A música como ciência condutora?
ed. A.A.Bispo

Revista

BRASIL-EUROPA 165

Correspondência Euro-Brasileira©

 

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Los Angeles. Foto A.A.Bispo 2016. Copyright

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Wal Disney Concert Hall, Los Angeles.
Fotos A.A.Bispo 2016©Arquivo A.B.E.

 


N° 165/3 (2017:1)


A música como ciência condutora?
A aproximação de Alain Daniélou (1907-1994) a partir da música da Índia
em paralelos com a tradição ocidental das Artes Liberais
Retomando um debate no
Walt Disney Concert Hall


2017-1967: 50 anos de Sémantique musicale de Alain Daniélou (1907-1994)
e 10 anos de ciclos de estudos euro-brasileiros na Índia pelo seu centenário

 
Los Angeles. Foto A.A.Bispo 2016. Copyright

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O centro - downtown - de Los Angeles distingue-se pelo significado que nele ocupa arquitetura, as artes e a música. Esse fato, ainda que pouco considerado, evidencia-se pela série de instituições, museus, salas de concerto e de congressos no centro musical de uma de sua Grand Avenue. Delas destaca-se o Walt Disney Concert Hall, um dos projetos mais significativos de Frank Gehry e da arquitetura contemporânea de teatros, uma sala de concertos renomada pela sua acústica.

Obra de arquitetura plástica ou de plástica arquitetônica é a construção que mais se salienta pelas suas qualidades estéticas inovativas e pelos seus sentidos emblemáticos na configuração visual de Los Angeles, constituindo uma das suas principais atrações e marcos.

Como centro de excepcional vida musical, merece ser considerada nos estudos culturais relacionados com a América Latina pelo fato de ali atuar um dos mais destacados músicos do subcontinente da atualidade, o regente e violinista venezuelano Gustavo Dudamel (*1981).

Compreende-se, assim, que a visita a esse Concert Hall tenha constituído importante momento na série de estudos levada a efeito na Califórnia pela A.B.E. em 2016 e que tiveram como um de seus principais objetivos considerar questões relativas aos latinos e à latinidade nos Estados Unidos como premente necessidade reflexiva perante as polêmicas de movimentos políticos da atualidade. (Veja)

A obra de Frank Gehry, que vive desde 1947 na Califórnia, já tinha sido visitada e considerada em seminários sobre relações entre arquitetura e música, assim como música na teoria da arte contemporânea nas universidades de Colonia e Bonn, realizados em cooperação com a A.B.E. e com o I.S.M.P.S.e.V.. Nesta revisita, a atenção foi dirigida a uma questão que se relaciona sob muitos aspectos com aquelas anteriormente tratadas e que também se insere numa corrente de reflexões que remonta a preocupações originadas em São Paulo na segunda metade da década de 1960.

A questão da ciência condutora nos estudos universitários

Qual seria, no conjunto das Humanidades ou Ciências Humanas - ou "ciências do espírito" em outras tradições terminológicas (Geisteswissenschaft) - aquela à qual caberia um papel condutor na procura do Conhecimento e nos estudos, na pesquisa e no ensino das Universidades?

A redesignação da área em Ciência(s) da Cultura em algumas universidades não só não representa uma substituição de antigos termos com as suas diferenças de significado como também não supera o problema levantado.

Se no passado mais remoto foi a Teologia, e em tradição que se prolonga até o presente em muitas instituições a Filosofia a determinadora do quadro no qual se inserem as diferentes áreas de estudos e pesquisas, cada uma com a sua própria história, questionamentos e perspectivas teóricas, hoje essa posição é atribuída a uma ciência referenciada segundo o termo cultura, o que não diminui a complexidade de uma organização coerente e refletida dos estudos, da pesquisa e do ensino universitário.

