Plantas atravessando continentes
ed. A.A.Bispo

Revista

BRASIL-EUROPA 173

Correspondência Euro-Brasileira©

 
Company's Garden/Cabo. Foto A. A. Bispo 2018. Copyright

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Fotos A.A.Bispo 2018©Arquivo A.B.E.

 


N° 173/8 (2018:3)




Plantas atravessando continentes: Transplantações e aclimatações no espaço colonial holandês
História Natural, meio-ambiente e paisagismo em contextos globais: Brasil e África do Sul


The Company‘s Garden na Cidade do Cabo
e centro de jardinagem e botânica na
Garten Route

 

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Company's Garden/Cabo. Foto A. A. Bispo 2018. Copyright

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A história do colonialismo europeu e a história colonial de países extra-europeus originados da expansão européia a partir da era dos Descobrimentos constituem objetos imprenscidíveis de estudos voltados a processos culturais entre continentes e regiões.

Mesmo aqueles que partem do presente de nações hoje independentes e se dedicam teoricamente antes a questões concernentes a um Pós-Colonialismo necessitam considerar situações e desenvolvimentos do passado colonial.

A história colonial de países como o Brasil ou a África do Sul - objeto de visita em 2018 - não podem deixar porém de ser conduzida sob uma perspectiva ampla, supra-nacional, necessariamente dirigida a contextos multilaterais e globais.

Não e suficiente, nesses estudos históricos, considerar-se apenas nomes e datas de autoridade, instituições ou decorrências governamentais e militares. A atenção na consideração do passado colonial e de processos desencadeados pela vinda de europeus a outros continentes necessita sobretudo abranger a história cultural em todos os seus aspectos, também e em particular a da vida do quotidiano nas colonias.

A vida do quotidiano e a aclimatação de homens e plantas nos estudos culturais

A extensão de expressões culturais, práticas de trabalho e modos de vida dos europeus às regiões colonizadas, a sua adaptação às condições locais e a sua transformação no decorrer do tempo devem ser consideradas em análises de processos coloniais para a elucidação do presente em muitos de seus aspectos.

Em épocas mais recentes, de fins do século XIX às primeiras décadas do XX, colonizações de várias regiões da África e das Américas - também do Brasil - foram até mesmo preparadas e acompanhadas em área disciplinar específica, a  de Estudos Coloniais. Um dos mais importantes focos de atenção dessa área foi o da aclimatação dos colonos nas diferentes condições das terras a serem colonizadas. Procurou-se evitar, com esses estudos, dificuldades e tragédias humanas, assim como falências de projeto coloniais, o que não foi raro no passado. (Veja)

Essa preocupação, assim como a tomada de medidas para o sucesso de viagens e empreendimentos coloniais - que tem como pré-condição a procura de conhecimento de condições nas regiões de destino - não são porém tão recentes, mas pode já ser registrada já na era das Descobertas e nos séculos que se seguiram em diferentes contextos.

A preparação de viagens e do estabelecimento de colonias incluiam a organização e o transporte de mantimentos para a alimentação da tripulação e dos viajantes durante as viagens marítimos e para a sobrevivência nas regiões alcançadas, assim como de meios para o tratamento de doenças nos longos trajetos.

A alimentação de colonos e o seu tratamento como focos da atenção

A alimentação de colonos, que constituiu motivo de especial atenção nas preocupações concernentes à aclimatação de europeus em regiões extra-européias nos Estudos Coloniais, já representou em remoto passado um principal cuidado na preparação de viagens.

Para a viagem marítima, tinha-se de contar apenas com mantimentos menos perecíveis, assim como com produtos e carne de animais e aves levados a bordo; produtos frescos - verduras, legumes, frutas - podiam  ser conservados apenas por pouco tempo, e a sua falta, assim como a pouca diversidade alimentícia eram causas de adoecimentos.

No decorrer das viagens, paradas nos portos possibilitavam o reabastecimento de água fresca, de mantimentos e ervas medicinais. Nem sempre, porém, encontravam-se alimentos que vinham ao encontro dos hábitos alimentares dos europeus.

Essa situação agravava-se para aqueles que permaneciam nas regiões extra-européias. A instalação de hortas, jardins de ervas e pomares constituiu assim uma das principais tarefas para aqueles que se estabeleciam no início da implantação de colonias, para a sua própria sobrevivência e para o abastecimento de navios.

Essa tarefa, porém, exigia mudas e sementes que deveriam ser trazidas da Europa e que pressupunham preparação antes da partida e conhecimentos de horticultura, do cultivo de ervas e de árvores frutíferas. Devia-se considerar a possibilidade da aclimatação de plantas em regiões não-européias, ganhando conhecimentos do sucesso ou não de experiências feitas.

