Sul Lago di Como de Carlos Gomes

ed. A.A.Bispo

Revista

BRASIL-EUROPA 161

Correspondência Euro-Brasileira©

 

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N° 161/09 (2016:3)




Lago de Como e Brasil

Idílio da paisagem pré-alpina e remadores - pintura, música e visão do mundo
Sul Lago di Como - La Regata - barcarola de Antonio Carlos Gomes (1836-1896)
com versos de C. d'Ormeville (1840-1924)

50 anos de homenagem a Carlos Gomes em São Paulo (1966)

40 anos do início do programa euro-brasileiro em Milão (1976)

30 anos do Ano Carlos Gomes (1986)


 
Villa Melzi, Bellagio. Foto A.A.Bispo 2016. Copyright

Comparações entre paisagens italianas e brasileiras são de muito maior significado para os estudos culturais em relações internacionais do que suposto à primeira vista. A prova mais evidente de referências a paisagens italianas na percepção do Brasil foi, no século XIX, a da lembrança do Golfo de Nápoles na baía da Guanabara, em particular a partir de Niterói.


Paisagens do Brasil vistas segundo paisagens italianas


Essa comparação entre duas longínquas paisagens não teve apenas ressonância na literatura. Imagens mentais inspiraram e influenciaram visões e vivências da realidade, iniciativas e expressões artísticas. Panoramas e atmosferas de Nápoles, do seu céu, da sua luz e da alegria de vida de sua população, ainda que apenas na lembrança daqueles que o visitaram ou de lá vieram, tiveram repercussão na música e na ópera no Brasil através de décadas, marcando compreensivelmente sobretudo a vida festiva de imigrantes e seus descendentes. (Veja)


A imagem de Nápoles e do seu golfo foi sempre decantada desde a Antiguidade e estreitamente relacionada com a mitologia e a história. São talvez até mesmo esses fundamentos culturais que explicam o fascínio especial da paisagem napolitana para além da experiência estética e que a coloca em posição privilegiada entre muitas outras regiões igualmente belas ou talvez ainda mais belas.


Essa íntima, talvez indissolúvel relação entre a paisagem percebida pelos sentidos e o conjunto de imagens e concepções do sistema cultural nas suas remotas origens e atualizações históricas não poderia deixar de também ser transmitida com a irradiação da visão mental de Nápoles e do seu golfo no Brasil.


Analisá-la, considerar os elos entre imagens do edifício cultural e a percepção da paisagem natural nos dois contextos surge como uma tarefa de estudos culturais, compreendendo-se, assim, que se tenha dado especial atenção a essa região da Itália nos estudos euro-brasileiros voltados à imagologia, a visões internas de paisagens e à história do paisagismo.


Paisagens da Itália vistas segundo paisagens brasileiras


Há, porém, uma outra região que merece ser considerada com atenção nos estudos culturais referenciados pelo Brasil: a do norte italiano, dos grandes lagos alpinos. Foi aqui - não em Nápoles - que o maior compositor brasileiro do século XIX levantou a Villa Brasilia rodeada de um parque com espécimes tropicais e referências à paisagem brasileira.


Se não só paisagens de Nápoles, mas também de seus jardins tiveram repercussões no Brasil - entre outros no jardim de Palácio de São Cristóvão -, foi para as proximidades de Lecco que um brasileiro trouxe plantas e animais do Brasil, criando, com a em si luxuriante vegetação subtropical local um parque de de sugestões tropicais que até hoje é o maior e um dos principais bens turísticos e patrimoniais da localidade de Maggianico. (Veja)


A escolha dessa região para a edificação da Villa Brasilia e da configuração rica em sugestões tropicais do seu parque não foi arbitrária e suas razões merecem ser consideradas. A explicação mais próxima é aquela da presença na localidade de poetas e músicos do círculo social e cultural do compositor brasileiro - os "descabelados" lombardos -, e que o atrairam e o incentivaram a ali construir uma residência de férias e que deveria centralizar encontros, o que sugere anelos participativos ou mesmo de auto-afirmação e concorrência.


