Pe. J. M. Nunes Garcia e H. Villa-Lobos
ed. A.A.Bispo

Revista

BRASIL-EUROPA 169

Correspondência Euro-Brasileira©

 



Augsburg. Foto A.A.Bispo 2017. Copyright

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Augsburg. Fotos A.A.Bispo 2017©Arquivo A.B.E

 


N° 169/6 (2017:5)



Problemas historiográficos e teórico-culturais discutidos em cooperações Alemanha-Brasil
Momentos do trabalhos conjunto com Cleofe Person de Matos (1913-2002)


Reflexões de outono europeu pelos 250 anos de nascimento do Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830)
e à memória de Rudolf Brauckmann (1930-2016), mestre-de-capela de Augsburg

 

Os estudos realizados na Alemanha e na Áustria por motivo da passagem dos 250 anos do Pe. José Maurício Nunes Garcia, principal vulto da história da música do Brasil entre colonia e nação independente, não poderia deixar de tratar com especial atenção questões de compreensão e metodologia histórica e teórico-culturais.

A morte, em 2016, de Rudolf Brauckmann (1930-2016), renomado especialista de música sacra que apoiou os trabalhos relacionados com o Brasil e incluiu obras de José Mauricio Nunes Garcia no repertório da catedral de Augsburg dirigiu a atenção a essa cidade da Baviera.

Augsburg. Foto A.A.Bispo 2017. Copyright

A data favorece uma tomada de consciência do significado que o estudo de contextos e de processos globais em que se inscreveu o compositor desempenhou nos estudos culturais em geral e musicológicos em particular.

Apenas H. Villa-Lobos marcou de forma comparável as reflexões das últimas décadas, levando a outros questionamentos, visões e interpretações, exigindo a consideração de outros contextos epocais e exigindo outras aproximações do que aquelas mais propriamente historiográfica e de estudo de fontes.

Ambos os compositores surgiram em muitos casos como vultos referenciais para o estudo de complexos histórico-culturais marcados por diferenças, contrastes e mesmo contradições, com implicações para reflexões sobre transformações culturais e da imagem do Brasil e suas consequências para a pesquisa.

Na recapitulação dos caminhos do pensamento e das iniciativas cumpre assim considerar esses dois vultos referenciais em alguns de seus aspectos, oferecendo-se aqui como um dos marcos principais dos desenvolvimentos o I Congresso Brasileiro de Musicologia levado a efeito no Centenário de Heitor Villa-Lobos em 1987.

Cleofe Person de Matos e o congresso pelo centenário de Villa Lobos em 1987

Cleofe Person de Mattos. Foto A.A.Bispo 1992. Copyright
Uma das personalidades que mais intensamente cooperaram na preparação e na realização do congresso foi Cleofe Person de Matos, a mais renomada especialista dos estudos dedicados ao Pe. José Maurício Nunes Garcia e sua obra.

Apesar dessa sua especialização, Cleofe Person de Matos deve ser considerada também no âmbito dos estudos relacionados com Villa-Lobos, lembrando-se que, para além de seus estudos em composição e regência na Escola Nacional de Música da então Universidade do Brasil, onde graduou-se em 1940, realizou também o curso de formação de professores de música e Canto Orfeônico, tendo assim obtido a sua formação nos anos mais intensamente marcados por Villa-Lobos.

Pode-se lembrar, entre muitos outros testemunhos de sua atuação em eventos voltados a Villa-Lobos, o fato de ter participado como membro do juri do Festival Villa Lobos realizado após 20 anos do falecimento do compositor no Rio de Janeiro, em 1979.

Tendo sido Vice-Presidente (1981-1983) e Presidente (1983-1985) da Sociedade Brasileira de Musicologia e co-fundadora do Institut für Studien der Musikkultur des portugiesischen Sprachraumes (ISMPS e.V.), Cleofe Person de Matos foi uma das personalidades que mais intensamente cooperaram na preparação e na realização do Primeiro Congresso Brasileiro de Musicologia levado a efeito no Centenário de Heitor Villa Lobos, organizado e orientado por aquelas instituições. 

