Percepção no Brasil e Índia: clima sonoro
ed. A.A.Bispo

Revista

BRASIL-EUROPA 165

Correspondência Euro-Brasileira©

 

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India. Foto A.A.Bispo 2007. Copyright

Los Angeles. Foto A.A.Bispo 2016. Copyright

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Los Angeles 2016, India 2007
Fotos A.A.Bispo ©Arquivo A.B.E.

 


N° 165/8 (2017:1)

India. Foto A.A.Bispo 2007. Copyright

A Percepção no Brasil e a música da India: clima sonoro e patterns
Desenvolvimentos desencadeados pela Sémantique musicale de Alain Daniélou (1967) I

2017-1967: 50 anos de Sémantique musicale de Alain Daniélou (1907-1994)
e 10 anos de ciclos de estudos euro-brasileiros na Índia pelo seu centenário



 

Vários foram os temas das reflexões encetadas no Walt Disney Concert Hall em Los Angeles, visitado em 2016 no âmbito de ciclos de estudos promovidos pela A.B.E. na California. (Veja)

Los Angeles. Foto A.A.Bispo 2016. Copyright

Essas reflexões foram dedicadas a questões fundamentais relacionadas com processos físico-psíquicos e mentais do homem à luz de problemas constatados em desenvolvimentos da atualidade sob o signo da exposição The Rama Epic no Asian Art Museum de San Francisco e da passagem dos 50 anos de Sèmantique musicale: Essai de psychophysiologie auditive de Alain Daniélou.

Essa publicação do pensador, musicólogo e indólogo fancês desempenhou papel relevante no desenvolvimento dos estudos de processos culturais, também naqueles relacionados com o Brasil. (Veja)

O fato de ser a obra arquitetônica de Frank Gehry internacionalmente renomada pela sua acústica, a atenção voltou-se primordialmente a relações entre a acústica e a percepção sob a perspectiva de seus elos com concepções do mundo e do homem.

A Percepção no ensino musical no Brasil

Percepção foi um dos conceitos que marcaram as reflexões teóricas inovativas há meio-século no Brasil que determinaram os desenvolvimentos posteriores que têem continuidade até o presente.

O termo implantou-se sobretudo na esfera do ensino musical, onde, porém, nem sempre foi entendido adequadamente. Substituindo o Solfejo dos conservatórios - rezado, cantado e Ditado Musical -, a Percepção como matéria representou em muitos casos apenas uma inapropriada substituição de designação. (Veja)

Em casos mais positivos, a renovação dessa redenominada matéria, paralela e complementar da Teoria Musical nos conservatórios, limitou-se a um maior acento à formação auditiva e ao treinamento rítmico de futuros músicos, o que explica a singular propagação no Brasil do manual desse tipo de treinamento de Paul Hindemith (1895-1963).

Esse interesse por treinamento prático de músicos na época explica-se pela mudança de legislação referente ao ensino musical, o que levou à desqualificação dos tradicionais conservatórios, que passaram a ser antes considerados como escolas técnicas de músicos.

Em visão retrospectiva, essa mudança, redenominação ou deslocamento de acentos adquire interesse histórico-cultural, pois representou uma cisão em diferentes sentidos, o fim de uma época e de uma tradição disciplinar que levara a uma vasta literatura de compêndios, a ela tendo-se dedicado personalidades de relêvo na vida musical.

Essa mudança refletiu também uma reorientação quanto a referências e elos culturais em contextos internacionais, uma vez que o antigo Solfejo inseria-se sobretudo na tradição dos conservatórios italianos ou da extensão desse ensino na França.

Percepção nas pesquisas em musicologia, na Psico-Acústica arquitetônica e no ensino

Para além desses usos indevidos do termo, o conceito de Percepção foi objeto de considerações mais amplas e aprofundadas e iniciativas mais adequadas de seu emprêgo no ensino e na prática.