A questão que se coloca, porém, é a razão da preferência dessa região de paisagem privilegiada pelos intelectuais e artistas e que a transformou num dos principais centros da Scapigliatura. A razão mais próxima a ser considerada reside no fato de ser o local de nascimento de Antonio Ghislanzoni (1824-1893), o influente escritor e libretista.


O lago de Como: fascínio, prestígio e a Villa Brasilia


Para que se possa compreender o fascínio desempenhado pela região do lago de Como em artistas e intelectuais deve-se porém considerar desenvolvimentos no tempo que levaram à construção de grandes mansões de aristocratas e da alta burguesia que até hoje, ao lado das construções históricas dos pequenos povoados representam valiosos bens arquitetônicos e artísticos dos grandes lagos alpinos.


Tem-se aqui o fator do prestígio social dessa região de veraneio que não pode deixar de ser considerada nas suas relações - e mesmo contrastes aparentemente incoerentes - com o modo de vida e os anelos inconformistas dos intelectuais e artistas "descabelados".


A Villa Brasilia e o seu parque inserem-se numa secular história das mansões levantadas nessa região norte-italiana de grandes lagos, em particular do Lago de Como, o antigo Larius dos romanos. Várias dessas residências entraram para a história cultural e arquitetônica e representam hoje bens históricos de primeira grandeza, como a Villa d'Este e a Villa Carlotta, remontantes ao século XV.


O florescimento econômico da região, possibilitado pela indústria da seda, pode ser visto apenas como um dos fatores que levaram à construção dessas grandes residências de famílias nobres e à distinção social que manifestam na imagem da região. Fatores naturais e culturais devem ser considerados. Esse prestígio manteve-se nos séculos posteriores, mesmo em épocas não necessariamente marcadas por florescimento material.


O fascínio irradiado pela beleza natural da paisagem, pelo clima ameno e pelas águas termais, associado àquele despertado pelos modos de vida tradicional dos montanheses e ao prestígio nobilitador daqueles que procuravam a região, marcou a imagem desses lagos alpinos no Exterior. Intelectuais, artistas e politicos não só da esfera do mundo de cultura austríaco-alemã procuraram-na em viagens, mas sim, também na França e no mundo influenciado por Paris.


Não distante de Milão, a região do lago de Como ofereceu-se sempre como refúgio recuperador da vida agitada da grande cidade de desfavoráveis condições ambientais. Compreende-se, assim, que à época napoleônica, o vice-presidente da república instalada entre 1802 e 1805 tenha construído a residência que hoje é um dos grandes bens arquitetônicos do lago de Como, a Villa Melzi, e que, como outras, traz o nome de seu proprietário: Francesco Melzi d'Eril (1753-1816).


Villa Melzi, Bellagio. Foto A.A.Bispo 2016. Copyright

O lago de Como visto de diferentes perspectivas


Para aqueles vindos do Norte, da Europa Central de língua alemã, a grande fascinação do Lario residia e reside no encontrar, ao ultrapassar os Alpes, mas ainda na região montanhosa, uma paisagem de clima mediterrâneo, de luxuriante vegetação subtropical, com ciprestes, palmeiras, olivais e árvores de limão e laranjas. Para aqueles de terras baixas ou de regiões marítimas como as costas francesas do Atlântico, o fascínio residia sobretudo na paisagem montanhosa, nos modos de vida e nas tradições do pastoreio. A região atraiu compositores como G. Rossini (1792-1868 ), V. Bellini (1801-1835 ) e G. Verdi (1813-1901). Bellini ali se encontrava quando escreveu a sua ópera Norma.


A visão dos lagos e montanhas dessa região a partir da França é que parece ter mais marcado a sua imagem no Brasil. Entre os escritores e artistas franceses que a visitaram salientou-se G. Flaubert (1821-1880).


