dos séculos, tendo sido marcada por anelos e movimentos divergentes quanto a reinvidicações de posse.
Apesar assim de todas as similaridades que se manifestam em costumes, modos de vida e expressões culturais, explicáveis sobretudo pelas condições naturais e de trababalho, o sentido do cultivo das tradições modifica-se segundo as origens dos imigrantes e suas inserções em correntes da história política.
Atualidade de estudos alpinos: o ressurgir do nacionalismo no presente
O espírito que imbui o apego a tradições alpinas diferencia-se assim segundo contextos regionais e epocais. Apesar de expressões culturais similares, a manutenção e o cultivo de usos da terra natal de um alemão ou austríaco resultavam de outros anelos do que aqueles de italianos que, no decorrer do processo de unificação nacional italiana no século XIX, procuraram libertar o território montanhoso do norte do país do domínio austríaco.
De um lado - o austríaco - , tratava-se de defesa de território e de área determinada pela língua e pela cultura alemãs, de outro - o italiano - de uma expansão compreendida como libertação de domínio externo ainda vigente na região montanhosa da Lombardia, do Trentino e do Alto Adige: tratava-se do subir ao Norte, de uma orientação norteadora de mentes e vontades.
Se a experiência da escalação de alturas, do sentido de liberdade que o homem vivencia nas alturas após o vencer esforços sempre foi e é motivo do fascínio exercido pelas montanhas, esse sentimento e estado de espírito alcançou dimensões políticas do reino nacional italiano em décadas que precederam à Primeira Guerra Mundial.
Essa história relativamente recente da região alpina e sua cultura é marcada não só pelo movimento nacional italiano e suas conquistas de um lado e pela perda de territórios da antiga Áustria-Hungria de outro, como, em sentido mais amplo, pelo conflito entre duas configurações e concepções políticas, a do Estado plurinacional e multiétnico do Império Austro-Húngaro e o nacional a partir de fundamentos comuns de língua, história, cultura em unidade territorial segundo anelos do século do Romantismo.
Essa visão da problemática cultural alpina traz à consciência a relevância e a atualidade desses estudos. Êles dizem respeito a uma região marcada pelo confronto e interações entre a esfera latina da Itália e a alemã em processos históricos que levaram à determinação da configuração política dos Alpes e, assim, aos principais grupos populacionais da emigração européia ao Brasil.
Transpostos para as regiões do Brasil que possuiram colonias italianas e alemãs, por vezes vizinhas, foram não apenas usos e costumes por vezes semelhantes, mas visões de desenvolvimentos e posicionamentos diversos. A atualidade desses estudos evidencia-se sobretudo pela recrudescência atual de anelos nacionais que visam antes uma Europa de nações distinta de uma concepção de uma Europa supra-nacional.
Alpinismo pioneirístico e pioneirismo alpínico
Um projeto editorial, sob a responsabilidade de Angelo Sala e Giacomo Camozzini, traz à consciência o significado do alpinismo entre Lecco e Valsassina na história dessa região do Norte da Itália. Os alpinistas de Milão tiveram e têm sobretudo a montanha La Grigna como objeto de suas escalações.
Essa montanha, internacionalmente conhecida, chama alpinistas não só da Lombardia para galgá-la e vencer os muitos obstáculos que oferece o caminho. As vias hoje percorridas nas rochas foram traçadas por alpinistas hoje célebres na história local e dos esportes e que representaram feitos pioneiros.
Em "La leggenda della Grigna", decantada em canção de montanheses, a montanha surge personificada como uma guerreira que atrai o homem que dela se enamora, sendo este morto pelo seu guardião.
Com base em fotografias históricas, o projeto dirigido por Angelo Sala e Giacomo Camozzini documentam poses resolutas e gestos vitoriosos das conquistas de alpinistas de diferentes épocas, tematizando as relações entre o alpinismo e o pioneirismo na região entre Lecco e Valsassina. Entre os retratados, salientam-se Eugenio Fasana nos seus feitos em La Grigna, e mesmo o Rei dos Belgas guiado por experimentado alpinista.
A tematização das relações entre o alpinismo e o pioneirismo que justifica o título Alpinismo pionieristico na caracterização de sua prática na região de Lecco traz à mente que, reciprocamente, também o pioneirismo, em geral, apresenta traços e conotações que, metaforicamente, poderiam ser chamadas de alpínicas.