Por muitos lados acentua-se uma prioridade das Letras - da Linguística - no espectro de esferas dos estudos assim compreendidas, mas essa posição é também defendida por representantes de outras áreas institucionalizadas, entre elas e, em certos casos de forma cada vez mais crescente, pela Antropologia Cultural, Etnologia e ciências afins, o que é compreensível se o todo passa a ser referenciado segundo o termo cultura.

Essa complexa situação - que é aqui apenas esboçada - taz com que o panorama universitário e da pesquisa em geral apresente-se altamente diferenciado segundo instituições, regiões e países.

Problemas na vida acadêmica: egocentrismos, ambições, pretensões, falta de escrúpulos

Para além dos aspectos positivos dessa diversidade nos estudos e na pesquisa, não se pode esquecer os problemas resultantes de incoerências e disparidades na ordenação de áreas do conhecimento e na vida das universidades e da pesquisa em geral.

Esses problemas evidenciam-se por um lado no particularismo de visões e aproximações a problemas que leva à sobrevalorização e à convicção de supremacia de determinadas áreas, um fator que poderia talvez também explicar extrapolações de ego de estudiosos com as suas consequências negativas na cooperação humana e científica.

Os problemas derivados de ambições de predominância, falta de escrúpulos em concorrência desenfreada, a atenção dirigida primordialmente a estrategias de poder e mesmo de ética na ocupação de temas, perfís e plágios que marcam a convivência e a colaboração na vida de diferentes universidades e institutos de pesquisa na atualidade poderiam ter, assim, uma explicação decorrente da própria organização dos conhecimentos e sua institucionalização.

Essa situação na vida acadêmica de instituições, que reflete ou traz problemas quanto à ética e ao caráter de estudiosos e suas rêdes sociais, tem consequências para o próprio desenvolvimento das reflexões, da pesquisa e da ciência. Explica-se, neste contexto, a necessidade de uma consideração interrelacionada dos estudos da ciência (science studies, Wissenschaftswissenschaft) e aqueles da própria cultura, uma exigência que vem marcando os estudos de processos culturais relacionados com o Brasil na tradição da ABE (Veja).

A tomada de consciência dessas relações, da problemática da ordenação das ciências e de áreas do pensamento e da pesquisa condutoras não é recente e a discussão tem levado a aprofundamentos e mesmo mudanças de acepções e visões nos últimos 50 anos. Como a compreensão da situação atual das reflexões apenas pode ser alcançada através da consideração das bases de processos desencadeados há mais de cinco décadas, torna-se necessário trazer à memória contextos nos quais surgiram preocupações e que levaram a iniciativas que estabeleceram fatos cujas consequências, - positivas e negativas - fazem-se hoje sentir.

A problemática no Brasil - o Centro de Pesquisas em Musicologia fundado em 1968

No movimento de renovação dos estudos culturais nascido da constatação de problemas em disciplinas relacionadas com a música, em 1966, a Comunicação surgiu como importante, senão principal aproximação teórica orientadora e mesmo promissora de tornar-se condutora. Marco nesse desenvolvimento foi conferência sobre "Arte e Comunicação" de Décio Pignatari (1927-2012) promovida pelo Departamento de Cultura de São Paulo.

Levantava-se porém a questão de como esse direcionamento teórico se comportava relativamente aos estudos do musicólogo, filósofo e indólogo Alain Danièlou (1927-2012), cujas obras serviam como um dos textos-base no Centro de Pesquisas em Musicologia criado em 1968, uma vez que também dedicava-se ao estudo da comunicação, ainda que dentro de um edifício de concepções das mais amplas dimensões e remotas proveniências.

Ponto de partida de suas argumentações era uma crítica de uma compreensão generalizada do que seria ciência. A noção de ciência por demais marcada pela experiência e por conhecimentos ganhos de forma empírica em séculos mais ou menos recentes faria esquecer a existência de um sistema cosmológico marcado por linguagem simbólica de remotas origens que permanecia vigente sob diversos aspectos e no qual se encontrariam raízes e bases de formas da linguagem e, assim, do próprio instrumento do pensamento.

