Villa-Lobos em aproximações simbólicas
ed. A.A.Bispo

Revista

BRASIL-EUROPA 169

Correspondência Euro-Brasileira©

 
Maria Laach. Foto A.A.Bispo 2017. Copyright

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Maria Laach. Fotos A.A.Bispo 2017©Arquivo A.B.E.

 


N° 169/14 (2017:5)



Apolo e Dionísio? Não: Netuno!
Momentos de diálogos com Luís Heitor Correa de Azevedo (1905-1992) na Europa e no Brasil
- a questão de fases em Villa-Lobos em aproximações psicológicas e antropológico-simbólicas-


Pelos 25 anos do falecimento de Luís Heitor Correa de Azevedo (1905-1992)
Reflexões de outono: lembrando colóquio no
Institut für hymnologische und musikethnologische Studien, Maria Laach (1984/5)


 
Arquivo A.B.E. Copyright

Sendo o recrudescimento do nacionalismo um dos desenvolvimentos que mais preocupam o debate de processos culturais no presente, impõe-se considerar a discussão a respeito nos estudos euro-brasileiros das últimas décadas, uma vez que marcou o desenvolvimento do pensamento e determinou iniciativas várias.

Em particular, a problemática do nacional e do universal na música foi objeto de discussões já no início do movimento de renovação teórico-cultural quando, há 50 anos, preparou-se a fundação do Centro de Pesquisas em Musicologia da sociedade voltada a estudos de processos culturais em São Paulo (ND).

O interesse por questões relativas ao nacional/universal nas suas mais amplas dimensões e o nacionalismo na música e na própria pesquisa manteve-se e experimentou até mesmo uma intensificação no programa euro-brasileiro desenvolvido a partir de meados da década de 1970 na Europa.

Entre as personalidades que mais intensamente participaram nas trocas de idéias por ocasião de eventos e encontros pessoais tanto na Europa como no Brasil salients-se Luíz Heitor Correa de Azevedo (1905-1992).

O papel de primeira grandeza por êle desempenhado nessa discussão explica-se pela sua própria história de vida, marcada que foi pela sua vivência e atuação em décadas marcadas pelo nacionalismo no Brasil e, a seguir, por décadas de trabalho internacional do período posterior à Segunda Guerra Mundial na Europa.

Se através de muitos de seus escritos publicados no Brasil, pelas suas pesquisas, pelas suas atividades de ensino - foi primeiro catedrático de folclore na Escola Nacional de Música da Universidade do Brasil (1939) - e pela suas atuações institucionais e associativas foi relevante personalidade de décadas de política cultural nacionalista no Brasil, as suas atividades na Europa a partir de Paris inscreveram-se em contexto político-cultural marcado pela reconstrução os elos internacionais europeus após a derrota da Alemanha nacionalsocialista e que, nessa tarefa, exigiram mudanças de posicionamentos e perspectivas.

Luís Heitor Correa de Azevedo tornou-se assim pela sua própria vida e atuação em dois contextos - o brasileiro e o europeu - e em duas épocas, a anterior ao do fecho da Segunda Guerra Mundial e aquela a que a ela se seguiu - personalidade chave para o estudo da história do pensamento e de enfoques em processos político-culturais nas relações Brasil-Europa do século XX.

A cisão que experimentou na sua vida com a sua transferência para Paris teve dimensões muito maiores do que aquelas de uma simples mudança geográfica. Muio de sua visão de desenvolvimentos passou a surgir sob nova luz, o que levou a que interpretações e posições passassem por graduais transformações.

Consequentemente,  foram essas mudanças no seu pensamento que constituiram um dos principais focos de atenção nos vários encontros com Luís Heitor Correa de Azevedo na França, na Alemanha e no Brasil nos anos de 1970 e 1980.

Procurou-se constatar como êle próprio via os seus escritos do passado à distância no tempo e no espaço, como interpretava o próprio desenvolvimento do seu pensamento e que exemplificava de modo pessoal a sempre discutida problemática do nacional e do universal?

Haveria, apesar de todas as mudanças de perspectivas uma continuidade, poder-se-ia ver nesse desenvolvimento o caminho defendido no passado do nacional ao universal, do particular ao geral, e seria agora o nacional visto a partir supra-nacional ou universal, o especial a partir do geral?

Um dos aspectos dos textos mais antigos de Luís Heitor Correa de Azevedo que mais exigiu discussões e mesmo revisões críticas foi justamente aquele que mais revelava uma compreensão cultural e mesmo disciplinar questionável dos estudos culturais e que surgia em contraste com aquela de Villa Lobos.