Também o pioneiro é aquele que abre caminhos em regiões até então não percorridas, superando obstáculos de toda a espécie e que não só literalmente poderiam ser comparados com premontórios, torreões rochosos, gorjas e pináculos.
Assim vendo, pode-se reconhecer paralelos entre o alpinismo dessas regiões européias e o proceder daqueles que, querendo subir na vida, emigraram para regiões distantes onde deviam enfrentar toda a espécie de obstáculos para alcançar sucessos, abrindo pioneiramente regiões até então cobertas de matas ou agindo com o espírito empreendedor de pioneiros nas várias esferas da vida, do trabalho, da cultura e das artes.
O fato do Inno Alpino ter sido criado por um dos mais importantes intelectuais italianos e celebrado como filho de Lecco e pelo mais renomado compositor do Brasil e que se radicou em Lecco com a sua Villa Brasilia (Veja), não tem sido suficientemente considerado nas suas dimensões mais amplas nos estudos culturais.
O hino foi composto para a seção de Lecco do Club Alpino Italiano, associação nacional fundada em 1863 em Turim, com sede em Milão e seções em diferentes regiões italianas. O Club Alpino de Lecco era então presidido por Attilio Bolla, o engenheiro-arquiteto da Villa Brasilia, (Veja) personalidade que desempenhou papel relevante no vir-a-ser e na difusão da obra.
Deve-se ao pesquisador Gaspar Nello Vetro ter salientado o significado do Inno Alpino de Carlos Gomes, sobre o qual levantou diversos documentos. Tratando da Villa Gomes como a "bella villa bianca", no jornal de Lecco Il Resegone, considerou essa obra no contexto das recepções artísticas e sociais que, sob a presidência de Carlos Gomes nela se realizavam como centro intelectual e cultural. (Gaspar Nello Vetro, "In ricordo di Carlos Gomes: La bella villa bianca", Il Resegone, 3)
O Il Resegone no nome desse periódico refere-se à grande rocha emblemática de Lecco, cidade que se encontra entre esse rochedo e o lago de Como. Carlos Gomes, estabelecendo-se com a sua Villa Brasilia em Maggianico, não foi apenas fascinado pelas águas, mas pelas montanhas e pelo grande rochedo que conferem a Lecco uma certa semelhança com a paisagem da Tijuca. Assim como o seu fascínio pelo lago e pelas atividades esportivas que nele se praticam tiveram expressão na sua composição La Regata, (Veja), aquele pelas montanhas e a sua escalagem manifestaram-se no Inno Alpino.
A situação privilegiada do local fora decantada pelo maior vulto da história literária de Lecco, Alessandro Manzoni (1785-1873) em I promessi sposi, obra que forneceu o libretto da ópera que garantiu o sucesso de Amilcare Ponchielli (1834-1886), o grande amigo de Carlos Gomes e seu vizinho em Maggianico (Veja). Nela, Manzoni descreve o terreno que se eleva apoiado em dois montes contíguos, o de San Martino e o Il Resegone e que se salientam da série de montanhas enfileiradas que apresentam a fisionomia de uma serra.
O fato de ter sido o monte que traz uma denominação lombarda pelo poeta Giosuè Carducci (1835-1907) assume também relevância para os estudos de Carlos Gomes, uma vez que o compositor brasileiro também pôs em música versos por êle criados. Como se afirma dos habitantes de Lecco, também poder-se-ia dizer que Carlos Gomes teve "a montanha no coração", ou melhor, o seu galgar, o proceder às alturas.