No congresso, foi presidente da sessão dedicada à área de Musicologia Histórica. Nessa sessão, destacou-se sobretudo pela sua intervenção no debate que se seguiu à conferência „Gerônimo de Souza Queiroz e a Missa e Credo a 4 vozes para coro e órgão e 1826“ de Harry Crowl Jr..

Essa comunicação procurou oferecer um exemplo do trabalho que estava sendo desenvolvido em Ouro Preto através do Instituto de Artes e Cultura da Universidade Federal, onde o pesquisador atuava. Esse trabalhos se encontravam em fase inicial, consistindo na pesquisa dos acervos existentes na região, principalmente o da Cúria Metropolitana de Mariana, formado por Conceição Rezende e também da Coleção Curt Lange, guardada no Museu da Inconfidência de Ouro Preto. Tratava-se ainda de uma situação incipiente da pesquisa, pois a quantidade dos manuscritos era muito grande: ca. de 600 em Mariana e ca. de 700 em Ourto Preto. Continha obras do início do século XVII ao início do século XX, sendo que o já mais examinado era o repertório do final do século XVIII e início do século XIX.

Com essa comunicação, vinha-se ao encontro do escopo do congresso, que era o de constatar e discutir a situação dos estudos e das pesquisas de cunho musicológico no Brasil.

O acervo de Curt Lange no desenvolvimento das reflexões euro-brasileiras

Os trabalhos descritos relacionavam-se estreitamente com o desenvolvimento que levara à fundação da Sociedade Brasileira de Musicologia, em 1981, uma vez que tanto Francisco Curt Lange e Conceição Rezende tinham desempenhado papel de grande relevância nas preparatórias, na constituição e no trabalho da sociedade, a ela pertencendo respectivamente como membro honorário e membro do Conselho.

Essa colaboração era de longa data: com o Museu de Mariana remontava a 1969/70 , quando foi visitado por membros do Centro de Pesquisas em Musicologia da organização de estudos de processos culturais fundada em São Paulo, em 1968 (Nova Difusão).

Os contatos mantidos na década e 1970 tiveram o seu ponto alto na preparação e na realização de um encontro com a presença de pesquisadores europeus em Mariana e que se seguiu ao Simpósio Internacional „Música Sacra e Cultura Brasileira“ em 1981. Nesse evento, representantes de organizações pontifícias, universitárias e de editoras alemãs trataram com as autoridades eclesiásticas do museu do projeto de edição de obras do passado brasileiro em Monumenta com a participação de competentes especialistas, garantindo a valorização e a difusão do patrimônio em dimensões globais.

Com Francisco Curt Lange, em inúmeros encontros e em colaboração particularmente estreita de convívio de anos tinha-se não só discutido esse projeto como também aquele do retorno do seu acervo ao Brasil, tendo sido assim a existência da coleção considerada devida em grande parte a esse desenvolvimento das reflexões e das iniciativas assim surgidas e apoiadas.

Retomada de questões discutidas há longa data: „Missa“ e Credo

O debate que se seguiu à conferência retomou uma questão específica que tinha sido uma preocupação do início dos trabalhos do Centro de Pesquisas em Musicologia na década de 1960 e que foi tratada em várias ocasiões na Alemanha e em Roma em encontros com especialistas em música sacra e de liturgia, em alguns dos quais Cleofe Person de Mattos esteve presente: o da prática de tratamento das partes do Ordinarium e do Proprium da missa no sentido de delimitação da designação de Missa ao Kyrie e Gloria e da composição separada do texto do Credo.

Questões de autoria e análise - histórico de uma atribuição ao Pe. José Maurício

Colocando o problema se as obras tinham sido ou não escritas pelo mesmo conpositor, Cleofe Person de Mattos foi da opinião que as mesmas pareciam distintas, admitindo, contrariamente ao conferencista, no máximo que poderiam ser respectivamente de pai e filho, Gerônimo de Souza (Lobo), Gerônimo de Souza Queiróz.

O manuscrito fora também atribúido ao Pe. José Maurício Nunes Garcia, sendo que uma cópia se encontrava no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo em versão para pequena orquestra. A seguir, a obra foi encontrada em Mariana e atribuída a Gerônimo de Souza. Ali tinha sido reconhecida de memória por um antigo músico da região e, posteriormente, tinham sido encontradas cópias no Museu da Música em Mariana. A própria Cleofe Person de Matos tinha encontrado cópias do Credo na cidade de Pitangui/MG com atribuição a Gerônimo de Souza.