Tratava-se aqui de uma visão explicável para um pesquisador e professor de Folclore e que se caracterizava pela focalização do próprio contexto cultural à qual pertence o observador em detrimento, no caso, da cultura indígena, objeto que seria da Etnologia.

Na sua obra 150 Anos de Música no Brasil (1800-1950) (Rio de Janeiro: José Olímpio, 1956: Coleção Documentos Brasileiros 87), no capítulo „Villa-Lobos e a Descoberta do Brasil“, Luís Heitor Correa de Azevedo tinha exposto uma opinião que se revelava como altamente questionável e mesmo insustentável e inaceitável nas suas formulações.

„Um ponto que chama a nossa atenção, na obra de Villa-Lobos, é o indianismo musical. Não o indianismo literário, e argumento, que já encontramos no Guarani ou no Escravo, de Carlos Gomes, ou nos primeiros poemas sinfônicos do próprio Villa-Lobos. (...) Na realidade essas melodias nada têm de nacional; de nenhum modo contribuem para caraterizar o Brasil brasileiro, na obra do compositor. Mas contribuem, e esse é o seu pensamento, para delinear um grande painel sonoro, em que se reflita a visão integral do país, com índios isolados na vastidão das selvas virgens, guardando sem contágio as suas tradições, e sem com elas contaminar o resto da população. E forneciam à obra de arte excelente elemento exótico, muito procurado neses anos de vinte. (...)“. (op.cit. 267)

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Essas reflexões relacionaram-se com aquela concernente às relações unidade/diversidade discutidas no Simpósio Internacional realizado em São Paulo, em 1981, no qual fundou-se a Sociedade Brasileira de Musicologia.

Em encontros preparatórios em Paris e no próprio evento de São Paulo esse binômio constituu importantes referenciais conceituas para a consideração da história da pesquisa e do pensamento musicológico no Brasil, tema de pronunciamento de Luís Heitor Correa de Azevedo na sessão inaugural na Sala da Independência do Museu Paulista.

Voltaram a ser consideradas - agora sob o aspecto dos fundamentos filosóficos e músico-antropológicos em encontros no Centro de Antropologia Fundamental de Royaumont, em 1985, quando então se preparava a fundação do Instituto de Estudos da Cultura Musical do Espaço de Língua Portuguesa (ISMPS e.V.).

Essas reflexões tiveram prosseguimento na Alemanha no contexto de uma visita à seção de Etnomusicologia do Institut für hymnologische und musikethnologische Studien e.V.. Entre as questões tratadas, salientaram-se aquelas de natureza simbólico-antropológícas, então principal assunto que merecia atenção nos trabalhos desenvolvidos sob a orientação do editor.

outras ocasiões, a personalidade e a obra de Heitor Villa Lobos (1887-1959) não poderiam deixar de ser consideradas, tratando-se sempre de questões relativas ao nacional/universal.

Sendo testemunho e tendo participado de uma época marcada por Villa Lobos, L. H. Correa de Azevedo podia contribuir de forma relevante para os estudos relacionados com o compositor brasileiro, sua obra e seu pensamento.

Foi, significativamente, um daqueles que mais acentou a oportunidade da realização do primeiro Congresso Brasileiro de Musicologia por ocasião do centenário de Villa Lobos em 1987. Em consequência, os preparativos desse congresso foram realizados em estreitas cooperações com Luís Heitor Correa de Azevedo, o que levou também à participação no evento de pesquisadores do Rio de Janeiro dos quais foi mentor e colega.

Luis Heitor Correa de Azevedo foi aquele que salientou aqueles que, como êle, ainda se encontravam em vida muitos que tinham conhecido Villa Lobos e que, ocupando posições de liderança em várias áereas, necessitavam vir a ser ouvidos por ocasião do seu centenário.

Ouvir essas testemunhas de uma época tornava-se uma exigência para estudos da presença e da atualidade de Villa Lobos no panorama musical do Brasil, assim como para delinear refletidamente caminhos para o futuro da sua obra e dos estudos musicais em geral.

Essa preocupação relativamente à presença de Villa Lobos - sempre presente há anos nas iniciativas do Museu Villa Lobos - vinha assim de encontro ao intento da Sociedade Brasileira de Musicologia em constatar a situação dos estudos e da pesquisa de música no Brasil com a realização do seu primeiro congresso.

No dia 9 de maio de 1986, L. H. Correa de Azevedo confirmava que estava preparando um trabalho sobre teses de doutorado versando sobre música e músicos do Brasil e que pretendia apresentarno congresso.


Aspectos das reflexões relativas a Villa Lobos

A necessidade de que fossem ouvidas as vozes de testemunhos no congresso pelo centenário de Villa Lobos não era vista por Luís Heitor Correa de Azevedo apenas como meio para a obtenção de novos conhecimentos ou pormenores que contribuissem a estudos biográficos e de contexto.