As imagens do Inno Alpino e seu significado para os estudos de Carlos Gomes
O texto de Ghislanzoni caracteriza-se pelo brado "In alto! in alto". Essa ordem é expressa como um grito dos próprios Alpes. Os homens devem subir aos altos seguindo o vôo da águia. Essa imagem da águia, com os seus conteúdos simbólicos de antiga proveniência, marcou a auto-imagem e concepções de vida e a criação musical de Carlos Gomes. Ela se encontra na Villa Brasilia, no painel pintado no alto das escadarias, onde as iniciais do compositor brasileiro se encontram no corpo da ave que tem as suas grandes asas abertas. (Veja)
O símbolo da águia aqui expressivamente representado pode ser até mesmo compreendido como fundamento imagológico de O Condor de Carlos Gomes. Como os versos de Ghislanzoni indicam, a imagem relaciona-se com a liberdade daqueles que seguem o seu vôo em direção a esferas iluminadas, a reino do sol. Significativamente, a ilustração da capa do Inno Alpino representa a águia com asas abertas sobre a faixa do Club Alpino, iluminada pelo sol que surge. Na representação pictórica da Villa Brasilia, essa linguagem visual surge relacionada com a Divina Commedia, com o fortalecimento do homem através da lembrança de seus bons feitos após ter-se lavado da lembrança de seus maus atos. (Veja)
In alto! in alto!
L'Alpe ci grida
Su! Su! dell'aquile
Seguiamo il vol!
Chi i gioghi eterei
Dell'Alpe sfida,
Approda ai liberi
Regni del sol.
Os versos de Ghislanzoni manifestam expressamente as relações entre os altos da rocha com o seu eterno gelo e o pensamento humano que domina o mundo.
In alto! in alto!
Scabro è il sentiero...
La roccia crepita
Di eterno gel;
Ma, là. dao vertoco.
L'uman pensiero
I mondi domina,
Spazia nel ciel
(...)
O árduo alcance dos cimos representa uma vitória gloriosa, em linguagem poética o colhimento da "flor" dos Alpes. O poeta decanta o fascínio doce e sublime que envolve aquele que atinge as alturas, que faz com que os olhos se irradiem e o coração se inebrie.
Gloria! Vittoria!
Sull'ardue cime
Cogliam, fratelli,
Dell'Alpe il fior;
Oh, di qual fascino
Dolce e sublime
L'occhio si irradia,
Si innebbria il cor!
Tendo sempre como foco o conceito de liberdade, o poema designa as culminâncias como altares de onde desceria um novo símbolo. Dando-se a mão direita, os irmãos dessa colheita da flor dos Alpes, com gritos de liberdade, desceriam dos montes aos mares. Da sensação das alturas, com os decantados brilho nos olhos e com o coração inebriado viria assim do cimo das montanhas o impulso libertário para os baixos e para os mares que levam ao longe. Também essa imagem encontra a sua correspondência na ilustração da edição do Inno Alpino de Carlos Gomes.
Stringiam le destre;
Dal monte ai mari
I gridi echeggino
Di libertà;
Da questi culmini,
Da questi altari
Il nuovo simbolo Discenderà
A dimensão política dessa linguagem simbólica revela-se de forma evidente nos últimos versos do hino. As últimas palavras da obra mencionam a "forte Itália dos novos deuses" que já se afirmavam nas alturas.
In alto! In alto!
Ttui gli sguardi,
Tutti gli aneliti
Fien volti qui,
Dove già affermano
Riti gagliardi
La forte Italia
Dei nuovi dì
A consideração adequada dessa composição de A. Carlos Gomes exige uma tomada de posição mais distanciada quanto a questões do nacional na música, uma vez que o Inno Alpino é expressão de anelos nacionais italianos.
Carlos Gomes, cuja lealdade ao Brasil é fora de dúvida, e que compôs o hino na sua Villa Brasilia que tinha, como brasão, o lema Pro Brasilia, (Veja) surge nessa obra como músico da subida aos altos alpinos da Itália, a sua segunda pátria.
Mais do que uma situação paradoxalmente dúbia de posições e identificações, a obra pode ser entendida como expressão antes genérica de uma concepção política e de configuração de Estado, manfestada na sua contextualização italian. Com ela associavam-se anelos de ascensão, próprios do século das ciências e do progresso e que não poderiam ter correspondência melhor do que no ideário dos alpinistas, mas também a imagem do descer das montanhas às planícies, trazendo em confraternização o entusiasmo pela liberdade vivenciada nas alturas.
Sentidos sociais humanitários da linguagem visual do Inno Alpino
Segundo palavras de Alfonso Mandelli, citadas por Gaspare Nello Vetro no texto acima mencionado, e que ouvira a obra em encontro que teve com o compositor brasileiro, Carlos Gomes alcançara com o hino um grau de honra e e especial benemerência de todos os alpinistas presentes e futuros. Tratava-se para êle de uma página de música elevada, magestosa, plena da galhardia e do nobre entusiasmo próprios da mais alta concepção do ser poeta.
