Doc. N° 2134
Prof. Dr. A. A. Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e curadoria científica © 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1999 by ISMPS e.V. © 2006 nova série by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados - ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501
104 - 2006/6
Sabedoria/cultura e mudanças religiosas
Universidade de Marburg
Circuito Euro-Brasileiro de Estudos Culturais de Hessen
O Circuito Euro-Brasileiro de Estudos Culturais de Hessen da A.B.E., dedicado ao complexo temático "Sabedoria e Cultura", teve o seu início com uma visita a Marburg. As atenções se dirigiram aqui a duas instituições da história cultural e religiosa da cidade: à Universidade e à Igreja de Santa Isabel.
A universidade de Marburg, fundada em 1527, entrou na história das idéias sobretudo pelos debates que ali se desenvolveram, em 1529, e na qual tomaram parte os mais salientes pensadores protestantes do início da história da Reformação, entre eles Lutero, Melanchthon e Zwingli. O encontro de teólogos se justificou pelos aspectos políticos vinculados com a história da mudança religiosa, uma vez que se procurava uma concordância entre os príncipes adeptos de diferentes concepções, evangélicas e reformadas.
Com essa temática, procurou-se vincular o Circuito Euro-Brasileiro de Hessen com o anterior, realizado na região de Berg, quando se tratou de questões culturais relacionadas com processos de mudança confissional, considerando a relevância do problema para o Brasil do presente.
Dentre os edifícios ocupados por instituições de relevância científico-cultural de Marburg deu-se especial atenção ao castelo, monumento do antigo passado católico da cidade. Fundado pela filha de Santa Isabel, a duquesa Sofia de Brabante, no século XIII, o edifício, que apresenta marcas de sucessivas modificações, foi o centro do governo do condado de Hessen no passado. Hoje, ali se encontra instalado, entre outros um centro de estudos de importância supra-regional para as ciências da cultura.
Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não tendo o cunho de estudo ou ensaio, não inclui notas e citações bibliográficas. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição (acesso acima).