Ela resultava, segundo êle, de um fato que merecia particular atenção sob a perspectiva dos estudos culturais: o de ter-se tornado o compositor uma figura por assim dizer legendária, com traços heróicos, com com características de mito e que, assim, ultrapassava aproximações estritamente historiográficas.

No encontro, Luís Heitor Correa de Azevedo não deixava de salientar que a consideração dessa dimensão ultrapassadora de fatos do „mito Villa Lobos“, mas que ela própria, tal como mito, interagia com desenvolvimentos históricos e sua interpretação, podia contribuir à compreensão ds emocionalização que se constatava em posicionamentos relativos ao compositor e sua obra.

Tornava-se assim oportuno, por ocasião de um primeiro congresso de musicologia no Brasil analisar até que ponto atitudes e visões em parte extremamente contraditórias, de heroicização ou de absoluta e ferina repulsa continuavam presentes, uma vez que constituiam um fenômeno da historiografia cultural.

Discordâncias e paradoxias na valoração de Villa-Lobos e sua obra não eram recentes - como manifestadas na publicação polêmica de Carlos Maul surgida após a morte do compositor (A Glória Escandalosa de Villa-Lobos, 1960), mas sim já no início da sua carreira, bastando lembrar o aparentemente incompreensível simpatia que recebera de H. Coelho Neto (1864-1934), personalidade tão combatida pelos modernistas.

A recepção de Villa-Lobos por parte de representantes nacionais e estrangeiros da música e as artes, tendo sido sempre uma das preocupações principais de Luís Heitor Correa de Azevedo, não deveria deixar de ser discutida no seu centenário.


Considerar esse fenômeno teria uma significado ainda mais amplo, o que exigia a condução de estudos históricos sob orientações teórico-culturais e psicológicas, uma vez que muitas das simpatias e antipatias do passado tinham sido causadas ou favorecidas pelas próprias características da personalidade de Villa-Lobos.

Uma das idéias mais frequentemente expostas de Luiz Heitor Correa de Azevedo foi a da distinção de duas fases na vida e obra de Villa Lobos. Essa distinção explicava a partir de sua própria experiência pessoal com o compositor. Os argumentos eram tanto de cunho mais propriamente musical como pessoais. Uma primeira fase seria aquela da juventude e da primeira maturidade do compositor, na qual também musicalmente poder-se-ia constatar ímpetos de um homem cheio de forças, a outra seria a de um Villa Lobos que teria perdido arestas, o do homem que, ao redor dos cinquenta anos tornara-se mais maduro e com energias mais controladas. A fase mais tardia na obra de Villa-Lobos denotaria uma perda da impulsividade e mesmo agressividade do passado, e correspondia à época de sua permanência no Brasil entre 1930 e 1944, em situação político-cultural que possibilitou a sua atuação educativa, assim como aquela dos anos que se seguiram à Guerra e nos quais já contava com uma reputação solidificada internacionalmente. Luís Heitor Correa de Azevedo perguntava-se se teria sido o contato com crianças e jovens das escolas um fator de „amansamento“ do compositor e que se refletia de forma pouco favorável na sua obra.

Nessa transformação, Luís Heitor Correa de Azevedo via também uma manifestação da vida familiar e emocional do compositor e na qual as suas duas esposas teriam tido influência decisiva. Em várias ocasiões salientou assim a atenção que deveria ser a elas concedida na pesquisa, uma opinião que vinha de encontro às tendências mais recentes a pesquisa musicológica de orientação cultural e da valorização da mulher nos estudos de gênero. Foi essa opinião de Luís Heitor Corrêa de Azevedo que levou a que Lucília Guimarães e Arminda Neves de Almeida (Mindinha) fossem, posteriormente, estudadas no primeiro seminário dedicado a Gender Studies em universidade alemã, levado a efeito na Universidade de Bonn em cooperação com o ISMPS.

Discussão quanto a referências mitológicas: Dionísio e Apolo? Ou antes Netuno?

Luís Heitor Correa de Azevedo dava, porém, uma dimensão simbolicamente ainda mais ampla a essas duas fases que distinguia na vida e na obra de Villa Lobos. Usava aqui da comparação com a antiga mitologia distinguindo um Villa Lobos dionisíaco de outro apolínio.

Várias vezes essa distinção, embora literariamente sugestiva, foi alvo de reflexões críticas, uma vez que refletia concepções das duas divindades que, embora correspondendo a interpretações generalizadas de pensadores do século XIX, já não podiam ser aceitas segundo os conhecimentos mais recentes da análise do sistema cultural de antiga proveniência dos estudos culturais.

