História da música contemporânea e Brasil
ed. A.A.Bispo

Revista

BRASIL-EUROPA 169

Correspondência Euro-Brasileira©

 
Munique. Foto A.A.Bispo 2017. Copyright

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Munique. Fotos A.A.Bispo 2017©Arquivo A.B.E.

 


N° 169/18 (2017:5)



A história da música contemporânea na Europa após a Primeira Guerra
nas suas implicações para o Brasil em diálogos com Paulo Affonso de Moura Ferreira
Momentos das reflexões no congresso pelo centenário de Villa-Lobos (1887-1959)
em lembrança à sua estadia em Munique


Reflexões de outono em Munique pelos 30 anos do Primeiro Congresso Brasileiro de Musicologia no „Ano Villa-Lobos“

 

Na atualidade de um novo recrudescimento de tendências nacionalistas, identitárias, povísticas e pluriétnicas, de crítica à globalização e de reconscientizações de valores de estados nacionais que marcam sobretudo movimentos políticos de direita e extrema-direita em vários países, levantam-se questões concernentes às tensões com correntes opostas em processos culturais, antes abertas à internacionalidade, à mundialização, a atitudes liberais, marcadas pela consciência de progressividade.

Na situação presente, torna-se difícil muitas vezes discernir quais as tendências que merecem ser consideradas como expressões da contemporaneidade, quais são aquelas retrógradas e quais são aquelas voltadas ao futuro, uma vez que os seus representantes sempre se consideram como vozes do presente e do vir-a-ser e as análises externas dependem de posicionamentos do observador.

A dificuldade na consideração desses desenvolvimentos cresce devido a mudanças de pensamento e de posições, pelo fato de intelectuais, artistas, compositores, cientistas e políticos que até então defendiam ideários que consideravam avançados passarem a defender pontos de vista que combatiam como ultrapassados e reacionários.

Essas considerações trazem à consciência a oportunidade de uma recapitulação de desenvolvimentos e reflexões do passado e que, nos estudos culturais concernentes ao Brasil, se manifestaram de forma particularmente intensa na música e no pensamento de compositores e escritores.

A história da música do século XX no Brasil é marcada pelo antagonismo entre nacionalistas que se consideravam representantes do modernismo contra o conservadorismo nos anos 20 e, nos da década de 30 porta-vozes de política cultural do Estado autoritário em oposição a compositores que seguiam tendências estéticas contemporâneas internacionais.

Situações dúbias e de mudança de posições marcaram a tragetória e a obra de vários compositores, primeiramente seguidores de técnicas seriais e tendências estéticas de vanguarda, passando posteriormente a procurar linguagem nacional, alguns também seguindo desenvolvimentos contrários,

Esses antagonismos, essas tensões, mudanças e alternâncias de orientações e posições, do moderno em oposição ao anti-moderno, do moderno que deixou de ser moderno tornando-se anti-moderno pode ser analisado de modo exemplar em Heitor Villa Lobos e nas tensões entre seus seguidores e seus contrários, entre villalobianos e anti-villalobianos. Essas discordâncias marcaram a criação musical, a literatura relativa à música e mesmo a política cultural.

Constatar a situação dos estudos e das pesquisas pareceu ser assim também sob esse aspecto necessário num primeiro Congresso Brasileiro de Musicologia que, significativamente, teve lugar em 1987, ano do centenário de Villa Lobos.

Foi assim do mais alto significado que o Presidente da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea - o pianista e professor Paulo Affonso de Moura Ferreira - nele proferisse uma conferência na qual apresentasse o histórico da sociedade nas suas origens e no seu desenvolvimento em contexto internacional e na sua história no Brasil, tratando das diferenças de posições e tendências, antagonismos e expondo a situação então atual.

Em encontros e por correspondência, Paulo Affonso de Moura Ferreira tinha participado desde a fundação da Sociedade Brasileira de Musicologia no desenvolvimento das reflexões que prepararam o congresso a realizar-se no ano marcado pela memória de Villa Lobos e, assim, necessariamente por questionamentos quanto à vigência de correntes nacionalistas no pensamento e nas tendências da criação musical contemporânea, procurando-se ganhar uma visão geral da situação.