O estudo de hortas e pomares em contextos coloniais e transplantações culturais

Compreende-se, neste contexto, o significado do estudo de hortas e pomares em contextos coloniais para o desenvolvimento dos estudos de horticultura, de jardinagem e botânicos em geral.

As viagens e a instalação de colonias levaram a viagens e aclimatações de plantas entre as diferentes partes do mundo, transformando a vegetação e a paisagem de muitas regiões.

A europeização de muitas partes do mundo disse respeito também à vida vegetal e animal, e o próprio conceito de aclimatação, utilizado tanto para plantas como para os homens indica a necessidade de consideração de processos culturais em estreitas relações com aqueles que ocorreram na natureza.

Essas relações são tão estreitas que tem levado ao uso do conceito de transplantação também na consideração de recepções culturais, artísticas e musicais. Esse conceito foi discutido - também criticamente - em encontro internacional para a América Latina e o Caribe de projeto da UNESCO em São Paulo, em 1987. 

Nos estudos euro-brasileiros, a transplantação de espécimes vegetais entre as diferentes partes do mundo foram considerados em jardins de aclimatação e botânicos em diferentes regiões, salientando-se o de Maurício. Uma particular atenção foi emprestada aos empenhos de aclimatação à época do Reino Unido, de importância na história do  Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (Veja)

Também foram considerados nos estudos das últimas décadas transplantações entre as diferentes partes do mundo extra-europeu como espécimes exóticas na Europa, de relevante significado para o desenvolvimento de jardins de aclimação, botânicos, de jardins, do paisagismo e de modos de vida e da alimentação no Velho Mundo.(Veja)

Assim como a arquitetura ou práticas e expressões culturais podem ser „lidas“ e nelas, para além de leituras mais superficiais que apenas consideram influências oiu recepções de estilos ou de formas analisadas quanto a sentidos inerentes, também o meio ambiente e paisagens pode ser alvo de leituras nos estudos culturais.

Apesar da complexidade de vínculos entre a Europa e regiões extra-européias, e entre estas em si, também a vida vegetal representam sinais que indicam relações, interações e desenvolvimentos históricos em contextos que ultrapassam esferas locais e regionais.

Garden Route -Foto A. A. Bispo 2018. Copyright

Significado do „Jardim da Companhia“ no Cabo nos estudos de relações Cultura/Natureza

Na consideração de transplantes, aclimatações e transformações do mundo vegetal nas suas estreitas relações com a história colonial, a Cidade do Cabo dirige a atenção sobretudo ao papel desempenhado pelos holandeses através da Companhia das Índias Orientais (Verenigde Oust-Indische Compagnie,VOC) no século XVII.

Embora tendo sido os portugueses aqueles que primeiramente dobraram o Cabo das Tormentas/Boa Esperança em fins do século XV, foram os holandeses que, agindo nas novas condições internacionais do período de união pessoal entre Portugal e Espanha, ali se estabeleceram no século XVII.


Esse estabelecimento é lembrado e celebrado na historiografia na figura de Jan Anthoniszoon van Riebeeck (1619-1677), nascido nos Países Baixos e falecido na Indonésia (Batávia). A sua entrada na história da Cidade do Cabo inscreve-se no contexto mais amplo das atividades dos holandeses no Sudeste asiático. Ali atuou entre 1639 3 1648 e, saindo do Cabo em 1662, para lá retornou.

O fato de ter sido „barbeiro“ ou cirurgião entre holandeses na Ásia e nos seus navios é significativo, uma vez que o conhecimento e o uso de plantas medicinais era de fundamental significado para tratamentos.

Essa sua atividade não pode ser menosprezada nas considerações concernentes à sua atuação como fundador da Cidade do Cabo em 1652. Situando-se no meio do trajeto entre os Países Baixos e as possessões holandesas no Oriente, essa região na ponta sul do continente oferecia-se para o reabastecimento de naves com água e mantimentos, assim como para a recuperação de navegantes adoecidos.

Partindo-se de uma primeira instalação para o abastecimento de água fresca e para o trato com os nativos, chegou-se ao reconhecimento das condições favoráveis oferecidas pela fertilidade da terra e pelo clima como local para um estabelecimento colonial.

De uma estadia nos Países Baixos, van Riebeeck alcançou o apoio das autoridades das Companhia  e retornou com recursos humanos e materiais para a fundação da colonia, trazendo também mudas e sementes.

A construção do forte da Boa Esperança (Fort de Goede Hoop), hoje principal monumento histórico da África do Sul e de excepcional significado para a história da arquitetura militar, foi acompanhada pela instalação de uma horta e pomar nas proximidades.