Levantou-se a questão se a diferença assim constatada por Luís Heitor Correa de Azevedo não constituiria antes uma mudança de acento numa dualidade na unidade sob o aspecto psicológico/mental ou mesmo antropológico do homem Villa Lobos, marcado por ímpulsos em direções contrários - um à realidade envolvente outro ao universal, um para o mundo externo e outro para o interno, imaterial ou espiritual, um por assim dizer um para baixo, outro para o alto.

Essa dualidade em um todo corresponeria antes à antiga imagem dos dois peixes entrelaçados do correspondente signo do término do ciclo do zodíaco e que, segundo os estudos imagológicos de um sistema cultural de antiga proveniência correspondia a Poseidon ou Netuno. Nessa imagem, segundo a narrativa mitológica, ter-se-ia não duas fases, mas antes um processo que levaria do fundo úmido/terreno das profundidades as águas aos altos olímpicos, um processo relacionado com a luz e que, aplicado aos intentos de interpretação no caso de Villa-Lobos dirige a atenção não a duas fases, mas antes a um processo de metamorfose: ao arco-´rris.

Nessas reflexões, não se pode deixar de considerar aspectos da linguagem cosmológica de antiga proveniência e de suas relações com antigas correntes de conhecimento e do gnosticismo, entre êles aquelas da passagem entre o homem psíquico e o pneumático.

Essa discussão, conduzida sob diferentes perspectivas, trouxe à consciência a necessidade de uma consideração psicológica mais aprofundada e relacionada com processos culturais da personalidade e da obra de Villa Lobos durante o congresso a realizar-se pelo seu centenário. Foi por essa razão também que procurou dar-se particular atenção nas sessões a temas de natureza psicológico-cultural.

Nesse amplo contexto situou-se também a preocupação por questões de sinestesia na obra de Villa Lobos, tratadas no congresso em conferência e que constituiam também uma das preocupações de Luís Heitor Correa de Azevedo. A atenção a questões sinestésicas baseava-se em palavras do próprio compositor e levava a que Luís Heitor Correa de Azevedo falasse de um tom „cor-de-rosa“ das Bachianas em oposição a um vermelho forte dos Choros, expressões que não deixaram de causar estranheza e levantar questões nas discussões.

No discussão da situação dos estudos e das pesquisas em música por ocasião do seu centenário - e que davam prosseguimento sob diferentes aspectos às preocupações quanto à presença de Villa-Lobos -, Luís Heitor Correa de Azevedo indagava qual seria o Villa-Lobos que sobreviveria e que daria maiores impulsos para o futuro, aquele mais impulsivo dos anos marcados pela vivência de Paris da década de 1920 ou aqueles posteriores, uma distinção que poderia ser segundo êle também formulada como o Villa-Lobos dos Choros e o Villa-Lobos das Bachianas.

Era da opinião que ambos sobreviveriam, uma opinião que vinha de encontro aos estudos conduzidos sob a perspectiva cultural, em particular da linguagem visual músico-antropológica e que salientavam a interação em unidade, de dois aspectos de sua personalidade nas suas relações com desenvolvimento político-culturais.

Reflexões e estudos dedicados ao próprio L. H. Correa de Azevedo

Essas duas principais preocupações, a de ouvir testemunhos e a do estudo psicológico e simbólico-antropológico disseram respeito ao próprio L. H. Correa de Azevedo por motivo da passagem dos seus 80 anos. E m carta de 30 de novembro de 1986, L. H.Correa de Azevedo agradecia por esse interesse e que levara a uma publicação em sua homenagem editada pela Sociedade Brasileira de Musicologia e pela FUNARTE.





Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A.“ Apolo e Dionísio? Não: Netuno! Momentos de diálogos com Luís Heitor Correa de Azevedo (1905-1992) na Europa e no Brasil - a questão de fases em Villa-Lobos em aproximações psicológicas e antropológico-simbólicas“
. Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 169/14 (2017:5).http://revista.brasil-europa.eu/169/Luis_Heitor_e_Bispo.html


Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2017 by ISMPS e.V.
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501


Academia Brasil-Europa
Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais (ND 1968)
Instituto de Estudos da Cultura Musical do Espaço de Língua Portuguesa (ISMPS 1985)
reconhecido de utilidade pública na República Federal da Alemanha

Editor: Professor Dr. A.A. Bispo, Universität zu Köln
Direção gerencial: Dr. H. Hülskath, Akademisches Lehrkrankenhaus Bergisch-Gladbach
Corpo administrativo: V. Dreyer, P. Dreyer, M. Hafner, K. Jetz, Th. Nebois, L. Müller,
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