Fotos A.A.Bispo 2018©Arquivo A.B.E.

Um arquipélago de especial relevância para estudos de processos em contextos globais

A escolha do arquipélago que, pela posição geográfica central no Atlãntico situa-se entre continentes, justifica-se pela sua relevância para estudos de processos em contextos globais, entre outros pelo papel que desempenhou na expansão européia à época dos Descobrimentos, na história das migrações e de colonizações , das navegações, das intercomunicações, dos transportes aéreos (Veja)  e das cooperações científicas internacionais (Veja)

A consideração dos Açores ofereceu-se assim como oportuna em ano no qual se completam 50 anos da fundação, em São Paulo, da entidade voltada à renovação dos estudos culturais a partir de um direcionamento da atenção a processos e que marcou o início de um desenvoilvimento de décadas de reflexões. (Nova Difusão, 1968)

A realização do ciclo de estudos nos Açores foi motivada pela passagem dos 85 anos de um estudioso açoriano que vem desempenhando um papel relevante nos trabalhos e nas cooperações euro-brasileiras como membro da diretoria do ISMPS desde a sua fundação: o Dr. Armindo Borges. (Veja)

Tendo desempenhado por anos cargo diretivo da comunidade de imigrantes de língua portuguesa na Alemanha e possuindo estreitos elos com a comunidade açoriana do Canadá (Veja), esse musicólogo e teólogo organizou e dirigiu em 1988/89 colóquio internacional dedicado a questões de imigração que reuniu pesquisadores brasileiros, de outros países europeus e representantes de círculos da imigração. (Veja)

Transcorrendo três décadas desse evento e dos trabalhos que o acompanharam no universo insular atlântico, pareceu ser oportuno dar prosseguimento e atualizar os estudos na própria região.

Esses estudos foram desenvolvidos no passado em estreita cooperação do ISMPS com a seção de Etnomusicologia do Institut für hymnologische und ethnomusikologische Studien der organização pontifícia de música sacra (Consociatio Internationalis Musicae Sacrae), de 1977 a 2002 sob a direção do editor.

O principal objeto dos estudos desenvolvidos sob o aspecto teológico e cultural não poderia deixar de ter sido o culto ao Espírito Santo e suas tradições nos Açores e nas regiões do mundo marcadas pela presença açoriana.

Em 2018, foram visitados grande número de „impérios“ nas ilhas açorianas que, ao lado de igrejas, constituem a maior e singular evidência do extraordinário significado do culto e das práticas relacionadas com o Espírito Santo no arquipelago. Essas construções e as insígnias que guardam demonstram a central importância da adoração da terceira pessoa da Trindade para a vida, a memória e identidade de comunidades.

Aproximações demopsicológicas: Ecce homo como imagem e a Esperança

Um outro culto e suas tradições de significado para a vida, a memória e a identidade de açorianos no arquipélago e em outras regiões do mundo foi alvo de estudos: a do „Senhor Santo Cristo dos Milagres“. Também documentado no Brasil, esse culto é estreitamente relacionado com questões relativas à linguagem visual, uma vez que é voltado a uma determinada imagem: a do Ecce homo.

O fato, porém, que a imagem é celebrada sobretudo com grande procissão ao redor do domingo Rogate, ou seja entre a Páscoa e a Assunção, revela que, apesar de numa primeira aproximação relacionar-se primordialmente com a Paixão, uma análise de sentidos mais diferenciada deve considerar esssa época do calendário nas suas relações com o ciclo natural agrícola e que necessáriamente foram de fundamental importância em ilhas marcadas pelo cultivo da terra e pela expectativa de boas colheitas. Essa inscrição em período pré-pentecostal traz à consciência a coerência interna de um edifício cultural marcado pela primordialidade do culto ao Espírito Santo. (Veja)

Dos fundamentos religioso-culturais à música - Sopros: Espirito e entusiasmo

Leitura de sentidos de instrumentos - Cordas: a viola nos Açores e no Brasil

Um dos aspectos que, refletindo preocupações já despontadas no Brasil, adquiriu particular relevância para estudos de transformações e interações culturais disse respeito à organologia.