Esse fato poderia ser constatado exemplarmente na música, onde elementos teóricos, práticas e instrumentos eram tomados sem maiores reflexões como óbvios ou naturais, mas que remontariam a esse sistema cosmológico milenar e a seu simbolismo. Poder-se-ia assim partir da existência de relações múltiplas da linguagem da música e de outras expressões com leis fundamentais do universo e com a estrutura mental.

Os problemas relacionados com a teoria musical não seriam apenas uma questão de sistematização abstrata ou de procedimentos científicos segundo acepções generalizadas e mais recentes, mas sim antes de ordem semântica, psicológica e metafísica. Se os sons podem evocar no homem emoções e imagens, poder-se-ia supor que leis da música e da linguagem permitam tornar aparentes correspondências existentes entre a estrutura mental e diferentes aspectos do universo.

Recepção de obras de Alain Danièlou - bases acústicas de antigas concepções

Um pressuposto para investigações nesse sentido seria o de considerar algumas das teorias desenvolvidas em remoto passado por culturas que concederam importante papel à teoria e à filosofia da música e que contribuiram a desenvolvimentos que se mantiveram por séculos, também no que diz respeito ao vocabulário musical.

Como musicólogo comparativo, Danièlou salientava a existência de similaridades entre essas teorias, vendo nesse fato a possibilidade de orientação da pesquisa no sentido de reconstrução de um edifício de concepções e imagens de natureza cosmológica.

Entre essas colocações de épocas remotas, aquelas do antigo Oriente merecem particular atenção de anièlou. Os íntimos elos da música com relações essenciais entre os seres foram registradas no Li-Ki, antigo memorial de ritos da China. A natureza desses elos é explicada no Tong-Tschung-Chu no segundo século antes da era cristã.

As concepções ali expostas indicam as suas bases acústicas das concepções. Elas remontavam à experiência de que instrumentos de cordas afinados entre si a partir de um tom fundamental ou tônica, vibrariam quando a mesma ressoasse.

Essa constatação, ampliada ao universo, explicava as relações então vistas entre os "espíritos vitais" do céu e os homens na terra que, se afinados, vibrariam, unindo-se na oscilação comum. Assim, a harmonia entre o céu, a terra e o homem não decorreriam de uma união física, de uma ação direta, mas de uma vibração em simpatia segundo as leis acústicas da ressonância de cordas afinadas. Assim, no universo não haveria acasos nem decorrências espontâneas, mas sim uma ordem na qual tudo responderia entre si.

Essa menção de Danièlou no início do seu tratado de Musicologia Comparada foi de fundamental significado para o desenvolvimento das reflexões, tendo sido considerado nas suas múltiplas consequências.

O princípio da simpatia, do ressoar do igualmente afinado, do igual ou do mesmo, o da atração e da união do igual, contrapondo-se àquele de concepções baseadas na atração e união em harmonia de diferentes, e assim da idéia de complementaridade, abriu perspectivas novas para o tratamento de questões relacionadas com processos culturais e com o homem nas suas relações.

O reconhecimento desse princípio da atração de iguais ao lado daquele da harmonia de diferentes constitui também o fundamento do significado da música como ciência e da ciência da música como condutora.

A tradição ocidental da música no Quadrivium no quadro das Artes Liberais

Já nos estudos impulsionados pela obra de Danièlou no Brasil, reconheceu-se o significado dessa aproximação teórica para os estudos de expressões culturais, em particular daqueles relacionados com práticas mágicas e cultos marcados por fenômenos de possessão.

Entretanto, diferenciando-se de Danièlou, emprestou-se particular atenção à tradição ocidental do pensamento, constatando-se a vigência de similares concepções em obras da Antiguidade grego-romana, estudos que, posteriormente, ganhariam maior importância em reflexões que tiveram continuidade na Europa.