Essas preocupações pela problemática perceptiva fizeram sentir no âmbito do movimento renovador que levou, em 1968 à fundação de organização de estudos de processos culturais e a seu Centro de Pesquisas em Musicologia. As reflexões e o ensino conduzidos sob o termo Percepção foram impulsionados sobretudo pela publicação de Sémantique musicale: Essai de psychophysiologie auditive (Paris 1967).

A Sémantique musicale trata, nos seus sete capítulos, do problema musical, dados e sua interpretação, natureza e limites de percepções sonoras, bases numéricas de percepções sonoras, dados psico-fisiológicos, vocabulário musical e aplicações.

Esses estudos e iniciativas práticas puderam contar com cooperações de estudiosos de diferentes áreas, em particular da arquitetura, uma vez que a Psico-Acústica passava a ser considerada com especial atenção na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

Se aqui o tratamento de questões relativas à Percepção procedeu sob a perspectiva da Física e da Acústica Arquitetônica,  a sua inserção no movimento que defendia um direcionamento da atenção a processos (ND) aproximava-a dos estudos culturais, então desenvolvidos sobretudo sob a perspectiva da pesquisa do Folclore.

A inclusão da Percepção no currículo de cursos superiores de Licenciatura em Música e Educação Musical e Artística da Faculade do Instituto Musical de São Paulo favoreceu o seu tratamento interdisciplinar.

Se o uso do termo no sentido mais superficial ou indevido de treinamento auditivo e rítmico encontrava uma certa justificação na formação de músicos práticos, a Percepção na formação de educadores que em parte já eram de idade mais avançada e atuavam em contextos sociais e culturais dos mais diversos exigia ser conduzida interdisciplinarmente com os estudos culturais, em particular com aqueles desenvolvidos na Etnomusicologia, área de estudos também então introduzida nos cursos superiores.

A obra de Alain Daniélou marcou profundamente esses estudos e o ensino da Percepção realizados em união pessoal com os de Etnomusicologia, Estética e Estruturação.

Fundamentos acústicos de relações interdisciplinares

Para Daniélou, os sistemas musicais têm como base a observação de certos fatos acústicos e psico-fisiológicos fundamentais que permitem estabelecer o princípio de uma relação entre as relações de frequência, de timbres e de volumes com o mecanismo auio-mental pelo qual o homem percebe, classifica e interpreta os sons.

As diversas interpretações propostas para explicar os fenômenos musicais representariam tentativas de classificação lógica e de ensaios de sistematização de dados da experiência. Essas interpretações conduziram aos diferentes sistemas musicais e a teorias musicais por vezes contraditórias.  Segundo Danioélou, as sistematizações dizem respeito em princípio aos mesmos fenômenos, mas os interpretam diferentemente.

As classificações propostas teriam tido influência na criação artística, uma vez que esta tende a seguir e a explorar os dados de um sistema, conduzindo assim a literaturas musicais com linguagens muito diferentes quanto a seu vocabulário, a sua estética e às suas possibilidades.

Frases melódicas que seriam similares na sua forma exterior poderiam ter uma significação, um conteúdo expressivo e estético totalmente diverso. O homem teria a tendência de aceitar o conteúdo emotivo de um tipo de relações sonoras como se tivesse um valor geral.

Daniélou fundamentava-se na sua argumentação em trabalhos então recentes sobre mecanismos do cérebro e do pensamento que indicavam que não se podia isolar a percepção de relações sonoras de sua significação. O mecanismo mental seria essencialmente um instrumento de comunicação e de defesa orientado segundo a solução de problemas de interesse biologicalmente vitais. Ele somente funcionava com elementos que trariam um conteudo objetivo, com sons que teriam um significado emotivo ou intelectual.

Estudo de mecanismos de percepção e classificação mental no ensino

Segundo Daniélou, o estudo dos mecanismos da percepção e da classificação mental abria novas perspectivas para a solução de problemas do ensino musical.

