C. Gomes: homenagem ao exército italiano

ed. A.A.Bispo

Revista

BRASIL-EUROPA 162

Correspondência Euro-Brasileira©

 

N° 162/5 (2016:4)





Carlos Gomes e a formação patriótico-nacional italiana
 
Inno-Marcia para o Collegio Militare di Milano

como homenagem ao exército italiano

à luz do recrudescimento do identitarismo nacional na Europa do presente

Estudos euro-brasileiros em Trento 2016. Memorial dos irredentistas no Castello del Buonconsiglio

 

Nos estudos euro-brasileiros levados a efeito em Trento no corrente ano, considerou-se que obras de Carlos Gomes. sobretudo aquelas para banda, eram conhecidas por músicos que imigraram para o Brasil antes da Primeira Guerra, determinando desenvolvimentos futuros. Esse foi o caso sobretudo do Inno Triunfale a Carlos Gomes de Riccardo Zandonai (1883-1944), composição que estabelece uma ponte entre irredentismo anterior à guerra e o desenvolvimento que levou ao fascismo italiano de entre-guerras. (Veja)


Levantou-se, neste contexto, do papel desempenhado por Carlos Gomes em processos anteriores de intensificação de sentimentos nacionais atraves de obras que marcaram a formação da geração de jovens que lutaram pela integração dessa região no reino da Itália sob o signo da libertação ou redenção. Considerar essa questão, porém, implica em analisar posições e sentimentos do próprio compositor, de sua identificação com tendências de afirmação de italianidade.


Trento. Foto A.A.Bispo 2016. Copyright

Atualidade: o identitarismo e a atenção a identidades nos estudos culturais


A retomada da discussão sobre o nacional e o nacionalismo nos estudos culturais do presente impõe-se pela complexa crise por que passa a Europa e da qual são expressão os movimentos de direita que clamam por um reforçamento dos estados nacionais, de sua defesa e do espírito patriótico.


Entre esses movimentos, destaca-se, na França, aquele que se designa como identitário. O identitarismo, empregando um conceito que tem sido de tanta relevância nos estudos culturais mais recentes - o da identidade - traz à consciência relações e implicações até há pouco não suspeitas entre a atenção a questões de identidade e a retomada de discursos que giram em torno do nacional e do patriótico.


Um termo que foi até passado recente utilizado sobretudo em sentido progressista, em geral no debate relativo a minorias e grupos subalternos, surge agora em contexto político-cultural antes voltado ao passado e movimentos reativos, imbuidos de preocupações de defesa e recuperação patriótica de valores sentidos em risco.


Esse recrudescimento de tendências identitárias em nações que passaram a receber grande número de imigrantes, em particular na França, torna ainda mais complexa a situação de estrangeiros e seus descendentes em países europeus, confrontados que são com problemas de identidade nacional e sentimentos patrióticos.


Fora do país em que nasceram, mantendo com êles elos familiares, culturais e de língua, premidos porém pela necessidade de integração no novo meio. no qual se radicam, os migrantes e seus descendentes sentem-se em campo de forças ambivalentes e mesmo contraditórias. Tendem por um lado a idealizar o seu país de origem, a valorizar formas de expressão, hábitos e tradições que os tornam por vezes mais conservadores e nacionalistas do que os seus conterrâneos no país natal, tendem por outro a dar testemunho de sua lealdada para com o país que os recebem e onde vivem. Procuram, assim, ver desenvolvimentos a partir de um posicionamento interno do novo contexto, a participar da vida política e cultural.


Esses complexos processos ambivalentes de integração/desintegração, assimilação/diferenciação até hoje considerados sobretudo sob o signo de transformações de identidades, levam a situações duplas e dúbias, que podem assumir a feição de biculturalidade ou resultar em conflitos.


Com o atual recrudescimento de movimentos identitários de cunho nacional nos países que os recebem, esse campo de tensões ganha em complexidade: os processos transformatórios vivenciados por aqueles que imigram passam a desenvolver-se em interações com movimentos no contexto receptor voltados ao próprio reforçamento de características identificadoras e de defesa de um espaço territorial compreendido como nacional.


Se processos vivenciados por portugueses e brasileiros que residem no Exterior vem sendo já há décadas alvo de atenção de estudos e tratados em colóquios e simpósios em diferentes contextos, a situação atual de recrudescimento do nacional, do nacionalismo e de tendências identitárias coloca novos pesos e exige reconsiderações sob outras perspectivas.


Precedentes, processos e paralelos históricos - o exemplo de Carlos Gomes


Como em muitos outros casos, o levantamento de precedentes, o estudo de personalidades que, no passado, passaram por situações similares surge como necessário para dar profundidade histórica à discussão e aos próprios envolvidos, residentes ou radicados no Exterior.