Igualmente lembrou-se tradição ocidental da organização das ciências das Artes Liberais, concepções que perduraram durante séculos e que inclui a música entre as disciplinas matemáticas do Quadrivium, ao lado da Aritmética, Geometria e Astronomia. Foi justamente essa tradição que principalmente justificou a inclusão da Musicologia no âmbito das Ciências Humanas ou de Espírito de faculdades de Filosofia de universidades européias. Assim como as outras artes não foram incluídas no cânone universitário, também não foi a música prática nele integrado, mas sim a música como objeto de investigações e especulações.

Um resultado de grande significado dos estudos voltados ao sistema do Quadrivium e do Trivium no Brasil foi o de reconhecer as relações das suas disciplinas com os elementos da natureza e suas múltiplas associações e correspondências: a Aritmética com o ar, a Geometria com a terra, a Astronomia com o fogo e a Música com a água. (A.A.Bispo, "O Quadrivium e a Universidade", Brasil-Europa & Musicologia, Colonia: ISMPS 1999).

Relações com os elementos da matéria - música como "ciência aquática"

Essas relações da música com a água - e que levou à sua designação como 'ciência aquática" - foram posteriormente objeto de estudos mais aprofundados e tratadas em publicações, conferências e simpósios. Foi o reconhecimento dessas relações das disciplinas do Quadrivium com os elementos da matéria que permitiu a compreensão de uma importante colocação de Danièlou.

Na sua argumentação, o indólogo salientava que, para compreender a natureza das correspondências vibrantes em simpatia tornava-se necessário reconhecer um princípio comum a todos os aspectos da existência.

O Verbo na argumentação de Alain Danièlou e a natureza vibratória do éter

Se a experimentação acústica indicava correspondências numéricas resultantes das relações vibratórias e assim por exemplo relações entre leis da astronomia e do som, da música e dos sentimentos, somente uma teoria cosmológica que dissesse respeito tanto à natureza da matéria como a do pensamento poderia levar a explicações aceitáveis.

Partindo da tradição indiana, lembra do éter como elemento fundamental, onde o espaço é o aspecto perceptível sensorialmente e os demais elementos são modalidades temporais. A vibração seria uma qualidade do éter e o som, correspondendo ao estado vibratório mais simples possibilitado pela vibração, teria primazia entre as qualidades sensíveis. A linguagem musical permitiria assim ao homem adquirir uma certa intuição, noção ou visão interior que podem explicar aspectos de leis que regem sintonias no cosmos. É nesse contexto que Danièlou introduz o conceito do Verbo como "princípio eterno que pensa o universo".

A característica da colocação de Danièlou era porém a sua estreita relação com processos mentais. Partia, aqui, do Kshemaraja, lembrando que o bindu, o ponto que constitui o limite entre o não-manifestado e o manifestado, entre o não-espacial e o espacial, corresponde ao princípio do som-idéia, princípio que tende a dar existência no mundo das aparências àquilo que nele existe como potencialidade ou intenção, como um pensamento não formulado. Ele passa a vibrar ao tomar forma no espaço-tempo, transformando-se êle próprio em vibração primordial da natureza (nâda). Ele profere o universo, que não é dele distinto, dando-lhe uma expressão verbal. Esse Verbo (shabda) transcendente é uma vibração que materializa o pensamento dando origem à fragmentação que constitui a vida. A sua natureza é vibração, representando a natureza essencial de tudo o que existe.

Debate sobre as colocações de Daniélou sob o ponto de vista teológico

A relação que Danièlou estabelece entre esse conceito de central importância na Teologia cristã e concepções vibratórias (e etéreas) seria, posteriormente objeto de debates no âmbito de estudos musicológicos/etnomusicológicos em instituições vinculadas a Roma sob a orientação do editor.