Neste sentido, ofereceu um amplo panorama histórico e de desenvolvimentos recentes da sociedade que presidia, situando-a no contexto mais amplo da história da Sociedade Internacional de Música Contemporânea.

A sua explanação veio de encontro ao escopo do congresso, que foi o de congregar os estudiosos brasileiros no debate independentemente de suas diferentes posições político-culturais e estéticas uma vez que acentuou o intuito de tolerância da entidade que presidia perante as múltiplas tendências da criação musical de compositores brasileiros.

O panorama que ofereceu, porém, deixou que se percebesse o seu posicionamento nas tensões que tinham marcado a história mais recente da sociedade, como também uma visão dos desenvolvimentos internacionais que revelavam determinadas perspectivações político-culturais e estéticas que contrariavam possíveis expectativas de incondicional apoio a tendências mais avançadas da criação musical contemporânea em dimensões internacionais.

Chamaram a atenção em particular as suas considerações críticas a Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005) e, assim, àquele que foi com o movimento Musica Viva personalidade líder de posições contrárias ao nacionalismo, sobretudo pelo fato de ter sido Koellreutter recentemente homenageado como membro honorário da Sociedade Brasileira de Musicologia.

Com essa menção e com a sua visão dos desenvolvimentos, Paulo Affonso de Moura Ferreira manifestou publicamente um posicionamento que para muitos pareceu surpreendente, pois não correspondia à imagem que criara com as suas iniciativas a favor da difusão de obras da vanguarda internacional no passado.

As suas palavras levantaram questões que seriam tratadas nos anos que se seguiram - teria havido uma mudança de posições no decorrer das décadas ou nelas se revelavam aspectos mais correspondentes a seu verdadeiro pensamento e posicionamentos político-culturais, tendo sido as suas iniciativas corajosamente provocadoras do passado antes expressões temporárias de juventude ou mal compreendidas?

Lembrar Paulo Affonso de Moura Ferreira torna-se especialmente significativo em 2017, quando transcorrem 50 anos dos seus primeiros contatos com o movimento de renovação teórico-cultural iniciado em São Paulo e que levou à fundação de sociedade de estudos de processos culturais (Nova Difusão) em 1968, na qual desempenhou papel relevante.

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Esses primeiros encontros deram-se no âmbito dos cursos e festivais internacionais de Curitiba em 1967/68 e que tiveram prosseguimento em São Paulo, posteriormente em São Caetano do Sul e em Brasília. Nesses encontros, Paulo Affonso de Moura Ferreira surgiu como um dos principais promotores de uma renovação de repertórios e difusão de obras não ou pouco conhecidas da criação musical contemporânea no Brasil.

Representou assim uma acepção da expressão „ nova difusão“ que correspondia àquela de dar conhecimento ao público de compositores e tendências estéticas não representadas na vida musical. Esse seu empenho propagador de novas obras e correntes vinha de encontro aos intuitos renovadores do movimento, mas correspondia apenas em parte à acepção do termo „difusão“ do movimento, uma vez que este, transplantando o fenômeno da osmose químico às reflexões culturais, indicava um direcionamento da atenção antes à processos de transpassagem nos seus diversos sentidos. Apesar dessas distinções, as cooperações com Paulo Affonso de Moura Ferreira foram múltiplas.
Com a violinista Valeska Hadelick, com a qual se casou na Alemanha em 1964, realizou numerosas apresentações na Alemanha e no Brasil, onde se encontravam desde fins de 1966. Destcaram-se pela
atenção dedicada à divulgação da música contemporânea, especialmente a de autores brasileiros, o que lhes valeu o Troféu João de Barro de 1968. Em São Paulo, além de recitais patrocinaos pelos consulados da Áustria, Checoslováquia e Polonia, destacaram-se as apresentações no Museu de Arte Contemporâena e do Festival de Música de Vanguarda de Santos. Exerceram também atividades na Escola Livre de Música de Piracicaba.
Entre os eventos realizados, devem ser lembrados os programas realizados no Teatro Anchieta e no Museu de Arte Contemporânea, nos quais a organização
desempenhou papel relevante.