Nessa debate, no qual tomaram parte outros pesquisadores, em particular também Conceição Rezende, Cleofe Person de Matos expôs, com base na sua grande experiência, a sua opinião de que o Kyrie e o Gloria da Missa eram mais antigos, de composição do pai, não tendo nenhuma relação com o Credo, este sendo uma obra completamente distinta.

Referência aos trabalhos no Vale do Paraíba das décadas de 1960 e 1970

Ao mencionar que e o Credo também atribuído a José Maurício conservado no Conservatório Dramático de Musical de São Paulo provinha de Pindamonhangaba, Cleofe Person de Mattos trouxe à memória não apenas os elos dessa instituição com o Vale do Paraíba através sobretudo de João Gomes de Araújo (1846-1943) (Veja), como também o significado da pesquisa musical dessa região à época da constituição do Centro de Pesquisas em Musicologia.

Os trabalhos no acervo tinham sido possibilitados sobretudo por Estefânia Gomes de Araújo e Rossini Tavares de Lima, professores do conservatório, personalidades que cooperaram estreitamente com o editor nas pesquisas realizadas desde 1966 no âmbito do programa „Musicologia Paulista“ do movimento que levou à constituição da sociedade de estudos de processos culturais e do Centro de Pesquisas em Musicologia em 1968.

Relações com São Paulo à época do movimento de estudos de difusão musical

Em cursos de História da Música do Brasil então introduzidos, publicações e gravações de Cleofe Person de Mattos constituiram importante materiais de estudos, entre elas a da Missa pastoril para a noite de Natal do Pe. José Maurício Nunes Garcia, executada pela Associação de Canto Coral (1958).

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Cleofe Person de Mattos possuia já há anos estreitos vínculos com o meio musical paulista. Nas reuniões por ocasião da fundação do movimento que levou à fundação do Centro de Pesquisas em Musicologia foram examinados materiais levantados - em particular cópias de missa de José Maurício Nunes Garcia - à época em que preparava o catálogo temático das obras do padre José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 1970).

Cleofe Person de Mattos tomou parte também nas preparatórias do festival de música barroca levado a efeito pela sociedade então fundada com o patrocínio do Departamento de Cultura Municipal em 1970, evento cujo escopo foi o de considerar problemas de conceituação e de metodologia histórica relativos aos termos barroco e música colonial.

Os estreitos elos com Rossini Tavares de Lima nesse período de preocupações pela renovação teórica dos estudos culturais relacionados com a música explicam-se pelos trabalhos de Cleofe Person de Mattos no âmbito do folclore. Como pesquisadora que não só se dedicava a questões histórico-musicais, mas também à pesquisa empírica, vinha de encontro à orientação interdisciplinar do movimento que levou à criação de sociedade de estudos de processos culturais. Na área, Cleofe Person de Mattos contava com décadas de atividades, pesquisas que lhe valeram o Prêmio Sílvio Romero, em 1957.

Cleofe Person de Mattos e os trabalhos euro-brasileiros na Alemanha

Com o início do programa euro-brasileiro na Alemanha, em 1974, Cleofe Person de Mattos esteve presente em reuniões realizadas em diferentes ocasiões, em particular no Instituto de Musicologia da Universidade de Colonia e no Institut für hymnologische und musikethnologische Studien da organização pontifícia de música sacra, cujo departamento de Etnomusicologia esteve sob a direção do editor (1977-2002).

Os seus elos com o meio musical e musicológico da Alemanha eram já de anos, remontantes sobretudo à sua participação durante três meses na Musikakademie de Detmold, onde presenciou aulas de Kurt Thomas (1954-1955).

As relações se inseriram na rêde de pesquisadores vinculadas a Luís Heitor Correa de Azevedo ( 1905-1992) pela formação e pela colaboração em obras, salientando-se a fundamental Bibliografia musical brasileira (1820-1950) (Rio de Janeiro, 1952).