Ao lado de estudos de outros musicólogos comparativos que se dedicavam à linguagem simbólica de tradições, à Antiguidade e à culturas orientais, tornou-se ponto de partida fundamental de reflexões e debates.

Com o desenvolvimento das reflexões, passou-se a diferenciar e mesmo relativar cada vez mais a idéia da musicologia como ciência condutora. No sistema das Artes Liberais, o Quadrivium não constituia o todo do sistema, apenas uma de suas partes, sendo seguido pelo Trivium.

Uma ordenação de disciplinas segundo critérios numéricos ou matemáticos seguia-se àquela das disciplinas da linguagem, a Gramática, a Dialética e a Retórica.

Assim, a música pertencendo às disciplinas quadriviais, não representava o conjunto no seu todo. O seu significado transcendente, abrangedor da ordenação quadrivial apenas pode ser justificado através de concepções metafísicas ou teológicas como aquelas expostas por Danièlou, o que implicaria em outros critérios para a determinação de uma ciência condutora.

Além do mais, o desenvolvimento de estudos da ordenação das ciências da Antiguidade tardia e da Idade Média trouxe à consciência que, para além das sete Artes Liberais, outras disciplinas foram ajuntadas ao sistema, seguindo àquelas do Trivium, perfazendo um total de 9 ou 10, entre elas a Medicina e a Arquitetura (como ciências).

Caberia antes à Arquitetura como ciência - "Arquiteturologia" - um papel condutor?

Los Angeles. Foto A.A.Bispo 2016. Copyright

Cada vez mais discutiu-se assim a idéia de que talvez nessas últimas se encontrassem critérios justificadores de uma função condutora no conjunto das ciências segundo a tradição secular de pensamento ocidental. Esse fato poderia ter consequências também para uma ainda maior diferenciação ou mesmo correção na consideração de outras tradições, abrindo inclusive novas perspectivas para o prosseguimento dos estudos de Danièlou.

Infelizmente, os sucessores de Alain Danièlou no instituto por êle fundado em Berlim ou os representantes da pesquisa da música da Índia da etnomusicologia alemã envolvidos nos debates não estiveram em condições de dar prosseguimento de forma adequada, correspondente ao nível teórico e filosófico da sua obra.

Não se trata, obviamente, de querer reintroduzir reordenações de ciências na tradição do sistema das Artes Liberais nas universidades e seus critérios na orientação da pesquisa, mas sim o de estudar os pressupostos e o vir-a-ser histórico de situações atuais, o que pode elucidar alguns de seus problemas e auxiliar a procura de soluções a partir de seus fundamentos.

No caso da música como ciência, é somente a consideração desse vir-a-ser que permite entender a sua inclusão no quadro das Ciências Humanas em faculdades de Filosofia, Ciências e Letras. A sua inclusão em departamentos de Artes e Comunicações decorrentes de desenvolvimentos de fins de 1960 e dos anos de 1970 não tem esses fundamentos, inserindo-se em outros contextos, similares àqueles que integraram escolas de música prática - conservatórios - nas universidades. Como já salientado em diversas ocasiões, trata-se de um desenvolvimento questionável sob muitos aspectos, e que precisaria ser revisto.

De ciclos de estudos da A.B.E.
sob a direção de
Antonio Alexandre Bispo


Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. (Ed.). "A música como ciência condutora? A aproximação de Alain Daniélou (1907-1994) a partir da música da Índia em paralelos com a tradição ocidental das Artes Liberais“. Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 165/3 (2017:1). http://revista.brasil-europa.eu/165/Musica_como_ciencia_condutora.html


Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2017 by ISMPS e.V.
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501


Academia Brasil-Europa
Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais (ND 1968)
Instituto de Estudos da Cultura Musical do Espaço de Língua Portuguesa (ISMPS 1985)
reconhecido de utilidade pública na República Federal da Alemanha

Editor: Professor Dr. A.A. Bispo, Universität zu Köln
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