Villa-Lobos em processos político-culturais
ed. A.A.Bispo

Revista

BRASIL-EUROPA 169

Correspondência Euro-Brasileira©

 
Garmisch-Partenkirchen. Foto A.A.Bispo 2017. Copyright

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Garmisch Partenkirchen. Fotos A.A.Bispo 2017©Arquivo A.B.E.

 


N° 169/7 (2017:5)



Villa-Lobos em processos político-culturais no passado e no presente:
o congresso pelo seu centenário em anos de redemocratização do Brasil
Lembrando Celso Furtado (1920-2004)
e a política cultural paulista do govêrno de Franco Montoro (1916-1999)


Reflexões de outono no estádio olímpico de inverno de Garmisch-Partenkirchen (Alemanha) como exemplo de arquitetura de regime autoritário

 

Nas reflexões encetadas em diferentes localidades da Alemanha e da Áustria com a participação de convidados brasileiros da A.B.E. no outono de 2017, um dos temas sempre presente foi o de desenvolvimentos políticos no Brasil, na Europa e em outros continentes na atualidade e a sua influência nos estudos culturais em relações internacionais.

As preocupações por uma crise da democracia em vários países e pela atualidade de movimentos que revelam o ressurgimento de conceitos nacionalistas, povísticos ou „identitários“ conhecidos de Estados autoritários do passado não podem deixar de marcar posicionamentos e reflexões daqueles que se dedicam ao estudo de processos culturais no passado e no presente.

A situação atual favorece que a atenção se dirija a conceitos, fatos, desenvolvimentos, personalidades, visões e anelos do passado de décadas autoritárias para compará-los com aqueles do presente, possibilitando paralelos e diferenciações.

Ela também traz à consciência que esse intuito de análise é influenciado pelo posicionamento do observador, ou seja, que a condução de estudos culturais em processos histórico-políticos relaciona-se com aqueles em que se insere a própria pesquisa. O estudo do pensamento de pesquisadores e suas rêdes nas suas inserções em contextos político-culturais surge assim como indispensável para a consideração de seus resultados, para a leitura refletida da literatura e consideração de interpretações e valorações.

Uma das questões que se levanta diz respeito à consideração adequada de personalidades que foram estreitamente vinculadas a ideologias e regimes políticos autoritários do passado e que, no caso da literatura, das artes e da música, determina interpretações e, sobretudo, o cultivo, a difusão e a presença de obras na atualidade. Em muitos casos, essas personalidades foram tão marcantes para a história cultural e de tal significado pelas suas qualidades que um esquecimento não se tornam possíveis, exigindo-se reinterpretações. Como é que personalidades, obras e empreendimentos determinantes de épocas não-democráticas, podem e devem ser consideradas em situações marcadas por visões e anelos democráticos?

Garmisch-Partenkirchen. Foto A.A.Bispo 2017. Copyright

Necessidade de consideração de processos políticos nos estudos de Villa-Lobos

Arquivo A.B.E. Copyright
O significado dessa questão pode ser avaliado em países como a Alemanha, onde autores e obras da época nacionalsocialista ou são silenciadas ou causam mal-estares no presente, como é o caso de exemplos destacados da arquitetura e da plástica. O mesmo poderia ser constatado em países como a Itália e Portugal.

No caso do Brasil, essa questão pode ser levantada sobretudo no caso da música, uma vez que o mais renomado internacionalmente compositor brasileiro do século XX relacionou-se, sobretudo na sua atividade educativo-musical, a desenvolvimentos políticos que se concretizaram no Estado Novo: Heitor Villa-Lobos (1887-1959). Tem-se aqui uma personalidade e uma obra de tais dimensões e projeção que continuam a marcar a imagem do país e que não podem ser silenciadas, exigindo assim essa presença contínuos esforços de atualização conceitual e reinterpretações.

O fato de não ser possível realizar estudos sobre Villa-Lobos sem considerar o contexto político de sua época, em particular os seus vínculos com Getúlio Vargas (1882-1954), leva necessariamente a que a vida, a obra e em particular a ação cívico-educativa de Villa-Lobos nos anos do período autoritário das décadas de 30 e 40 recebam particular atenção nos estudos da música no Brasil. Uma orientação teórica dirigida a processos leva a que esses estudos não sejam conduzidos no sentido antes estático de um estudo de fase ou período histórico, mas sim nas suas inscrições em desenvolvimentos mais amplos nos seus antecedentes e consequências.

Villa-Lobos no contexto político de São Paulo no início da decada de 30

Neste sentido, os processos da história política de São Paulo merecem particular consideração. A  estadia de Villa-Lobos em São Paulo em época de intervenção federal após o seu retorno da Europa surge sob muitos aspectos como decisiva para o desenvolvimento de suas atividades posteriores.