O Inno Alpino foi cantado pelo Coro Alpino Lecchese numa recepção na Villa Brasilia que teve a finalidade de fundação de um asilo infantil. O programa desse evento revela uma concepção geral e coerente do evento que culminou com o Inno. Ela foi aberta com um banquete, no qual Carlos Gomes fêz um brinde á Itália, designada como sua segunda pátria e "rainha das artes", e um brinde de A. Ponchielli à arte e à beneficiência. Essas relações assim tematizadas vinham de encontro à finalidade assistencial da recepção e consistuia um profundo anelo de A. Ponchielli, conhecido pelas suas características nobres e magnânimas de sua personalidade e concepções (Veja), assim como também de A. Carlos Gomes, que também criou obras sobre textos que tematizavam a orfandade e os pobres, entre êles tambem de Ghislanzoni. (Veja)
A seguir, no sarau musical, A. Ponchielli apresentou uma cena bufa improvisada e, a pedido, Carlos Gomes sentou-se ao piano e apresentou o dueto de amor da ópera Lo Schiavo, que estava compondo, cantando êle próprio, com mudança de tessitura, as partes do tenor e do soprano.
O assunto de Lo Schiavo não podia vir melhor de encontro à liberdade decantada pelo Inno Alpino. A consideração desse Inno e de situações e estado de espírito tão próprio a Lecco, assim como a de uma linguagem visual que manifestava o intento de trazer ao plano e aos mares, em brados de liberdade, o pensamento livre e o olhar aberto nas alturas. Uma consideração mais aprofundada do Inno Alpino abre assim novas perspectivas para o estudo da obra de Carlos Gomes que, como nenhuma outra, tematizou a problemática da escravidão no Brasil.
O arquiteto da Villa Brasilia e a edição do Inno Alpino
Gaspar Nello Vetro considerou nesse seu artigo sobretudo o problema do litígio que a impressão do Hino Alpino causou. Lembra que à época o ambiente editorial era marcado pela concorrência entre Giulio Ricordi e Giovannina Lucca, ambos responsáveis por grandes casas de edição musical. A Ricordi distinguia-se como editora de obras de G. Verdi 81813-1901), a segunda, entre outras, de obras de R. Wagner (1813-1883).
Carlos Gomes possuia obras editadas pelas duas casas, quatro óperas por Lucca e duas pela Ricordi. O pesquisador cita carta de 24 de outubro de 1883, onde se explicam as razões da edição do Inno Alpino pela casa Lucca.
O engenheiro Bolla, como presidente do Club Alpino de Lecco, ao qual a obra foi dedicada, em posse do manuscrito, dirigiu-se primeiramente à Ricordi, mas esta, em mudança, recusou a oferta de impressão da obra. Esta foi então apresentada a Giovannina Lucca, que a incluiu no seu catálogo de edições, realizando também uma ampla divulgação.
De ciclo de estudos sob a direção de
Antonio Alexandre Bispo
Atenção: este texto deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Veja o índice da edição
Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. (Ed.)"Alpes e Brasil. O pensamento livre, a visão ampla e o coração inebriado das alturas
no bradar pela liberdade. O Inno Alpino de A. Carlos Gomes (1836-1896)“.Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 161/10 (2016:03). http://revista.brasil-europa.eu/161/Hino_Alpino_de_Carlos_Gomes.html
Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira
© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2016 by ISMPS e.V.
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501
Academia Brasil-Europa
Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais (ND 1968)
Instituto de Estudos da Cultura Musical do Espaço de Língua Portuguesa (ISMPS 1985)
reconhecido de utilidade pública na República Federal da Alemanha
Editor: Professor Dr. A.A. Bispo, Universität zu Köln
Direção gerencial: Dr. H. Hülskath, Akademisches Lehrkrankenhaus Bergisch-Gladbach
Corpo administrativo: V. Dreyer, P. Dreyer, M. Hafner, K. Jetz, Th. Nebois, L. Müller, N. Carvalho, S. Hahne
Corpo consultivo - presidências: Prof. DDr. J. de Andrade (Brasil), Dr. A. Borges (Portugal)
Fotos A.A.Bispo 2016 ©Arquivo A.B.E.