A paisagem alpina na pintura de paisagens - bucolismo


Os lagos da região alpina norte-italiana exerceram grande fascínio na pintura de paisagens do século XIX na Europa e no Brasil. Representações de altas montanhas que se elevam às margens de lagos, casas campestres e pastores e campôneos em primeiro plano abaixo de grandes árvores,  nas suas múltiplas variações, não foram estáticas, mas passaram por desenvolvimentos estilísticos e de sentidos.


Referências mitológicas e alegóricas da pintura pastoral e bucólica do século XVIII, a ruínas nas suas associações com a temporariedade da existência do Romantismo deram lugar a idílios da vida mais próxima às origens e intimista da época restauradora do Biedermaier e ao redescobrimento de modos de viver, sentir e agir do povo e de antigas tradições populares.


Poder-se-ia talvez dizer que à perda de sentidos possibilitada pelas referências mitológicas à antiga cultura correspondeu uma crescente intensificação de difusos valores sentimentais, de terna nostalgia de antigos tempos. A maior divulgação das paisagens da região deu-se através de gravuras e pinturas em revistas de ilustração. São essas publicações, de grande difusão, que podem explicar mais plausivelmente a popularidade de representações alpinas no Brasil. Não se trata aqui somente da frequência de paisagens montanhosas com grandes lagos na produção de pintores amadores e acadêmicos. A imagem sentimental das paisagens e da vida dos grandes lagos e montanhas alpinas marcou a cultura doméstica, de salão, em particular musical feminina no Brasil.


Os lagos alpinos na música de salão: Le Lac de Come de C. Galos no Brasil


O testemunho mais evidente da presença na vida cultural e sentimental de jovens e mulheres brasileiras da paisagem lacustre da região norte-italiana, então sob a égide da Áustria-Hungria, é a muito divulgada peça para piano Le Lac de Come, que durante mais de um século foi elemento indispensável do repertório doméstico e de salão de jovens brasileiras.


Com os seus trêmolos em oitavas posteriormente sentidos como de mau gosto ou Kitsch, essa peça permite aproximações ao papel desempenhado pela imagem dos lagos rodeados de altas montanhas alpinas na esfera dos sentimentos e afetos na formação artístico-cultural feminina no Brasil. É significativo considerar que essa grande difusão da peça deu-se a partir da França. impressa em casas editoras francesas, foi posteriormente publicada em várias edições no Brasil (Le lac de Come/Il lago di Como. 6me Nocturne. op24, dedicado a Madame Louis Roche, Paris 1876; Offenbach 1878; Paris 1898, Rio de Janeiro: Arthur Napoleão 1905).


O Le Lac de Come tornou-se uma das mais divulgadas do repertório de salão em muitos países, e assim de significado para estudos de processos de difusão e do papel desempenhado por casas editoras em contextos internacionais. O seu significado não pode ser avaliado a partir de perspectivas da pesquisa musical convencional dirigidas a aspectos estilísticos e conduzidas a partir do conceito de obra de arte.


Apenas uma orientação músico-cultural pode reconhecê-lo. Digno de atenção é o fato da obra ter sido divulgada até há pouco tempo como de autoria não identificada, representando quase que um mistério.


O seu autor, indicado em edições como Galos, G. Galos ou C. Galos, desconhecido em publicações especializadas, deu origem às mais diversas suposições. Apenas recentemente decifrou-se o enigma, descobrindo-se que se trata de um pseudônimo de uma pianista e compositora diletante francesa. O Journal de l'imprimerie et de la librairie en Belgique', de Charles Hen, publicado em 1867, a identifica como 'Mme Theodore Galos'. Uma peça, assim, que foi sempre tão presente na formação e no repertório doméstico e de salão de jovens e senhoras de todo o mundo - e do Brasil - foi, assim, de autoria feminina.