O apoio governamental possibilitou a realização de empreendimentos, a sua projeção e marcou direcionamentos. A colaboração de personalidades da vida e do ensino musical da capital e de várias cidades paulistas na carreira, na obra e nas iniciativas de Villa-Lobos merece ser considerada sob a perspectiva de proximidades a posicionamentos e visões políticas e político-culturais.

A consideração de desenvolvimentos em São Paulo que precederam e prepararam a situação vivenciada por Villa-Lobos no início da década de 30 surge como de fundamental importância para o estudo diferenciado das suas atividades posteriores, sobretudo também naquelas relativas ao Canto Orfeônico, já há muito praticado em São Paulo e que, sob novo signo político-cultural, foi por êle promovido em dimensões nacionais a partir do Rio de Janeiro.

Devido a esse significado da situação política de São Paulo no início da década de 30 para os estudos de Villa-Lobos, compreende-se que, em período marcado por anelos e esforços de redemocratização da década de 1980 tenha sido São Paulo escolhido para reconsiderar esses elos nas suas dimensões político-culturais em congresso musicológico a realizar-se por motivo e seu centenário.

O I Congresso Brasileiro de Musicologia no „Ano Villa-Lobos“ e processos políticos

Por muitos motivos surge como relevante recordar e rediscutir, após duas décadas, o Primeiro Congresso Brasileiro de Musicologia realizado em São Paulo em 1987, ano do centenário de Heitor Villa-Lobos.

Esse congresso foi o maior e mais significativo evento da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo - como reconhecido pelo seu representante - e um dos mais relevantes eventos no ano comemorativo do compositor, não só no Brasil.

Foi aquele que que reuniu o maior número de pesquisadores e representantes de instituições de várias áreas e diferentes Estados em sessões que trataram da situação dos estudos e das tendências de pensamento relativos à cultura musical no país. Foi aquele que envolveu o maior número de representantes de organizações voltadas à cultura e de institutos especializados do Exterior, assim como e personalidades da pesquisa internacional referente ao Brasil, à sua música e ao compositor em particular. Foi, assim, de importância para a cooperação internacional, para a imagem do país e de sua pesquisa e, em particular, para a consideração do nome e da obra de Villa-Lobos em meios acadêmicos da Europa e dos Estados Unidos.

Os seus preparativos exigiram trabalhos preliminares, intensas reflexões pessoais e escritas, diálogos e encontros em várias regiões do Brasil e em diferentes países.

O congresso não pode ser analisado nos seus intuitos, na sua programação e no significado da cooperação de instituições e personalidades que nele atuaram sem que se considere o desenvolvimento as reflexões e as iniciativas que o precederam e o prepararam.

Antecedentes e pressupostos do congresso pelo centenário de Villa-Lobos

Levado a efeito após cinco anos da fundação da Sociedade Brasileira de Musicologia, o congresso inseriu-se em movimento e esforços de décadas originados em São Paulo e que levou à criação dessa entidade.

Nas suas dimensões internacionais, esse desenvolvimento relacionou-se com outras correntes, projetos e iniciativas, em particular aquelas que levaram à fundação, no „Ano Europeu da Música“ de 1985, da primeira instituição voltada à pesquisa musical em língua portuguesa, em especial àquela de países de formação cultural marcada por Portugal: o Institut für Studien der Musikkultur des portugiesischen Sprachraumes (ISMPS e.V.).

A consideração do congresso realizado no ano do centenário de Villa-Lobos nessas suas inserções em desenvolvimentos e iniciativas surge como de relevância para estudos da história do pensamento, das ciências no Brasil e no Exterior, assim como de processos culturais em relações internacionais.

A análise desses processos pressupõe a consideração de contextos não só universitários e da cooperação intelectual como também políticos no Brasil e nos vários países envolvidos.

Em primeiro lugar deve ser lembrado o movimento de renovação teórico-cultural que levou à criação do Centro de Pesquisas em Musicologia, em 1968. A seguir, pode-se salientar o desenvolvimento das reflexnoes com a inclusão de disciplinas de cunho musicológico nos estudos de Licenciatura em Música e Educação Artística do Instituto Musical de São Paulo, no início da década de 1970. Nas suas dimensões internacionais, os trabalhos tiveram início em 1974, um desenvolvimento que preparou a fundação da Sociedade Brasileira de Musicologia, em 1981.

Esse desenvolvimento das reflexões e dos esforços das décadas de 1960 e 1970 mereceria ser considerado no contexto amplo da complexa fase da história política no Brasil iniciada com a Revolução de 1964. Tendências políticas, posicionamentos, programas, orientações e iniciativas político-culturais múltiplas e por vezes contraditórias, arroubos entusiásticos e depressões de anos críticos marcaram os desenvolvimentos.