Assim, tem-se procurado levantar a história de respectivos grupos populacionais imigrados, de portugueses e brasileiros que, no passado, se fixaram em países do Exterior.


Na problemática atual do recrudescimento do nacional e do nacionalismo, tratando-se de um movimento com características voltadas ao passado e mesmo reacionário, retomando preocupações e anelos que marcaram desde o século XIX a história de muitos países, esses exames do passado passam a ser ainda mais justificáveis e relevantes.


O Brasil conta, no vulto de um de seus maiores compositores, Antonio Carlos Gomes, um exemplo altamente significativo da problemática de um brasileiro que, vivendo e atuando em nação européia imbuída de anelos nacionais e patrióticos, imersa em processo de unificação e de libertação de regiões sentidas como sob o jugo austríaco, procurou manter elos emocionais e de espírito com a sua terra natal e, ao mesmo tempo, integrar-se no novo meio, onde alcançou sucessos, ganhou amizades e formou família, com êle prendendo-se por novos laços afetivos e de espírito.


Devido a Carlos Gomes, a história da música no Brasil é como poucas marcada por discussões relativas ao nacional ou não na sua obra, a seu patriotismo, a seu amor à terra natal ou a seu país de eleição, pela sua brasilidade ou italianidade, tornando-o figura de sentidos simbólicos para ítalo-brasileiros, mas também exemplo do interiorano, do caipira ou caboclo que alcançou projeção internacional, em complexo de dubios elos e apropriações que o fêz apto a ter sido instrumentalizado a posteriori para nacionalismos de regimes totalitários da Itália e do Brasil.


Análise à distância de situações complexas


Olhares mais distanciados e menos comprometidos em querer comprovar os seus elos emocionais e a sua lealdade de ambos os lados revelam a complexidade dos processos culturais em que se inscreveu Carlos Gomes e que o faz vulto de especial significado para os estudos psicológico-culturais relacionados com identidades.


Se a sua Villa Brasilia em Maggianico/Lecco foi ornamentada com objetos indígenas, se no seu parque plantou árvores brasileiras, se nele viveram pássaros e animais vindos do Brasil, esse fato não pode ser considerado simplesmente como expressão de nostalgia, mas sim no seu significado em complexas interações de sistemas de concepções e imagens sob o signo da Divina Comedia de Dante. (Veja)


Embora jamais deixando de salientar as suas origens e pressupostos culturais, Carlos Gomes também não deixou de expressar o seu amor à Itália como país de adoção e como segunda pátria.


A italianidade de Carlos Gomes w o seu pertencimento a uma história da música da Itália, apesar de ter sido estrangeiro no país foi ponto de partida para considerações de sua personalidade e obra na musicografia italiana que tem como grande exemplo a obra de Alfredo Colombani L'Opera Italiana nel Secolo XIX  publicada para os assinantes do Corriere della sera, em 1900 (Milão: Tipografia del Corriere della Sera). (Veja)


Estrangeiros e a música militar, hínica e a cívico-patriótica de bandas


Trento. Foto A.A.Bispo 2016. Copyright
A maior evidência da identificação de Carlos Gomes com movimentos patrióticos de cunho identitário nacional italiano se encontra na esfera da música para bandas militares e civis, assim como no de hinos.


O observador brasileiro, acostumado ao fato da Protofonia de Il Guarany ter desempenhado durante muitas décadas - em particular sob o Estado Novo dos anos de 1930 e 1940 - o papel de um "segundo hino nacional" do Brasil, surpreende-se em constatar que também na Itália foi essa e outras composições de Carlos Gomes peças integrantes de repertórios de bandas de música, muito contribuindo à difusão de seu nome e suas obras.


A edição de Il Guarany com instrumentação adequada para banda de música de Vittorio Barei foi neste sentido de maior significado do que a sua versão sinfônico-orquestral. O seu orquestrador, Vittorio Barei, foi músico altamente renomado pelos seus conhecimentos de instrumentação, o que prova o fato de ter instrumentado edições de compositores de renome, como a sinfonia da opera Oberto Conte di S. Bonifacio de G. Verdi (1813-1901). Foi também renomado regente de orquestras, como salientado pelo jornal Il Friuli, de Udine, em 1901 (XIX/202)


Músicos e amadores italianos que emigraram ao Brasil já conheciam o Il Guarany e outras obras de Gomes da prática musical de banda de sua terra, reconhecendo-as no Brasil, o que constituiu um fator não sem significado nos complexos processos culturais em que se encontraram. (Veja)


Entretanto, assim como não seria adequado considerar indiferenciadamente usos, conotações e mesmo apropriações político-nacionais de obras como expressão do próprio patriotismo do compositor, também não surge como correto ver em hinos e marchas evidências de posições e sentimentos identitários do compositor.