O nome G. Galos revela-se aqui como abreviação de Giselle Galos, e este um pseudônimo de Marie Cecile Larreguy (1821-1903), casada com Bernard Theodore Galos, um próspero comerciante de vinhos de Bordeaux e músico amador. De família de posses e influência, era filha do prefeito François Dominique Larreguy (1786/9-1842), nascido em Marselha, tendo recebido formação musical familiar. Em fins do século, M. C. Larreguy/G. Galos vivia em grande mansão - a villa Velleda - próxima a Bordeaux. Vivendo alternadamente em Paris e em Bordeux, juntamente com a sua cunhada, Roche Galos, participou da Sociedade dos Amigos das Artes de Bordeux.


Os elos paternos com Marselha e  formação e a atuação da pianista e de seus familiares em Bordeaux podem explicar a proximidade da musicista ao mundo ibérico. Esta proximidade se manifesta na sua Grande valse cachucha (Ledentu, Paris 1855), indicação de um dança espanhola em compasso ternário, acompanhada de castanholas, sentida como típica da Andaluzia, mas que teria sido introduzida na Espanha a partir de Cuba.


Essa dança íbero-americana/espanhola parece ter despertado particular interesse em musicistas mulheres, tendo sido pelo que tudo indica primeiramente considerada no ballet "A senhora do lago" (1812) de Fanny Elssler (1810-1884). Em estudos relativos ao bolero, tem-se discutido em diversas ocasiões relações com a Cachucha também sob a perspectiva de possíveis diferenças quanto a associações de gênero.


O fato de ter criado uma peça com referência a dança característica do mundo ibérico, compreensível pelo fascínio exercido pela Espanha e América Latina na França de meados do século XIX, deve ser considerado no seu sentido mais amplo de interesse romântico por regiões e paisagens, também pela nostalgia de atmosferas noturnas ou do cair da tarde à hora da Ave Maria. Significativamente, a compositora dedicou-se em particular à criação de noturnos para piano, tratando do texto da Ave Maria em canto para acompanhamento de piano e órgão, ou do toque de sinos em aldeias (Cloches dans le soir, 7me Nocturno).


A vida bucólica dos campos e de pastores encontra-se presente em peças como o Souvenir des champs. 4me Nocturne. op22 ou popular terceiro Noturno, de título Le chant du berger/El canto del pastor, publicado no Brasil por E. Bevilacqua & M. A. Guimaraes, e Arthur Napoleão, em 1905. Mesmo peças com outras designações foram editadas nos Estados Unidos e no Brasil de forma ambivalente como canto de pastor. O segundo Noturuno, publicado em Paris, em 1863, também conhecido como A l'approche du soir, foi editado no Brasil como Roga a tua mãe pela casa Arthur Napoleão, no Rio de Janeiro.


O fascínio exercido pelas montanhas e lagos alpinos manifesta-se não só no Le Lac de Come, como também em composições de G. Galos que decanta as impressões de montanhas (Impressions de Montagne, Pieces pittoresques) e de uma tarde no Lago Maggiore (Sur le Lac Majeur, Impression d'un soir). É significativo que o primeiro dos seus noturnos tenha sido dedicado ao lago de Gardano (Le Lac de Garde, 1er Nocturne).


O Le Lac de Come tão difundido no Brasil, sobretudo no ensino e na prática doméstica do piano por jovens musicistas e senhoras, - mas também em versões para bandolim e outros instrumentos de cordas dedilhadas - permite assim visualizar o espectro de suas conotações e associações. É relacionado com imagens de água, da noite ou do crepúsculo, de sinos que chamam às Ave-Marias e, assim, com Maria, e com o feminino em geral. Considerar as relações entre essas imagens abre perspectivas para a consideração dos pressupostos culturais da escolha de Mangiannico/Lecco num dos braços do lago de Como como sede da Villa Brasilia.