Não apenas as possibilidades e as dificuldades financeiras para a realização de projetos em anos mais ou menos promissores da economia e de órgãos públicos e instituições particulares deveriam ser consideradas, uma vez que explicam a não concretização de eventos e publicações ou mesmo a insuficiência de realizações possibilitadas pelas circunstâncias.Também e sobretudo deve-se levar em conta a influência do ideário político, do „espírito do tempo“ e mesmo de orientações partidárias na programática de eventos, por mais que estes procurassem ser conduzidos de forma independente, não partidária, seguindo normas e critérios apenas ditados pela procura de conhecimentos e do desenvolvimento da pesquisa.

Já o fato de ser necessário, para a realização de encontros, simpósios, congressos e publicações procurar e alcançar o apoio material ou imaterial de órgãos, fundações, ministérios, secretarias, embaixadas, universidades e outras instituições obrigou - e exige - em muitos casos que se vá ao encontro de interesses e a orientações de natureza político-cultural, estabelecendo-se acentos quanto ao conteúdo temático a ser considerado.

Também o congresso realizado no centenário de Villa-Lobos, pelas suas dimensões, apenas pôde ser concretizado com o apoio de organizações e órgãos vários, em particular e instâncias governamentais e diplomáticas que precisaram ser procuradas e conquistadas na sua atenção ao significado do evento e da data.

Estes tiveram assim lugar em determinada situação de desenvolvimentos políticos no Brasil e, em particular, em São Paulo.

O centenário de Villa-Lobos no contexto do processo redemocratizador no Brasil

O evento realizou-se em época crucial no processo de redemocratização do país apóis 20 anos de regime militar, o período da presidência de José Sarney Costa (1985-1990). Este assumira o cargo em 1985 em circunstâncias que marcaram também diálogos em círculos brasileiros no Exterior no Ano Europeu da Música.

Sobretudo por ser também escritor, J. Sarney Costa era conhecido daqueles que se dedicavam a estudos brasileiros em universidades. Do ponto de vista político, considerava-se a história de suas atividades na Aliança Renovadora Nacional (ARENA) desde 1971, a sua saída do Partido Democrático Social (PDS) em 1984, a sua passagem ao PMDB e fato de ter assumido a presidência com o adoecimento e morte de Tancredo Neves (1910-1985) em 1985.

O congresso teve lugar em período marcado por graves problemas econômico-sociais, pela inflação e dívida externa, assim como com o empobrecimento da amplas camadas da sociedade que se manifestava da forma mais evidente nas grandes cidades brasileiras, entre elas São Paulo.

O apoio do Ministro da Cultura Celso Furtado (1920-2004)

A realização do congresso no ano comemorativo de Villa-Lobos foi apoiada por Celso Furtado (1920-2004), Ministro da Cultura sob o Presidente José Sarney desde 1986. Conhecido no Exterior não só como economista mas também como intelectual, sobretudo pelas décadas de sua docência na Sorbonne e como professor convidado em diferentes universidades. A sua reputação internacional manifestou-se no convite para integrar o conselho acadêmico da Universidade das Nações Unidas (1978).

Celso Furtado surgia como intelectual que conhecera o exílio e que surgia com a sua nomeação como indicativo de tendências do pensamento que relacionava análises econômicas com o empenho por uma legislação de incentivo à cultura que ficou ligada a seu nome.

Embora assumindo o cargo em estado já avançado dos preparativos do congresso, o seu apoio foi relevante para a dimensão oficial do evento, o que abriu portas a outras instâncias governamentais e da representação diplomática. Como testemunho deste seu apoio, Celso Furtado enviou saudações aos congressistas que foram lidas na sessão inaugural do evento.

O congresso em São Paulo no govêrno de Franco Montoro (1916-1999)

Uma particular atenção merece o contexto político-administrativo do Estado de São Paulo, uma vez que foi São Paulo que sediou o congresso. Este realizou-se no fim do período de govêrno de Franco Montoro (1916-1999), eleito em 1982 e governador desde 1983.

Se a Sociedade Brasileira de Musicologia tinha sido fundada no contexto de um simpósio internacional no período de govêrno de Paulo Maluf (1979-1982), possibilitado pela Secretaria de Estado da Cultura sob a direção do Deputado Cunha Bueno, os trabalhos que se seguiram e que levaram ao congreso desenvolveram-se em contexto político com outros acentos e orientações.