Debates causados pela obra sobre o barroco catóiico em instituto pontifício

Importante objeto de atenção musicológica foi a obra de catalogação de músicas do século XVIII desenvolvida por Cleofe Person de Mattos e publicada pela Pontífica Universidade Católica do Rio de Janeiro em 1978 com pesquisa de Elmer C. Correa Barbosa: O ciclo de ouro: o tempo e a música do barroco católico (Rio de Janeiro, 1978).

Entre os assessores no trabalho de campo encontrava-se Aluízio José Viegas, personalidade da vida musical de São João del Rey que fora de importância decisiva nas primeiras viagens de pesquisa do Centro de Pesquisas em Musicologia em fins da década de 1960 e no Primeiro Simpósio „Música Sacra e Cultura Brasileira“.

Estudo sobre o Requiem do Pe. José Maurício em coletânea publicada no Vaticano

A cooperação teve a sua expressão na organização da primeira coletânea de textos de pesquisadores de música brasileiros publicada no Vaticano, em 1981, para a qual Cleofe Person de Mattos contribuiu com um artigo sobre o Requiem de José Maurício Nunes Garcia, escrito por motivo da passagem dos 150 anos do seu falecimento.

Com a tradução desse estudo para o inglês pela Eleanor Dewey (Mè Marie du Rédempteur), especialista em Canto Gregoriano e liturgia, teve início uma cooperação entre as duas especialistas que marcou os trabalhos dos anos que se seguiram na Europa e no Brasil.

A publicação do estudo sobre o Requiem do compositor tinha ainda o significado de trazer novamente à luz uma obra que tinha marcado a celebração dos 100 anos de falecimento do compositor em São Paulo, em 1930. Estabelecia-se, assim, um vínculo estreito com São Paulo, cidade que sediou o simpósio.

José Maurício Nunes Garcia e H. Villa-Lobos no Palácio dos Bandeirantes

Cleofe Person de Mattos desempenhou um papel relevante na preparação e realização do Primeiro Simpósio Internacional „Música Sacra e Cultura Brasileira“. Preparou obra de José Maurício Nunes Garcia para a execução no concerto de abertura no Palácio dos Bandeirantes sob a regência de Eleazar de Carvalho, participou dos debates nas sessões dedicadas à música no século XVIII e XIX e colocou à disposição motetos para o concerto de encerramento do Collegium Musicum de São Paulo sob a regência de Roberto Schnorrenberg.

Cleofe Person de Mattos e a fundação da Sociedade Brasileira de Musicologia

Em reuniões no Rio de Janeiro e em São Paulo, a pesquisaora atuou nas preparatórias à fundação da Sociedade Brasileira de Musicologia. Na sessão prévia à realizada na Sala Dinorah de Carvalho da Secretaria do Estado da Cultura e na solenidade de fundação na Sala da Independência do Museu Paulista, salientou, com Luís Heitor Correa de Azevedo, o significado da pesquisa musical no Brasil, o seu desenvolvimento através das décadas e a importância da criação da sociedade.

Na sociedade, assumiu a Vice-Presidência e, após o falecimento de Roberto Schnorrenberg (1983), a Presidência. Nessa posição, numerosas foram as viagens que empreendeu a São Paulo para reuniões e encontros.

Obras de José Maurício Nunes Garcia cultivadas nos Países Baixos e na Alemanha

Uma das consequências dos contatos com especialistas europeus possibilitados pelo simpósio de 1981 foi o da realização de obras do Pe. José Maurício Nunes Garcia nos Países Baixos, em particular em Utrecht, e na Alemanha, onde os seus motetos para a Semana Santa foram incluídas no repertório da catedral de Augsburg.

O trabalho da Sociedade Brasileira de Musicologia em relações internacionais

Uma intensificação dos contatos e trocas de idéias deu-se quando Cleofe Person de Mattos assumiu a presidência da sociedade, em 1983.

Carta por ela enviada do Rio e Janeiro de 21 de fevereiro de 1984 documenta a intensidade com que eram sugeridos e debatidos diferentes projetos.



Na mesma data, menciona carta de Felipe de Souza, que tinha sido convidado a participar da sociedade no sentido de estreitamento de laços com estudiosos portugueses.

Em pós-escrito, comunicava que tinha proposto a nomeação de Hans Joachim Koellreutter (1905-2015) para membro consultivo e honorário.