Como as fontes históricas da música militar no Brasil demonstram, também compositores estrangeiros escreveram hinos, batalhas e marchas militares para datas nacionais ou batalhas como às da Guerra do Paraguai, mesmo que nunca perdessem os elos afetivos e de identidade com a sua terra de origem.


Um músico reconhecido e atuante em meios políticos influentes do Rio de Janeiro como Arcangelo Fiorito (1813?-1887) escreveu obras imbuídas de triunfalismo nacional ainda que se sentindo napolitano até a sua morte. (Veja)


Já pela sua própria formação na prática de banda na infância e na juventude, Carlos Gomes estava acostumado a essa profissionalidade de músicos em elaborar e executar obras de sentidos patrióticos sem que isso implicasse necessariamente na própria identificação pessoal com o celebrado.



O Ino-Marcia em homenagem ao exército italiano de Carlos Gomes


Um caso especial e que torna mais difícil essa diferenciação é o hino-marcha que o compositor brasileiro escreveu em homenagem ao exército italiano, composto especialmente e dedicado ao Colégio Militar de Milão, onde foi publicado pela editora F. Lucca, em 1883. O teor do texto posto em música e a homenagem explícita publicada tornam impossível supor que Carlos Gomes tenha aqui realizado uma tarefa apenas como encargo profissional.


O texto do hino, de autoria de Francesco Gigante, Tenente da 12° Infantaria junto ao Colégio Militar, não poderia ter cunho mais patriótico italiano.


O texto faz com que os alunos do Colégio decantssem a pátria italiana que tinham no coração, sentissem o frêmito de amor pela Itália que os transpassavam. Cantando, declaravam que, se a pátria os chamassem, todos correriam à bandeira, respondendo urrà! O espírito guerreiro do texto é acentuado e mesmo idealizado, mencionando-se os rugidos dos canhões e os toques de cornetas. Texto e música serviam para imbuir os futuros soldados da predisposição a sacrificar-se pela Itália na certeza de que, guiados pelo rei, venceriam.


Patriotismo e tradições populares: Francesco Gigante e Nicolò Celega


A razão pela qual Carlos Gomes teria composto este hino em homanagem ao exército italiano não se encontra esclarecida. É possível que tenha sido por intermédio e encomenda da casa editora através de amigos comuns, é possível que Carlos Gomes, com a sua proximidade à prática de banda e tendo obras suas executadas por essas corporações, tivesse colaborado com Francesco Gigante.


Também provável é que Nicolò Celega (1846-1906) tenha desempenhado aqui um papel intermediário, uma vez que, como colaborador da casa editora Ricordi, fêz transcrições e reduções de obras de Carlos Gomes. (Veja) Foi Celega também o autor da redução do hino-marcha para piano a quatro-mãos, o que garantia a sua prática doméstica e, assim, maior difusão.  Celega dedicava-se à música para banda, tendo-se destacado a sua Marcia baccanale op. 235 para banda, executada em Milão pelo Corpo di Musica Municipale no Teatro alla Scala em 1884.


A música de Carlos Gomes para a fanfarra do Collegio Militare


Encontrando-se radicado em Milão, Carlos Gomes não poderia ter deixado de acompanhar os desenvolvimentos resultantes da lei de reorganização do exército italiano em 1874, e que levou à criação do colégio militar de Milão que, juntamente com o de Florença, pretendia formar jovens para as academias militares.



A história dessas instituições era antiga e atribulada. O Collegio Militare di San Luca em Milão, criado em 1859 pelo rei Vittorio Emanuele II (1820-1878), já tinha tido o escopo de fornecer alunos à admissão na Academia Militar Real, segundo as normas do Collegio Militare di Asti, instituido em 1857 e o de Racconigi, fundado em 1834 para os filhos de militares. Com a supressão do Collegio Militare di Parma, os seus alunos foram transferidos a Milão; o mesmo se deu com o fechamento o Collegio di Asti, em 1866. Por razões econômicas, o Collegio de Milão fora fechado em 1869, sendo os alunos transferidos para Nápoles.


O Collegio Militare di Milano foi procurado por grande número de jovens italianos e também por aqueles de língua e cultura italiana de regiões ainda sob a égide austríaca. Neste sentido, a instituição formava jovens para a carreira militar no exército italiano procedentes de territórios de regiões com grupos populacionais de diferentes culturas e idiomas que se encontravam no Império dos Habsburgs, o que traz à luz o papel por ela desempenhado em movimentos que levaram à intensificação de anelos sentidos como de libertação e recuperação de territórios.  Esse papel de solidificação de sentimentos nacionais italianos em jovens procedentes dessas regiões pode também explicar a atenção dada a questões de cultura tradicional como manifestada na obra de Francesco Giganti.