A classificação de instrumentos convencional revelou-se muito insuficiente sob muitos aspectos, sendo à simbologia e à leitura de sentidos de representações que a atenção deve ser dirigida para a compreensão do papel desempenhado por instrumentos e pelas suas transformações em processos cristianizadores.

Neste sentido, a linguagem visual da viola, da guitarra e instrumentos afins tem sido sempre alvo importante de estudos e discussões, sendo significativo que, no contexto de estudos da iconografia e da simbologia instrumental em seus antigos fundamentos tenha-se escolhido como emblema a imagem da lira de Orfeu, figura de central significado tipológico na passagem da Antiguidade à era cristã. (Veja)

A viola e instrumentos afins, de extraordinária importância para a cultura musical em contextos luso-brasileiros, foram tratados sob diferentes aspectos em seminários e simpósios, sendo reconsiderados nos Açores a partir da representação de anjos instrumentistas do quadro da Coroação da Virgem na igreja do antigo Colégio dos Jesuítas em Ponta Delgada e de representações de homens da terra em talha de altar da matriz do Topo. (Veja)

Irradiações religioso-músico-culturais e retornos: estudos da emigração e sua atualidade

O ciclo nos Açores seguiu-se àquele levado a efeito em ilhas do Mediterrâneo por motivo da celebração de Valletta como „Capital Européia da Cultura“. (Veja) A programática dos trabalhos desenvolvidos nas ilhas do arquipélago deu sob vários aspectos continuidade às reflexões encetadas em ilhas mediterrâneas. Estas precederam, prepararam e co-determinaram enfoques na consideração de processos culturais no Atlântico.

Um dos principais focos do programa de estudos euro-brasileiros no Mediterrâneo e agora nos Açores foi o da emigração nas diferentes fases da história do arquipélago e a situação no presente.

Com essa atenção a questões migratórias, os estudos vieram ao encontro de preocupações de premente atualidade.

Em várias regiões do globo constatam-se emigrações e imigrações, transmigações e retornos por diferentes causas, contextualizações e caractéristicas. Para a Europa, não só a vinda de grande número de migrantes de países extra-europeus à procura de asilo devido a guerras, mas também movidos por motivos econômicos, sociais e outros, constitui uma das grandes preocupações da atualidade, discutida de forma ambivalente e trazendo riscos para a própria estabilidade da União.

No âmbito das reflexões, considerou-se sobretudo a incoerência e mesmo as dimensões éticas questionáveis de aproximações que não levem em conta que o Mediterrâneo é palco na atualidade de tragédia de extraordinárias dimensões, que custa a vida de grande número de africanos que procuram atravessá-lo com o intuito de alcançar a Europa, o que por sua vez levanta problemas para muitos países e abalam princípios de humanidade e solidariedade.

O drama do Mediterrâneo na atualidade não podia assim deixar de, em ano que ali se celebra uma de suas cidades como „Capital da Cultura“, de levar a uma retomada do tratamento de questões relativas a migrações nos estudos culturais.

Para além dos aspectos mais imediatos do atual movimento migratório da África à Europa, entre elas a da origem daqueles que procuram condições melhores de vida, de causas nos países africanos de origem, impõem-se aproximações mais gerais a partir de análise de processos em diferentes épocas e contextos na procura de critérios teóricos que permitam considerações mais fundamentadas e aprofundadas, ou, pelo menos, no sentido de aguçamento da percepção para as dimensões, os fatores envolvidos e as múltiplas consequências de deslocamentos populacionais.

Nos Estados Unidos, não só os obstáculos colocados à entrada de migrantes de países islâmicos, como também de latino-americanos evidencia a atualidade e complexidade da problemática migratória no continente americano. Na esfera sul-americana, as atenções atuais se voltam sobretudo às emigrações de venezuelanos premidos pela situação econômico-social a países vizinhos, entre êles o Brasil, fazendo com que a problemática imigratória passe a ser sentida em particular em Estados fronteiriços, entre êles sobretudo Roraima. Ainda mais recentemente, a „caravana de imigrantes“ na América Central em direção aos EUA tem estado no centro das preocupações internacionais.