Se a alimentação dos holandeses podia ser em parte garantida através do comércio com os nativos, possuidores de gado e tradicionalmente „vaqueiros“, como registrado pelos primeiros portugueses que ali chegaram (Veja) , o suprimento de verduras, legumes e frutas dependia do cultivo da terra pelos colonos.

Ainda no século XIX lembrava-se aos missionários que iam trabalhar entre os nativos que dificilmente poderiam se acostumar com as práticas alimentícias dos nativos, limitada sobretudo ao consumo de raízes e leite.


Uma pereira (Pyrus communis) ainda hoje sobrevivente no „Jardim da Companhia“ da Cidade do Cabo teria sido plantada segundo a tradição pelo próprio  van Riebeeck. Em 1980, nela efeutou-se trabalhos de recuperação com o objetivo de prolongar a sua vida. Apesar da sua idade, ainda produz frutas na época do outono, representando um monumento vegetal tão antigo como a cidade.

Desenvolvimentos e transformações de sentidos do „Jardim da Companhia“


Se a van Riebeeck, nas suas aptidões medicinais coube papel primordial na fundação da colonia e na implantação do jardim com plantas úteis, não se pode esquecer do significado daqueles que nele trabalharam na prática do cultivo, iniciando-se com Hendrik Boom, jardineiro da Companhia Holandesa das Índias Orientais e que preparou o primneiro terreno a partir de 29 de abril de 1652.

As primeiras tentativas foram mal-sucedidas devido aos fortes ventos do Cabo e diferença nas estações na região, mas o trabalho árduo levou à aclimatação de plantas e a adaptações. Em novembro de 1653, relatou-se à Companhia nos Países Baixos que o jardim já produzia o suficiente para suprir os navios em passagem. O primeiro vinho foi ali produzido em 1659.

A sua área foi aumentada gradativamente, de modo que, já em 1661, o jardim ocupava um grande terreno, destacando-se no seu cultivo os jardineiros Henrik Bernard Oldenland (1692 ou 1695-1697) e Jan  de Hartogh (1689-1714).

Em 1674, construiu-se a casa do jardim, a Tuzynhuys, também com fins utilitários, e.o. como deposito de ferramentas de trabalho. Pelas suas dimensões, passou a ser usada também para outros fins, entre outros para o abrigo de viajantes.

Em 1680, o jardim era conhecido pela boa qualidade da água de rosas que era ali destilada.


Com o desenvolvimento das lavouras pelos colonos bures, de origem lavradores holandeses, o jardim passou por uma mudança de funções.

De horta e pomar passou a ter características de jardim botânico, um processo ligado em particular ao nome de de Johan Ruge (1747-1783). Com espécimes trazidos de possessões holandesas e também da flora local, tornou-se conhecido pela diversidade de seus arbustos e árvores. Uma velha „Rubber tree“ (Ficus elastica) lembra os elos com a Indonésia da epoca holandesa e com a Índia da época britânica.


Um plano histórico da última década do século XVIII foi posteriormente utilizado para a implantação de um novo jardim de plantas. Essa transformação do jardim com a mudança de acentuações quanto às suas funções - de horta e pomar utilitário a jardim botânico - acentuou-se e adquiriu novas características à época do domínio britânico.

No século XIX, o significado do jardim como área representativa da cidade, de convívio social e de fruição da natureza foi acompanhado pela ampliação da antiga Tuynhuys, que passou a contar com um salão de baile.

Esse processo de mudança de funções e sentidos culminou no século XX, quando a Tuynhuys passou a abrigar a sede oficial do Presidente. Foi dela que, em época mais recente, o presidente Frederik Willem de Klerk, em 1992, proclamou o fim da Apartheid.


Significado para o Brasil - lembrando a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais

A consideração do „Jardim da Companhia“ da Cidade do Cabo sob a perspectiva dos estudos relacionados com o Brasil revela a sua importância lembrando-se que foi antecedido pelas viagens, registros e observações científico-naturais de Georg Marggraf (1610-1644), publicados na Historia Naturalis Brasiliae porrr J. de Laet (1581-1649), obra do mais alto significado para a Botânica nas suas relações com a história cultural. (História Natural do Brasil, Trad. port. Historia Rerum Naruralium Brasiliae, 1648), Rio de Janeiro 1942. (Veja)

O fato de Marggraf ter emprestado especial atenção às ervas, tornando-se o seu herbário de importância nos estudos científico-naturais posteriores na Europa, adquire significados mais amplos considerando-se o papel do cultivo de ervas no „Jardim da Companhia“ da Cidade do Cabo.