O Sul Lago di Como - La Regatta de Carlos Gomes e C. d'Ormeville (1840-1924)


A obra mais relevante que menciona explicitamente o lago de Como é a peça para canto e piano Sul Lago di Como - La Regatta, de Carlos Gomes, publicada como parte de um Album (Ricordi). O texto tratado musicalmente pelo compositor é de Carlo d'Ormeville , personalidade influente da vida cultural e especial teatral italiana da época como autor teatral, libretista, crítico, diretor de cena, empresário e redator dos periódicos L'Illustrazione popolare, L'Universo illustrato e La Gazzetta dei teatri de Milão. Desde 1867 em Milão, onde aproximou-se de círculos da Scapigliatura e atuou como diretor de cena no Teatro alla Scala, os elos entre d'Ormeville e Carlos Gomes foram estreitos. Foi a êle que o compositor brasileiro solicitou o libretto para o Il Guarany, escrito em colaboração com Antonio Scalvini. O sucesso obtido pelo Il Guarany no Teatro alla Scala foi tanto de Carlos Gomes como de Carlo d'Ormeville. D'Ormeville desempenhou também um papel na realização de óperas italianas no Brasil. Em 1879, colaborou novamente com Antonio Carlos Gomes na sua ópera Maria Tudor.


O "no lago de Como" de d'Ormeville coloca no centro das atenções a regata, e assim os barcos a remo no lago e os remadores. Surgiu, assim, para A. Carlos Gomes, como texto particularmente adequado para o seu tratamento musical na tradição da barcarola. No caso, não se trata porém do imitar o movimento de ondas ou o fruir tranquilo do balanço do barco. O texto refere-se a uma competição e à prática de esportes a barco de remo tão comum no lago de Como, até hoje considerado como especialmente adequado para atividades esportivas.


Os versos, que se dirigem ao remador, incitando-o a remar, lembram-no da sua amada que o observa e que ainda o duplamente amaria se vencesse. Ainda tinha um rival, que o seguia proximamente, tocando quase a proa dos dois barcos. É incitado a intensificar os golpes dos remos para ganhar a bandeira e celebrado por fim como vencedor. Trata-se, assim, de um texto que, embora referindo-se a uma competição esportiva no lago de Como, não decanta a sua paisagem, mas sim o esforço e o ímpeto do remador a caminho da vitória, salientando o amor como motivação dos esforços e do desejo de vencer. O texto possui um sentido que transcende intenções descritivas e que corresponde ao espírito da época do reino liberal da Itália, marcado pela celebração do esforço e da vontade férrea de vencer na conquista de louros.



Nesse sentido amplo, o "Sul Lago di Como" permite aproximações ao significado do barco e do barqueiro no edifício de imagens do compositor brasileiro e que se manifestou da forma mais evidente na barca que mandou colocar no parque da Villa Brasilia. O nome dessa barca, Pindamonhagaba, lembrava o Rio Paraíba, por êle decantado na ópera que o tornou internacionalmente famoso. Segundo o princípio de que a recepção procede a  modo do recipiente, Carlos Gomes teria percebido o Lago de Como, as suas embarcações e em particular os esportes aquáticos que nele se praticavam sob o pano de fundo de suas visões ou experiências do Brasil.


De ciclo de estudos sob a direção de

Antonio Alexandre Bispo



Atenção: este texto deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Veja o índice da edição




Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. (Ed.)“ Lago de Como e Brasil. Idílio da paisagem pré-alpina e remadores - pintura, música e visão do mundo- Sul Lago di Como - La Regata - barcarola de Antonio Carlos Gomes (1836-1896) com versos de C. d'Ormeville (1840-1924) “
.Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 161/09 (2016:03). http://revista.brasil-europa.eu/161/Lago_de_Como_e_Brasil.html


Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2016 by ISMPS e.V.
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501


Academia Brasil-Europa
Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais (ND 1968)
Instituto de Estudos da Cultura Musical do Espaço de Língua Portuguesa (ISMPS 1985)
reconhecido de utilidade pública na República Federal da Alemanha

Editor: Professor Dr. A.A. Bispo, Universität zu Köln
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Fotos A.A.Bispo 2016 ©Arquivo A.B.E.