Já há muito tem-se procurado interrelacionar estudos da imigração com estudos de processos culturais e um de seus principais momentos foi a realização de um primeiro seminário universitário dedicado ao tema „Imigração e Estética“, Miguel, levado a efeito na Universidade de Colonia em cooperação com o ISMPS e outras entidades em 2008.

Esse desenvolvimento de estudos teve agora outro marco com a visita ao o Museu da Emigração Açoriana em Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, o mais importante do gênero no arquipélago e um dos mais significativos da museologia da imigração em geral.

Os objetos e os documentos expostos nesse museu salientam o significado fundamental do culto ao Espirito Santo nas comunidades de origem açorianas em várias partes do mundo, em particular sobretudo com documentação da América do Norte. Compreensivelmente, as expressões tradicionais festivas, na sua linguagem visual, correspondem àquelas conhecidas e estudadas no Brasil. Como essas concepções são estreitamente vinculadas à música, registra-se uma intensidade da prática musical em comunidades de imigrantes, revelando o significado da contribuição açoriana para a vida musical de diferentes regiões.

Ultrapassagem de fronteiras e interdisciplinaridade. In memoriam de Julieta de Andrade

No corrente ano, lamenta-se a despedida da Profa.Dr.Dra. Julieta de Andrade, erudita pesquisadora que desempenhou papel relevante na discussão teórica relativa aos estudos científicos da cultura com as suas aproximações interdisciplinares e pioneirismo no tratamento de temas pouco considerados, abrindo perspectivas e novos campos de pesquisas.

Com o seu falecimento, os estudos euro-brasileiros perdem uma estudiosa que participou intensamente em projetos de pesquisas, em colóquios, seminários e como conferencista em simpósios e congressos.

Foi um anelo dos trabalhos levados a efeito no corrente ano lembrar a sua personalidade, a sua obra e o seu pensamento por meio de estudos que, no seu exemplo, se voltam a complexos temáticos que exigem visões multidisciplinares em interações de procedimentos históricos, empíricos, sistemáticos e mesmo filológicos, educativos e artísticos, com especial consideração da música.

Em sua memória procedeu-se uma leitura orientada segundo perspectivas interdisciplinares da principal fonte histórica do mundo insular atlântico: as Saudades da Terra de Gaspar Frutuoso (ca. 1522 - 1591). Para isso escolheu-se o local em que mais tempo viveu, atuou e elaborou a sua obra, a cidade de Ribeira Grande na ilha de São Miguel. (Veja)

Não só o significado das referências nela contida explicitamente referente à primeira ida de emigrantes ao Brasil e a práticas festivas tradicionais, em particular aquelas de cavalhadas, mas sim também as relações entre romances, história e compreensão geográfica no exemplo do gigante Almourol e sua mulher Cardiga.

Se o gigante Adamastor na interpretação do Cabo das Tormentas/ Boa Esperança foi considerado nos seus fundamentos antigos nos trabalhos levados em 2018 na África do Sul (Veja), Almourol dirige a atenção primordialmente à época da Reconquista, revelando elos entre antigas concepções de gigantes e os mouros cristianizados.

A estória transmitida por Frutuoso estabelece uma ponte entre o Tejo e os Açores, apresentando esta ilha como sendo os cadáveres desses gigantes transformados em terra após dramática viagem por rio e pelo oceano. Essa narrativa oferece fundamentação histórica de cunho fantástico da compreensão portuguesa dos Açores como extensão de Portugal e de sua inscrição na esfera de tensões entre o Cristianismo e o Islão e da problemática mourisca. (Veja)

Considerando aspectos do debate atual nos Açores: identidade e sustentabilidade

Um dos principais anelos da viagem de estudos aos Açores foi o de atualizar conhecimentos relativos a correntes de pensamento e às questões que no presente mais recebem atenção no debate cultural. Neste, registrou-se uma intensa preocupação por relações entre questões de relações entre a conservação de patrimônio, tanto cultural como natural, e as crescentes atividades de turismo.