Tendo o intento de dar prosseguimento a seus trabalhos na África, onde veio a falecer em Luanda, Marggraf revela o contexto transcontinental que relaciona o Brasil holandês da época de Johann Moritz de Nassau-Siegen (1604-1679) com as atividades holandesas no continente africano à época da união pessoal entre a Espanha e Portugal. Maurício de Nassau foi, a partir de 1634, responsável como Governador-Geral das possessões da Companhia das Índias Ocidentais Holandesas no Brasil, atuando também militarmente na costa ocidental africana.

O seu empenho pelo aumento dos conhecimentos da natureza que marcou a época de sua administração e que tiveram a sua expressão em obras de Frans Post (1612-1680), Albert Eckhout (1610-1665) e nos trabalhos de Marggraf, refletiu e veio ao encontro de interesses científico-naturais e a utilidade desses conhecimentos para fins pragmáticos.

As viagens e pesquisas de Marggraf no Nordeste do Brasil, entre os rios Rio Grande e São Francisco, levaram-no a conhecimentos e coletas de materiais que teriam servido ao plano de um jardim botânico em Recife, a Mauritsstad. É significativo lembrar que Maurício de Nassau também tornou-se conhecido pelo seu interesse e empenho por jardins e pelo paisagismo.

A consideração da presença holandesa no Brasil pode assim abrir perspectivas para o estudo mais abrangente de contextos nos quais se inseriu a fundação da Cidade do Cabo e da implantação do „Jardim da Companhia“.

Plantas aclimatadas e flora nativa - jardinagem e meio ambiente: a Garden Route


As relações entre as plantas aclimatadas provenientes de diferentes regiões do globo no contexto de elos coloniais do passado e a flora nativa sul-africana, assim como entre florestas nativas e a paisagem marcada pelo cultivo da terra podem ser observadas na região conhecida como Garden Route (Tuinroete), hoje um dos principais atrativos da África do Sul. Essa áréa se estende ao longo da rodovia que liga a Mossel Bay, a „baia dos Vaqueiros“ dos navegantes portugueses (Veja) a Port Elizabeth, a cidade marcada pelo padrão levantado por Bartolomeu Dias. (Veja)

Essa área, ainda que identificada sob o conceito de jardim, representa um parque nacional (Garden Route Nationalpark), assim como a região de lagoas de Knysna e uma paisagem costeira emoldurada por montanhas cobertas por florestas, uma mata nativa que é uma das últimas do país.  Nesse parque-jardim incluem-se não apenas a vegetação e a vida animal da terra firme, como também a das águas de rios, lagos e do oceano. O observador toma assim consciência que as reflexões concernentes às relações Cultura/Natureza em processos coloniais também devem atentar ao meio ambiente aquático e suas transformações.

A consideração do Garden Route Nationalpark no conjunto dos outros parques que abrange, demonstra interações entre conceitos e iniciativas voltadas à preservação natural, ao paisagismo e à jardinagem, ao „nativo“ e ao transplantado e aclimatado. Aspectos utilitários, cientificos de qualidade de vida e estéticos se relacionam.

Em centro de botânica para fins comerciais que ali se encontra, considerou-se a Garden Route sob  a perspectiva da tradição do paisagismo inglês nas suas relações entre a paisagem natural e a cultivada.

Se em parques de castelos e mansões, assim como em cidades da Europa e a configuração vegetal tão próxima quanto possível da paisagem natural que predomina, nessa região da África do Sul ter-se-ia um exemplo que traz à mente a possibilidade de uma relação contrária, ou seja, e um ajardinamento da paisagem, a uma cultura do meio ocupado pelo homem que mereceria realmente esse conceito.


De ciclo de estudos sob a direção de

Antonio Alexandre Bispo


Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. „ Plantas atravessando continentes: Transplantações e aclimatações no espaço colonial holandês . História Natural, meio-ambiente e paisagismo em contextos globais: Brasil e África do Sul“
. Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 173/8(2018:3).http://revista.brasil-europa.eu/173/Jardim_da_Companhia_Holandesa_das_Indias.html


Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2017 by ISMPS e.V.
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501


Academia Brasil-Europa
Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais (ND 1968)
Instituto de Estudos da Cultura Musical do Espaço de Língua Portuguesa (ISMPS 1985)
reconhecido de utilidade pública na República Federal da Alemanha

Editor: Professor Dr. A.A. Bispo, Universität zu Köln
Direção gerencial: Dr. H. Hülskath, Akademisches Lehrkrankenhaus Bergisch-Gladbach
Corpo administrativo: V. Dreyer, P. Dreyer, M. Hafner, K. Jetz, Th. Nebois, L. Müller,
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