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Cleofe Person de Mattos em estadias na Alemanha

Nesse ano era preparada publicação relativa aos fundamentos da cultura musical com a participação do departamento de Etnomusicologia do Institut für hymnologische und musikethnologische Studien, Colonia/Maria Laach, Cleofe Person de Mattos foi recebida, homenageada e participou de discussões no centro de estudos dess instituto. Nesse contexto, visitou-se a casa de Beethoven e túmulos de compositores no cemitério de Bonn, então capital da Alemanha Ocidental.

Particular menção deve ser feita a encontro na Deutsch-Brasilianische Gesellschaft em Bonn, onde, além do seu presidente, Prof.Dr.Dr.h.c. Hermann Görgen (1908-1994), tomaram a palavra Cleofe Person de Mattos e o editor. Nessa ocasião, tratou-se da participação da pesquisadora em iniciativas voltadas a uma maior difusão do patrimônio musical brasileiro do passado na Alemanha.


Encontro no Sternhotel em Bonn: discussão de publicações e da fundação do ISMPS

Em encontros realizados no Sternhotel, em Bonn, discutiu-se a estruturação e o conteúdo do Boletim N° 2 da Sociedade Brasileira de Musicologia. Como relatou em carta escrita no dia 8 e novembro de 1984, os assuntos ocuparam o seu pensamento durante a viagem de trem a Paris, levando-a a fazer sugestões.




Em encontros na Alemanha, com a participação da cantora Maura Moreira, amiga de Cleofe Person de Mattos, tratou-se da fundação do Instituto de Estudos da Cultura Musical do Mundo de Língua Portuguesa (ISMPS e.V.). Para a cerimônia de sua fundação, em 1985, Cleofe Person de Mattos preparou um pronunciamento sobre o seu escopo e significado.

Uma particular atenção mereceu, nos meios internacionais dedicados à música sacra dos anos que se seguiram ao congresso, a Missa e Credo a 8 vozes do Pe. João de Deus Castro Lobo (in Conceição Rezende, A Música na História de Minas Colonial, Belo Horizonte/Brasília 1989).

Obra do Pe. José Maurício Nunes Garcia no II Congresso Brasileiro de Musicologia (1992)

O II Congresso Brasileiro de Musicologia, levado a efeito no Rio de Janeiro em 1992 no qual Cleofe Person de Mattos também atuou de forma decisiva, desenvolveu-se paralelamente ao III Simpósio Internacional „Música Sacra e Cultura Brasileira“, cujas sessões tiveram lugar no Mosteiro de São Bento. Além de assumir a presidência e os trabalhos de uma das sessões, Cleofe Person de Mattos possibilitou a execução, em primeira apresentação, de obra do Pe. José Maurício Nunes Garcia na missa solene de encerramento do evento com a Associação de Canto Coral e os Canarinhos de Petrópolis.

Obras sobre o Pe. José Maurício Nunes Garcia estudadas em universidades alemãs

Em seminários e cursos realizados nas universidades de Colonia e Bonn, a partir de 1997, uma das publicações repetidamente consideradas de Cleofe Person de Mattos foi a sua obra biográfica sobre José Maurício Nunes Garcia. (José Maurício Nunes Garcia: biografia, Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional/Departamento Nacional do Livro, 1997).

A publicação em inglês da obra, por recomendação de Mercedes de Moura Reis Pequeno, deveria ser promovida sob a égide do ISMPS e da Academia Brasil-Europa, o que, infelizmente, ainda não pôde ser realizado.



Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. „Problemas historiográficos e teórico-culturais discutidos em cooperações Alemanha-Brasil.
Momentos do trabalho conjunto com Cleofe Person de Matos (1913-2002)
. Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 169/6 (2017:5).http://revista.brasil-europa.eu/169/Cleofe_Person_de_Matos_e_Bispo.html


Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2017 by ISMPS e.V.
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501


Academia Brasil-Europa
Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais (ND 1968)
Instituto de Estudos da Cultura Musical do Espaço de Língua Portuguesa (ISMPS 1985)
reconhecido de utilidade pública na República Federal da Alemanha

Editor: Professor Dr. A.A. Bispo, Universität zu Köln
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