Sobretudo os posicionamentos de diretores de museus publicados na Revista de Cultura CulturaAçores 6 de 2017, ofereceram neste sentido valiosos subsídios. Sob muitos aspectos puderam essas contribuições ser discutidas à luz dos trabalhos euro-brasileiros das últimas decadas, em particular daqueles levados a efeito no programa Cultura/Natureza da ABE.(Veja)

O tema „Cultura no Turismo“ ali tratado trouxe à lembrança uma discussão sobre as relações entre viagens de estudo e viagens de turismo que marcou as reflexões de pesquisadores preocupados com a cientificidade dos estudos culturais no Brasil há 50 anos e nas quais Julieta de Andrade particularmente se distinguiu.

A passagem dos 60 anos da „excursão viagem cultural realizada pelo pesquisador Dante de Laytano (1908-2000) a nove ilhas do arquipélago e que contou com o apoio oficial através de Anísio Teixeira (1900-1971) ofereceu caminhos para a consideração de interações entre viagens de estudos e de turismo no desenvolvimento de estudos açorianos no Brasil. (Veja)

Perspectivas históricas: Brasil-Açores-Portugal em processos políticos do século XIX

Uma das mais expressivas evidências do significado dos elos entre os Açores e o Brasil em processos históricos em contextos globais diz respeito à história política do Liberalismo nas décadas que se seguiram à Restauração européia cujo marco foi o Congresso de Viena de 1814 -1815.

Tanto os Açores como o Brasil vinculam-se estreitamente e interagem num dos mais singulares e mesmo paradoxos processos histórico-políticos em contextos globais do século XIX: o fato do primeiro imperador do Brasil, aquele que proclamara a sua independência, - Dom Pedro I (1798-1834) - ter lutado com o apoio de forças açorianas contra o seu irmão Dom Miguel I (1802-1866) de Portugal e, vencedor da situação tradicionalista ou absolutista, assumido o trono português como Dom Pedro IV.

Tanto para a história do Brasil como para a de Portugal, a participação dos Açores nessa luta política merece e mesmo exige estudos sob perspectivas mais amplas do que aquelas determinadas por visões de historiografias nacionais.

Desse miradouro avistam-se a baía e as encostas do vale entre a Ribeira do Limo e Cerrado Novo na qual ocorreu a Batalha da Ladeira Velha entre as forças liberais provindas da Terceira e aquelas tradicionalisstas da ilha de São Miguel no dia 3 de Agosto de 1831.

Nesse local de extraordinário significado histórico para os estudos açorianos e euro-brasileiros, considerou-se a Guerra Civil Portuguesa de 1828 e 1834, assim como o combate que abriu caminho à tomada liberal da ilha de São Miguel. Essa vitória foi fator decisivo à Concessão de Évora Monte, o acordo assinado a 26 de Maio de 1834 que marcou a reinstauração da Carta de 1826 e do govêrno liberal-constitucional.

100 anos da Primeira Guerra Mundial - mudança de constelações políticas e perspectivas

No cilco de estudos desenvolvido nos  Açores, considerou-se com especial atenção outro contexto histórico que revela o significado dos Açores em relações internacionais entre a Europa e o continente americano: o do papel que desempenhou na Primeira Guerra Mundial e cujo término há cem anos é rememorado em 2018.

Essas considerações partiram da visita ao Museu Militar Açoriano instalado no histórico forte de São Brás em Ponta Delgada.

Também nelas tratou-se do problema de projeções de perspectivas determinadas por situações posteriores a anteriores no estudo de processos culturais, no caso daquelas determinadas pela constelação político-cultural das nações vencedoras, em particular dos EUA.