Um evento significativo foi o recital de música nova realizao no dia 2 de outubro de 1969 na Escola Superior de Música Santa Marcelina, com a colaboração da Nova Difusão e em promoção do Diretório Acadêmico da ESMSM, pela oportunidade que deu para a realização de debates sobre a necessária consideração da música contemporânea nos cursos superiores de música. O programa incluiu peças de John Cage, Almeida Prado, Anton Webern, Krzysztof Penderecki, Gilberto Mendes, Joaquim Thomás Jayme, Ernst Mahle, Brenno Blauth, Jan Klusak e Kazimierz Serocki.

Em 1969, atuando como professor de piano na Fundação das Artes de São Caetano do Sul e transferindo-se a seguir a Brasília, passou os seus encargos a membros da diretoria da Sociedade Nova Difusão. Seguiram-se encontros em Brasília, uma vez que Paulo Affonso de
Moura Ferreira pretendia que a cooperação tivesse continuidade com a transferência do editor desta revista para a Escola de Música da capital.

Com um empreendimento editorial de grandes dimensões - Nova Música Brasileira - Paulo Affonso de Moura Ferreira demonstrou que não apenas procurava tornar conhecidas obras da música contemporânea internacional no Brasil, como também obras de autores brasileiros, contribuindo à revelação de jovens valores. Já nesse projeto manifestou o seu intuito de não só incluir obras de compositores representativos de tendências de vanguarda como também aqueles marcados pela procura de linguagem de cunho nacional.

Esse empenho do pianista em difundir obras, compositores e tendências estéticas pouco conhecidas da música contemporânea internacional e nacional resultava da sua estadia na Alemanha, quando, entre 1963 e 1966, tinha estudado como bolsista. Tendo recebido formação em conservatório em Araraquara, sua cidade natal  e no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, Paulo Affonso de Moura Ferreira foi ao mesmo tempo marcado por instituições tradicionais e conservadoras como por professores, como Lídia Alimonda (1917-2014)  que se destacava por empenhos de difusão cultural tanto de compositores europeus no Brasil como de brasileiros na Europa e Heitor Alimonda (1922-2002), este também de música contemporânea, tendo atuado na fundação de um grupo de música contemporânea - Música Viva - em 1946.

Realizando o curso de especialização em Canto Orfeônico junto ao Instituto Caetano de Campos, Paulo Affonso de Moura Ferreira teve também formação na tradição cívica-nacional do movimento orfeônico tão vinculado ao nome de Villa Lobos mas que, em São Paulo, possuia conotações regionais, antes marcadas pelo paulistanismo celebrativo da Revolução Constitucionalista.

Tendo conhecido assim múltiplas correntes da prática, de concepções de ensino, e tendências estéticas e mesmo político-culturais no Brasil, Paulo Affonso de Moura Ferreira foi confrontado na Alemanha igualmente com situações caracterizadas por diferentes orientações e mesmo tensões ideológicas.

Os seus principais professores no Hochschulinstitut für Musik Trossingen, entidade no estado de Baden -Württemberg então mantida pela fundação da firma de instrumentos Hohner, Lilli Kroeber-Asche em piano e em matérias teóricas e regência com Guido Waldmann (1901-1990), então diretor do instituto, tinham sido músicos de relêvo à época nacionalsocialista. Sobretudo este último atuara em publicações da organização juvenil do partido em meados da década de 1930 e redator dos períodicos de cunho educativo e de propagação de ideário cívico no sentido povístico nacionalsocialista Musik und Volk e Musik in Jugend und Volk. Tendo sido professor na Staatliche Musikhochschule de Stuttgart a partir de 1939, assumiu, após a Guerra, a direção do Instituto Superior de Música em Trossingen.