Se o ensino procedesse segundo a ordem de facilidade da percepção e da análise mental, a educação musical da criança tornar-se-ia muito mais fácil e ajudaria a seu desenvolvimento, em lugar de a êle colocar obstáculos.

A falta de musicalidade representaria antes uma reação defensiva de crianças dotadas do ponto de vista auditivo e que se viam confrontadas com formas musicais que lhes pareciam ilógicas, derivadas do sistema temperado e da tonalidade.

Para Daniélou, a linguagem musical natural da criança seria do tipo modal. Bastaria iniciar a criança nas formas modais, progredindo de estruturas com intervalos mais simples aos mais complexos para que a criatividade da criança logo se manifestasse. A música desempenharia um papel extraordinariamente relevante na formação harmoniosa da personalidade. As concepções de gregos e hindús concernentes ao valor educativo de certos modos e seu papel na formação do caráter não poderiam ser vistas como fantasiosas.

Estudos de percepção e da modalidade nos seus diferentes aspectos

Com essa argumentação, Daniélou vinha de encontro ao interesse pela modalidade na teoria e na formação de compositores assim como da análise modal em cursos de Canto Gregoriano dos anos de 1960 e 1970 no Brasil.

Do ponto de vista pedagógico, vinha de encontro sobretudo ao Método Ward que então se introduzia. Baseando-se no Canto Gregoriano, ainda que em particular na teoria rítmica de Solesmes, esse método favorecia uma musicalização orientada segundo a tradição modal.

Compreende-se, assim, que cursos de Percepção conduzidos sob o signo das concepções de Daniélou fossem acompanhados por cursos de formação de professores de iniciação musical baseados no Método Ward, neles interagindo. Essas interações, que implicavam em modificações de conceitos e procedimentos do Método Ward, representaram um avanço relativamente àquele dos centros desse método na Europa e que dariam margem posteriormente a discussões em encontros internacionais dos anos de 1970 e 1980.

Natureza e limites de percepções sonoras - a questão de constantes auditivas

Uma das questões que se colocavam sob a perspectiva da semântica musical era a da existência de constantes auditivas. Antes de se poder estabelecer os elementos do vocabulário musical dever-se-ia determinar as bases físicas sobre as quais a percepção e a diferenciação de sons poderiam ser estabelecidas, uma espécie de alfabeto da fonética musical. Haveria limites precisos para a percepção analítica de sons, assim como de suas possibilidades de variação de intensidade e de altura de sons.

Daniélou salientava que o ouvido apenas pode registrar um número limidado de elementos sonoros por unidade de tempo. Possui uma capacidade de informação limitada que se poderia calcular graça às fórmulas da teoria da informação. Ao escutar um som, há uma zona de incertidão que é de ordem de um vigésimo de segundo. Seria difícil determinar com precisão quando um som seria percebido na sua altura exata pois isso dependeria da preparação do aparelho auditivo, da intensidade e da altura. 

A questão do um clima sonoro - da música indiana à situação brasileira

A questão de um clima sonoro ou de uma atmosfera sonora foi repetidamente levantada nos cursos de Percepção nas suas relações com os estudos culturais históricos e empíricos em São Paulo entre 1972 e 1974. Essa questão também desempenhou papel relevante no âmbito de cursos que relacionavam música e arquitetura na leitura da cidade.

Para respondê-la, partia-se de uma constatação mencionada por Alain Daniélou. A audição de um som, mesmo que breve, condiciona o ouvido, de modo que a sua repetição é percebida com precisão. Neste último é que se estabelece um nível de base sonora, tal como um pedal de tônica, o que permite perceber com mais precisão os intervalos. Mesmo os parciais ou harmônicos de um som são levemente percebidos sob a condição que sejam emitidos à altura de diferentes formantes.