Como em outros casos, visões e interpretações do período pós-Guerra - que foi o de entre-Guerras - trazem o risco de obscurecer e desvalorizar situações e desenvolvimentos anteriores, do século XIX e início do XX.

Os elos anteriores entre os Açores e as potências vencidas, em particular os impérios da Áustria-Hungria e da Alemanha, foram porém relevantes, sobretudo sob o aspecto dos estudos culturais e da história dos conhecimentos do mundo e das ciências.

Esses vínculos foram considerados sob alguns aspectos em visita aos edifícios da companhia alemã de cabos telegráficos em Horta, Faial, e que, pelas suas características arquitetônicas e pela iconografia de seus vitrais, constituem hoje significativo bem cultural, não só dos Açores.

Um passado a ser reconsiderado - a época de apogeu econômico e cultural dos Açores

Uma das questões que se levantam no estudo cultural do papel dos Açores em contextos internacionais no século XIX diz respeito ao estado e ao desenvolvimento dos conhecimentos relativos ao arquipélago. Relatos de visitantes - fontes históricas em geral pouco consideradas - contribuem para o reconhecimento e mesmo reconstrução de uma história por assim dizer submersa.

Este é o caso sobretudo da época de florescimento econômico e cultural dos Açores possibilitado pelo cultivo e exportação de laranjas registrada por pelos austríacos Leopold von Jedina-Palombini (1849-1924) e Joseph von Lehnert (1841-1896) em época na qual o império austro-húngaro era importante portência marítima. (Veja)

Obscurecer essa fase a partir de situações posteriores, marcadas pelo declínio econômico causado pelo adoecimento dos laranjais e consequente penúria, incremento emigratório e da caça à baleia com os seus elos com os EUA pode ser assim visto como um problema historiográfico de consequências que ultrapasssam a esfera insular.

O papel desempenhado por austríacos nos conhecimentos relativos aos Açores na esfera de língua alemã foi considerado a partir do divulgado livro sobre a „terra e seus povos“ de Friedrich von Hellwald (1842-1892). Nela pode-se constatar diferenças na referenciação dos Açores com a África ou com a Europa, em ambos os casos representando extremos, assim como na consideração de ilhas atlânticas relativamente à sua proximidade com continentes, como no caso de Fernando de Noronha no Brasil. (Veja)

Açores e Brasil na história científica alemã - lembrando uma expedição de 1911

Uma fonte de significado tanto para o Brasil como para o Açores é o relato de um participante de expedição científica alemã que, dirigindo-se ao polo sul, passou pela ilha de São Miguel: o limnólogo Wilhelm Ule (1861-1940).

Como este cientista deixou a expedição na América do Sul, o seu relato oferece dados de suas viagens no Brasil e suas passagens pela Argentina e Chile. Neste sentido, o seu relato já tinha sido considerado em ocasiões anteriores, cumprindo agora considerar a sua passagem por Ponta Delgada e suas excursões em São Miguel. Como por êle observado, os seus registros deviam contribuir ao melhor conhecimento dos Açores na Europa, e isso no contexto de uma expedição que adquiriu sentidos patriótico para o Império Alemão. (Veja)

Do local ao global - o Pico em movimento de mudança através da linguagem artística

O empenho de atualização de conhecimentos relativos a tendências do pensamento e de iniciativas culturais não poderia deixar de considerar as intensas atividades que, desde 2012, desenvolve na ilha do Pico a associação MiratecArts. Considerando-se em contínua mudança e vendo o significado de mudanças para processos cognitivos, essa associação, liderada pelo seu fundador Terry Costa, desenvolve grande número de projetos criativos e inovativos. Neles tematizam-se preocupações da atualiade e de dimensões globais, como aquelas de Direitos Humanos em geral e de minorias em particular. (Veja)

De ciclo de estudos sob a direção de
Antonio Alexandre Bispo

Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. „Açores-Brasil - nos estudos de processos culturais em relações internacionais -
significado, atualidade e perspectivas“. Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 175/1 (2018:5).http://revista.brasil-europa.eu/175/Acores-Brasil.html