Cooperações em relações Alemanha-Brasil a partir de 1974

O início dos trabalhos euro-brasileiros na Alemanha coincidiram com uma série de conferências sobre a música contemporânea no Brasil proferidas por Paulo Affonso de Moura Ferreira na Alemanha, então já presidente da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea e assessor da Divisão de Difusão Cultural do Ministério das Relações Exteriores. Em 1975, na Musikhochschule Köln, realizaram-se encontros onde foram comparados desenvolvimentos no Brasil e na Alemanha, assim como traçados caminhos para futuras cooperações internacionais. Esses estreitos elos com Colonia derivavam dos vínculos de Paulo Affonso de Moura Ferreira com a casa editora local Gerig, firma que publicara Nova música brasileira para piano, em 1970.

Nos cursos de música contemporânea na Escola Superior de Música e no Instituto de Musicologia da Universidade de Colonia, os seus catálogos de compositores brasileiros serviram como publicações de referência quando se considerou o Brasil (Catálogos dos 43 compositores brasileiros, 1974 e 1980).

Os anos de 1979 e 1980, marcados em geral pela intensificação de projetos voltados ao intercâmbio entre a Europa e o Brasil em vista do desenvolvimento dos estudos musicológicos, com encontros em São Paulo, no Rio de Janeiro e de pesquisadores brasileiros na Alemanha, foram também anos de dificuldades pessoais de Paulo Affonso de Moura Ferreira e sua insatisfação com a situação universitária em Brasília. A retomada da discussão sobre o nacionalismo deu-se com carta do editor de 10 de dezembro de 1979:

„O meu objetivo foi o de revalorizar a música brasileira do século XIX, que tem sido rejeitada devido a seu caráter universalista desde o início do movimento nacionalista (...). espero poder encontrá-lo por ocasião de sua mais proxima visita à Alemanha. Reforço a minha admiração de sempre pelos seus esforços em pról da divulgação e do incentivo da música contemporânea brasileira.“

Em carta de 31 de dezembro de 1979, criticou de forma expressa a direção do Departamento de Arte da Universidade. „Mas aqui ocorrem mudanças inesperadas (o que também gera uma insegurança grande).“ Para prová-lo, cita o caso de Myriam Dauelsberg, até então Chefe do Gabinete do Ministro a Educação e Cultura.  Temia-se que o ano de 19880 fosse ainda mais difícil.


Os anos de 1983 e 1984 foram marcados por intensa troca de idéias a respeito dos desenvolvimentos políticos no Brasil e as possibilidades de realização de projetos relativos à pesquisa musical.

Em carta enviada de Berlim, de 26 de abril de 1983, informava que chegara uma semana antes a Berlim, com o seu filho de quinze anos, vindo com uma bolsa de três meses do DAAD. Iria já no dia 6 de maio para Munique e, no dia 15, estariam em Colonia. Estava, na época sendo apoiado pelo Cônsul Dr. Alfredo Rainho Neves.

„Creio que este será o ponto mais fácil para encontrá-lo, já que ficaremos pelo um mês por lá. Gostaria de poder conversar consigo para me atualizar sobre seus planos e realizações. Embora a situação econômica e social no Brasil esteja crítica, acredito que dentro de dois ou três anos irá melhorar sensivelmente. E no Itamaraty foi criado um Departamento Cultural, esmembrao do antigo Depto. de Cooperação Cultural, Científica e Tecnológica. Não só a autonomia da área cultural promete boas perspectivas a médio prazo, como principalmente o fato de ter sido colocado na Chefia do novo Depto. um diplomata brilhante e empreendedor, o Emb. Alberto Vasconcellos da Costa e Silva é, para mim, muito significativo. Este ano não há condições - nem verbas - para quase nada, mas a partir de 1984 espera-se melhoria constante de perspectivas“.