Esse fenômeno desempenha um papel importante no efeito de complexos harmonicos. Uma nota de duração e intensidade exerce influencia sobre os sons musicais simultâneos ou seguintes. A sua influência se estende à totalidade da estrutura de objetos sonoros.

O estabelecimento de um nível sonoro de base acelera consideravelmente as reações e a possibilidades de expressão, pois a passagem do estado de repouso ao estado vibratório, assim como o inverso, não é instantâneo à causa da inércias das massas naturais onde a oscilaçõao produz o som.

O nível sonoro constante coloca o ouvido e todo o aparelho audio-mental em estado de receptividade, o que permite de responder mais rapidamente e mais precisamente às estimulações. Por essa razão que, segundo Daniélou, a tônica seria um elemento essencial da precisão de intervalos na musica modal. É somente por relações ao bordão que os elementos analíticos do ouvido podem alcançar uma estabilidade e que uma percepção exata e constante de relações de sons podem ser percebidas.

Essa argumentação servia para salientar o significado da preparação do aparelho audio-mental a sons nas linguagens musicais, o que representa um elemento até mesmo fundamental de suas possibilidades subtis. 

Experiencias feitas sobre a distinção de intervalos, de timbre e de ritmo dariam resultados muito diferentes se fossem feitas dentro ou fora do contexto de uma estrutura musical estabelecida. Se as condições fossem marcadas por um nível sonoro mais ou menos constante, capaz de colocar em andamento os mecanismos de classificação mental para os utilizar para fins de comunicação, a percepção era muito mais precisa.

O significado da modalidade nas reflexões impulsionadas pela obra de Daniélou resultava da constatação de que nas formas modais os significados que implicavam em correspondências emocionais seriam compreendidos após várias repetições.  As relações entre sons e os intervalos tornam-se então conscientes, sendo percebidos menos devido às características propriamente sonoras, mas sim pelo por critérios concernentes a sentidos e significados.

Poderia perceber-se, segundo Daniélou, uma diferença quanto à atitude de ouvintes de música ocidental e aqueles de música indiana. Para o ouvinte indiano, a frase musical seria, assim como é o caso da linguagem falada, uma sequência de processos transitórios que asseguram a transmissão do conteúdo semântico da mensagem.

O timbre na percepção e na classificação mental - significado de figuras-tipo/patterns

A problemática do timbre é tratada por Daniélou lembrando que já há muito reconhecia-se o papel dos formantes - os parciais preponderantes na voz humana, onde as vogais são caracterizadas por zonas de ressonância no espectro formântico. A variação do timbre, similar à coloração de vogais, não surge como uma variação de frequências, mas uma variação de zonas formânticas; o cérebro só percebe a curva que cobre a zona formântica do espectro sonoro.

Importante na sua argumentação é a menção de que na análise da estrutura, esse fato corresponde a um conjunto de figuras-tipo similares a formas geométricas. A percepção de diferenças de timbre é limitada, sendo clara apenas através das figuras-tipo que podem ser deduzidas do espectro formântico.

Referindo-se aos estudos acústicos e da musicologia comparada, Daniélou lembra que aptidão de análise o espectro formântico varia segundo os indivíduos, referindo-se ao conceito de valência para as percepções elementares o som de Carl Stumpf (1848-1936): o timbre desaparecia nos sons agudos, onde a zona formântica não era mais percebia. O timbreformado por constantes formânticas e o espectro os parciais, depende igualmente das formas do ataque e de extinção do som.

O ataque, condicionando o sistema auditivo de uma certa maneira, faz que o som que segue, mesmo tendo uma certa duração, seja percebido a um outro nível e de outra forma. O som percebido difere fundamentalmente quando se suprime o ataque característico, um fato que poderia ser constatado experimentalmente.

O papel do ataque na cor do som explicaria a importância de certos ornamentos que desempenham sempre um papel essencial na significação dos sons.