Carlos Gomes já na sua juventude no Brasil revelara a sua energia e decisão de vencer obstáculos, de superar quedas e reerguer-se no caminho ascensional, e essas características pessoais ou resultantes de processos sócio-culturais de sua região natal do interior paulista vieram de encontro à formação fornecida aos jovens do Collegio Militare. O espírito de cooperação, da capacidade de agir com companheiros e de virtudes como lealdade e fidelidade ali  fomentado correspondia também à necessidade que sentia no processo integrativo em que se inscrevia de colaborar, de agir com e para os companheiros, de compreensão pelos seus anelos.


Con o seu Inno-Marcia, Carlos Gomes prestou uma homenagem ao Exército italiano colocando a sua música a serviço da formação patriótica de jovens que se preparavam para a carreira militar ou que, em profissões civís, deveriam marcar a sociedade com ideais e atitudes nela assimilados.


Francesco Giganti cooperava com outros oficiais do colégio que se destacavam como escritores e poetas, como Carmelo Siracusa e Matteo Campori. Em 1883, em Milão, publucou-se um livro com a Battaglie de Giganti e novelas desses seus colegas (A Raccolta!, Milão: Treves, 1883). Sobretudo Matteo Campori (1856-1933), devido a seus elos com Modena, merece maior atenção na pesquisa pois estabelece elos com uma cidade onde Carlos Gomes obteve sensivel sucesso com a sua Fosca.


Outros textos de Francesco Giganti postos em música por Carlos Gomes


Giganti dedicava-se ao estudo de tradições populares, tendo publicado uma coletânea de artigos sobre costumes da Sardenha (Dente per dente : scene e costumi della Sardegna : ristampa dai periodici: La Stella, di Sassari-L'Avvenire di Sardegna, di Cagliari-Il Ravennate-Corriere delle Romagne).Publicou também outros textos de exaltação regional e de provérbios da tradição (Da Montelupo si vede Capraja ; Il ciel fa le persone e fra lor le appaja ; Lontan dagli occhi, lontan dal cuore : proverbi in versi martelliani, Milão: Tipografia editrice lombarda, 1880).


Francesco Giganti escreveu outros textos que foram postos em música, também por Nicolò Celega. Entre outros, merece ser destacado o Canto e mistero: zampognata, para mezzo-soprano ou baritono (Ricordi 1885). Como o nome zampognata revela, a obra refere-se à prática tradicional da zampogna, a gaita de foles difundida na Itália central e do sul, comparável àquela da Sardinha (Launeddas).


Talvez a obra mais significativa de Francesco Giganti para os estudos de Carlos Gomes seja Aurora e tramonto: studio psicologico (Milano: A. Brigola, 1887), uma vez que também o compositor brasileiro dedicou-se ao tema numa de suas composições.


Carlos Gomes tratou musicalmente da poesia Oblio de Francesco Giganti em composição compreendida como "bozzetto". Nela destaca-se o cuidado composicional, manifestado na lógica construtiva do baixo e da linha melódica e o seu caráter brilhante possibilitado pelo emprêgo de staccatti.



Em Rondinella, poesia de Francesco Giganti designada como idilio, Carlos Gomes criou uma obra marcada por refinada sensibilidade de expressão,de cunho pastoral, procurando transmitir a leveza do vôo da ave. Como la rondine/Che va lontano/Pellegrinando/Dal monte al piano//Ritorna ancor...//Cosi quest'anima/Torna a'tuoi baci;/Cerca i tuoi limpidi/Occhi vivaci...//Cerca l'amor!





De ciclo de estudos sob a direção de
Antonio Alexandre Bispo



Atenção: este texto deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Veja o índice da edição

Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A.(Ed.).“Carlos Gomes e a formação patriótico-nacional italiana - Inno-Marcia para o Collegio Militare di Milano como homenagem ao exército italiano à luz do recrudescimento do identitarismo nacional na Europa do presente“
.Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 162/5 (2016:04). http://revista.brasil-europa.eu/162/Inno_Marcia_de_Carlos_Gomes.html


Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2016 by ISMPS e.V.
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501


Academia Brasil-Europa
Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais (ND 1968)
Instituto de Estudos da Cultura Musical do Espaço de Língua Portuguesa (ISMPS 1985)
reconhecido de utilidade pública na República Federal da Alemanha

Editor: Professor Dr. A.A. Bispo, Universität zu Köln
Direção gerencial: Dr. H. Hülskath, Akademisches Lehrkrankenhaus Bergisch-Gladbach
Corpo administrativo: V. Dreyer, P. Dreyer, M. Hafner, K. Jetz, Th. Nebois, L. Müller, N. Carvalho, S. Hahne

Corpo consultivo atual - presidências: Prof. DDr. J. de Andrade (Brasil), Dr. A. Borges (Portugal)




 






Trento 2016. Fotos A.A.Bispo ©Arquivo A.B.E.

 

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