No dia 7 de maio, já de Munique, comunicava: „Acabo de chegar a Munique, e ainda não entrei em contato com a Hochschule, de modo que não tenho ainda pormenores sobre o que farei por aqui. Minha intenção é aproveitar ao máximo as manifestações culturais, estudar piano, especificamente, posso fazê-lo em condições melhores em casa. Não se amole muito com o problema e alojamento para mim e meu filho: há sempre a possibilidade de ficar na Kolping Haus, ou em Hotel. (...) Se V. não estiver em Colonia ou arredores na época e nossa estada aí (15/6 a 15/7, mas, se o dinheiro não acabar, talvez fiquemos mais duas semanas, pois minha licença sabática vai até fins de julho), avise-me, pois é possível que eu vá rapidamente a Bonn em fins de maio, e daria um jeito de visitá-lo.“


Em carta enviada de Brasília de 16 de dezembro de 1983, Paulo Affonso de Moura Ferreira traçava um quadro negativo da situação na capital  em época de mudança de Govêrno: „1984 será um ano marcado pelas cabalas com vista à sucessão do Pres. Figueiredo, e muita coisa inesperada pode ainda acontecer - tudo está incerto e mutável. Creio que só com a mudança no Governo Federal, em março de 1985, é que será possível começar a descortinar para onde irá o Brasil. Com a nova equipe de dirigentes, e as mudanças inevitáveis nos diversos escalões, talvez haja clima e condições para começar coisas novas. Continue mantendo-se bem informado e só tome decisões importantes quando houver boas garantias e condições razoáveis. Prosseguirei na luta por aqui, acho que aumentarei o número de recitais, animado que estou com o sucesso das realizações em novembro último. Talvez vá à RFA em 1984. Você ainda estará aí?


Após o congresso pelo ano do centenário de Villa-Lobos em São Paulo, a participação de Paulo Affonso de Moura Ferreira na Sociedade Brasileira de Musicologia intensificou-se sobretudo por ocasião do segundo congresso, efetivado no Rio de Janeiro, em 1992, e, a seguir da eleição a nova diretoria a entidade.  Em carta de 6 de julho de 1992, registrava que muitos dos convites enviados pelo Ministério das Relações Exteriores tinham sido devolvidas por êrros de endereçamento. Assim, várias instituições não tinham sio convidadas.


Em carta de 31 de julho, temia que as suas possibilidades de ajuda na realização do evento fossem superestimadas. Entrara em contto com o Chefe da Divisão de Difusão Cultural do Ministério das Relações Exteriores, S.E. Marcus Paulo Rouanet, constatando que até então não tinha chegado ao Ministério pedidos da diretoria de São Paulo. Sugeria, assim, entrar em contato a partir da Alemanha com a Embaixada do Brasil para que de lá dirigisse uma consulta de forma oficial ao Ministério. Recomendava o Ministro Olim Dutra, personalidade que de fato muito apoiou os trabalhos euro-brasileiros, em particular o projeto voltado às culturas indígenas do Brasil que seria iniciado no âmbito do congresso.


Em carta de 9 de outubro de 1992, acentuou as dificuldades por que passava o Brasil na época:



Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A..“A história da música contemporânea na Europa após a Primeira Guerra
nas suas implicações para o Brasil em diálogos com Paulo Affonso de Moura Ferreira. Momentos das reflexões no congresso pelo centenário de Villa-Lobos (1887-1959)“
. Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 169/18 (2017:4).http://revista.brasil-europa.eu/169/Paulo_Affonso_e_Bispo.html


Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2017 by ISMPS e.V.
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501


Academia Brasil-Europa
Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais (ND 1968)
Instituto de Estudos da Cultura Musical do Espaço de Língua Portuguesa (ISMPS 1985)
reconhecido de utilidade pública na República Federal da Alemanha

Editor: Professor Dr. A.A. Bispo, Universität zu Köln
Direção gerencial: Dr. H. Hülskath, Akademisches Lehrkrankenhaus Bergisch-Gladbach
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