A duração do espaço que caracteriza o começo da percepção sonora faz com que o reconhecimento do timbre seja impossivel em tempo breve. O timbre se modifica segundo a velocidade da emissão de sons.

O limite que separa a percepção do timbre e da altura permanece, porém, mal determinada.  A capacidade de distinção auditiva é maior para sons que fazem parte de uma frase musical com um conteúdo definido e num clima sonoro já estabelecido. Para os sons que tem um significado expressivo, o mecanismo mental de análise é iferente e as possibilidades de diferenciação de sons são consideravelmente mais extensas.

Bases númericas de percepções sonoras e seu significado para a rítmica

A argumentação de A. Daniélou partia do tímpano: como a estrutura do ouvido - comparando-se o tímpano com um tambor -, seria evidente que o homem percebe os sons não como curvas de frequências, de ondas vibratórias, mas como sequências de pressão e depressão, como sucessão de pancadas ou golpes. O poder de análise na região melódica do espectro sonoro seria similar àquela da região rítmica.

Isso levaria à constatação do papel fundamental que desempenham certos elementos numéricos no mecanismo de percepções, pois seria somente através desses elementos e não de outras divisões mais ou menos arbitrárias que o homem poderia determinar os limites das possibilidades mentais de classificação de sons.

Dai poder-se-ia tirar conclusões importantes sobre os mecanismos mentais pelos quais seriam classificadas as relações de sons e as associações a sentimentos e idéias. 

Experiências feitas com certos dados numéricos elementares dariam informações úteis sobre o funcionmento do conjunto do aparelho cerebral e do mecanismo do pensamento. Se um microfone podia transmitir indiferentemente toos os sons, a análise e a classificação de certas relações de sons que podem ser utilizados na linguagem musical representa uma função cerebral.

O primeiro passo a ser dado para o estudo da linguagem musical ou de toda a criação musical nova seria assim o de determinar as possibilidades e os limites dos mecanismos de percepção e de análise.

Toda a lógica seria limitada por delimitações do órgão mental do homem logo que este se empenha na atividade do pensamento lógico. A representação de sons como aquelas que são expressas nos diagramas de um oscilógrafo não dá indicações práticas sobre a sua significação musical, pois não correspone à forma da percepção.

Nesse contexto é que se compreende o signifcado do conceito de patterns à época da introdução da Etnomusicologia nos cursos superiores do Brasil em 1972 e nas pesquisas então desenvolvidas. Daniélou salientava que o ouvido apenas percebe figuras-tipos determinadas pela cobertura do espectro sonoro e que poderiam ser comparadas a um perfil aparente de um objeto sólido. Podendo ser reduzidas a elementos numéricos, o número estabelecia relações entre percepções auditivas e aquelas de outros sentidos, entre elas as visuais.

O cérebro seria fundamentalmente diferente de uma máquina eletrônica, pois funcionava com a ajuda de símbolos que seriam, no caso do cérebro, derivados de dados da percepção. Esses dados reduzir-se-iam a fóirmulas numéricas que seriam similares nos diferentes tipos de percepcão. Esse fato teria grandes consequências, possibilitando até mesmo novas aproximações à psicopatologia e à psiquiatria.

De ciclos de estudos da A.B.E.
sob a direção de
Antonio Alexandre Bispo


Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. (Ed.).  "A Percepção no Brasil e a música da India: clima sonoro e patterns.
Desenvolvimentos desencadeados pela Sémantique musicale de Alain Daniélou (1967) I“. Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 165/8(2016:06). http://revista.brasil-europa.eu/165/clima_sonoro.html


Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2017 by ISMPS e.V.
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501


Academia Brasil-Europa
Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais (ND 1968)
Instituto de Estudos da Cultura Musical do Espaço de Língua Portuguesa (ISMPS 1985)
reconhecido de utilidade pública na República Federal da Alemanha

Editor: Professor Dr. A.A. Bispo, Universität zu Köln
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