O centro das atenções passou a ser sobretudo a necessidade de decentralização administrativa e, consequentemente, a municipalidades e regiões. Vindo de encontro a esse direcionamento de atenções, resolveu-se marcar o significado da pesquisa local e regional da música em publicação que incluia estudos e pequisas relativas a várias cidades do interior do Estado e que foi distribuida aos congressistas por ocasião do evento.

Esse acento político-cultural levou também a que se salientasse o significado de cidades como Itú e Campinas no desenvolvimento histórico-musical paulista, lembrando-se em particular do primeiro congresso de músicos da província organizado por músicos da região no século XIX já na sua sessão inaugural.

O congresso e a política cultural da Secretaria de Estado da Cultura

Na sessão inaugural do congresso, levada a efeito significativamente no auditório Dinorah de Carvalho da Secretaria da Cultura, Manoel Luiz Luciano Vieira, representando Jorge da Cunha Lima, Secretário da Cultura - anteriormente das Comunicações -, salientou essa importância do congresso no contexto da orientação político-cultural do govêrno estadual. Manoel Luiz Vieira, com formação mais específica em Ciências Contábeis, atuava na área administrativa relacionada com a cultura, exercendo atividades com Jorge a Cunha Lima na Fundação Cásper Líbero.

Os temas a serem tratados vinham de encontro aos interesses amplos da Fundação Padre Anchieta, fundação governamental mantenedora da TV Cultura. Jorge da Cunha Lima, jornalista, advogado e escritor, era conhecio de muitos congressistas pelos seus artigos em jornais e revistas, assim como pela sua atuação em canais de televisão, assumindo no ano do congresso, a presidência da TV Gazeta (1987-1989).

No seu discurso na sessão inaugural, Manoel Luiz Luciano Vieira afirmou de início que, tendo estado nos últimos três anos na Secretaria de Estao da Cultura, via a realização do congresso como o coroamento de todo o trabalho até então desenvolvido.

O seu órgão tinha atribuído sempre à música uma importância maior entre todas as artes promovidas no e pelo Estado. Tinha-se procurado abrir espaços no sentido de proporcionar possibilidades mais amplas a todas as forças vivas que atuavam na área musical. Embora dispondo de recursos limitados, a Secretaria de Estado da Cultura tinha gerenciado esses meios no sentido de possibilitar o trabalho musical.

Nos últimos anos, presenciara-se uma convergência de diferentes correntes e entidades que atuavam em São Paulo. Aproveitando esse trabalho cooperativo e os esforços comuns, a Secretaria de Estado da Cultura tinha conseguio integrar nesse trabalho a Universidade do Estado de São Paulo (UNESP), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade de Campinas (UNICAMP).

A música na democratização do ensino e da formação cultural: orquestras jovens

Segundo Manoel Luiz Luciano Vieira, o órgão tinha aberto muitos espaços a músicos eruditos e, em particular, aos jovens que então atuariam nas orquestras do Estado - ca. de doze orquestras jovens. Correspondendo assim à atenção prioritária dedicada ao ensino e à formação do Govêrno, a Secretaria de Estado da Cultura tinha possibilitado o desenvolvimento de estudos a muitos jovens não só em organismos próprios como também em outros do Estado.

Como especialista em finanças e administração, Manoel Luiz Luciano Vieira salientou no seu discurso o cuidado pelo uso democrático de recursos na concessão de bolsas. Ao assumir o cargo, uma bolsa de etudos tinha o valor de cinquenta cruzados, em 1987, os bolsistas recebiam uma quantia correspondente a um salário e meio. A razão desse aumento no apoio financeiro aos jovens músicos residia no fato de que grande número desses músicos de orquestras não vinham de famílias de posses, mas tinham origem humilde. Esse aumento de subsídios tinha exigido grande empenho junto a autoridades governamentais superiores para que estas tomassem consciência da importância da música na sociedade e no processo democrático.

Assim, para a Secretaria de Estado da Cultura, o primeiro Congresso Brasileiro de Musicologia que se efetuava no centenário de Villa-Lobos e que era aberto no auditório da Secretaría representava o ponto alto de um trabalho marcado por intentos democratizadores.



Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. „Villa-Lobos em processos político-culturais no passado e no presente: o congresso pelo seu centenário em anos de redemocratização do Brasil. Lembrando Celso Furtado (1920-2004) e a política cultural paulista do govêrno de Franco Montoro (1916-1999)“
. Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 169/7 (2017:5).http://revista.brasil-europa.eu/169/Celso_Furtado_e_Bispo.html


Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2017 by ISMPS e.V.
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501


Academia Brasil-Europa
Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais (ND 1968)
Instituto de Estudos da Cultura Musical do Espaço de Língua Portuguesa (ISMPS 1985)
reconhecido de utilidade pública na República Federal da Alemanha

Editor: Professor Dr. A.A. Bispo, Universität zu Köln
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