Toronto da Casa Loma e o Rio de Janeiro
ed. A.A.Bispo

Revista

BRASIL-EUROPA 156

Correspondência Euro-Brasileira©

 

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N° 156/4 (2015:4)





Toronto - cidade da „Casa Loma“ de Sir Henry Pellat (1859-1939) - e o Rio de Janeiro

  1. -empreendimentos canadenses no Brasil no seu contexto cultural


Ciclo de estudos da A.B.E. em Toronto pelos 450 anos do Rio de Janeiro
Heitor Villa-Lobos (1887-1959) em concerto na Casa Loma 2015



 
Casa Loma, Toronto. Foto A.A.Bispo 2015

A Casa Loma é um dos principais bens culturais de Toronto, procurada por visitantes de todo o mundo, também por brasileiros. Localizada na região alta da Toronto Hill, desempenha um papel similar como aquele de um burgo medieval em cidade européia. Dessa posição elevada, dominando a ampla paisagem, descortina-se a grande cidade que se estende na região baixa.

Esse edifício de grandes dimensões, com a sua forte e alta torre, eleva-se com a solidez de um castelo fortificado da Idade Média românica, inexpugnável, como se fosse moradia de vitoriosos combatentes, prontos à defesa, garantedores do progresso da cidade fora-muros a seus pés.

Os sinais de transição do românico ao gótico de ogivas e pilares emoldurados ou coroados nos seus capitéis com ornamentação vegetal falam de uma força de crescimento e impulso às alturas possibilitada pelas bases sólidas, lembrando linguagem de imagens de catedrais da Idade Média.

Se sobretudo a torre oriental do burgo lembra a Escócia - sobretudo o castelo Balmoral -, a ocidental parece ser da Normandia. Ao penetrar no edifício, o visitante vê-se no grandioso saguão principal normânico com a sua estrutura e teto de madeira, transportando-o a uma determinada esfera geográfica e constelação histórica da Europa, das Ilhas Britânicas no seu remoto passado de lutas e de emancipação da Normandia e assim do continente.

O visitante sente-se transportado a um castelo escocês de montanha nesse espaço imponente, reservado e austero, com a  sua grande lareira e retratos pendentes. É porém um espaço cheio de luz devido às grandes aberturas envidraçadas do edifício gótico em que se inscreve, ao mesmo festivo e solene. Essa solenidade é acentuada pelas muitas bandeiras e estandartes que falam de vitórias militares, criando uma atmosfera imbuída de espírito patriótico triunfante, não nacional escocês, mas de imperial britanicidade.

Casa Loma, Toronto. Foto A.A.Bispo 2015

Essa solenidade ao mesmo tempo austera, festiva e triunfalista tem a sua expressão sonora e quase que religiosa no grande órgão que domina o saguão, cujos tubos preenchem arcadas e fazem com que o saguão adquira uma função musical, dando um sentido sonoro à arquitetura, fazendo-a soar.

Ressonâncias da reconstrução do Bamoral na Escócia e do Scottish Baronial

O burgo de Toronto não é e nem poderia ser construção medieval que tivesse passado por transformações com o decorrer dos séculos, ou resultado de reedificações de construções anteriores como na Europa, uma vez que o Canadá não tinha sido ainda descoberto na Idade Média.

Foi levantado apenas entre 1911 e 1914, portanto nos anos que precederam a Primeira Guerra Mundial. É assim uma construção que deve ser considerada e lida no contexto de sua época, como expressão de anseios e imagens, de visões de desenvolvimentos e projeções, extraordinários ímpetos que levaram a obra de tais dimensões e sentidos, e dos pressupostos materiais que possibilitaram a sua construção.

A fortaleza do românico de suas bases fala assim antes das bases econômicas de tal demonstração de potência, do poderio financeiro representado pelo castelo em alturas sobranceiras de Ontario, do poder e da autoridade de comando e de defesa de líderes com poder para, como paladinos, representar e garantir o desenvolvimento de Toronto em lealdade à Coroa britânica.

São essas bases econômicas que devem ser lidas na segurança do românico da arquitetura, e da qual parte o impulso às alturas representadas pelo gótico vertilíneo e pelas forças de explosivo crescimento e expansão da natureza vegetal de sua ornamentação.

Paradoxalmente, essa construção histórica não surge como museal na conservação de um passado remoto e findo, mas sim como produto e expressão de bases técnicas e industriais da pujança econômica, de energia do crescimento e do progressos dos conhecimentos e de conquistas da civilização.

A Casa Loma personifica em pedra de forma aparentemente contraditória a confiança no progresso e na evolução. Neste sentido, apesar de todas as referências históricas da sua linguagem visual, não é histórico, mas moderno para a sua época, uma paradoxia que torna-se compreensível a partir de concepções evolucionistas de fundamentação científico-natural, zoológicas e botânicas de sua época.

A recapitulação de situações culturais de culminância nas diferentes épocas da Humanidade nessa compreensão de evolução manifesta-se na profusão de estilos do exterior e sobretudo do interior da construção, que não é gratuita, mas denotadora de uma lógica que exige ser percebia e adequadamente compreendida segundo as suas funções e intenções.

A origem dos materiais provindos de diferentes partes do mundo - mármore e vidros da Itália, madeiras da Ásia e da América do Norte, pedras e cantarias da Escócia - representam os melhores recursos naturais das diferentes nações, assim como os estilos de épocas e nações na culminância de sua cultura e arte, de períodos de apogeu de arte nacionais segundo concepções da época 

O Luís XV do mobiliário e os Gobelins franceses com a parede espanhola da „sala circular“, passam a ser lidos sob a ótica da imagem e da recepção da cultura francesa de vida na perspectiva britânica, assim como o imponente e severo salão com as suas paredes revestidas de madeira francesa, reconhecido como uma das mais impressionantes provas de excelência de arte do trabalho em madeira do Canadá.

A vegetação dos trópicos no Jardim de Inverno da Casa Loma

Casa Loma, Toronto. Foto A.A.Bispo 2015

O grande Jardim de Inverno, um dos espaços mais iluminados do palácio, possui grandes portas que reproduzem originais de uma vila italiana. Nele, a vegetação pujante proveniente de regiões mais quentes do globo trazem ao interior do edifício a energia de vida que se manifesta no crescimento das plantas nos trópicos.


A natureza simbólica do todo manifesta-se na grande clarabóia que domina o espaço. Com vidros multicolores, criou-se uma rosácea de muitas possibilidades de leitura, de um sol que lança raios a partir do centro ou da união de palmeiras no seu cimo, coroa vegetal que surge ao mesmo tempo como auréola de um centro irradiador de luz.

Metáforas de luz, energia e crescimento relacionam-se nesse jardim de inverno, indicando sentidos dos trópicos nas visões e concepções de uma época marcada por convicções evolucionistas.

Significativamente, ali se encontram plantas do Brasil. A natureza tropical brasileira surge como manifestação da pujança do crescimento da terra aclimatada e cultivada no salão iluminado e aquecido graças às possibilidades técnicas e a potência financeira multinacional do Canadá.

Progresso de conhecimentos, a música e a técnica na Casa Loma

A convicção do progresso dos conhecimentos, da ciência e da evolução do pensamento explica a saliência dada aos estudos e à cultura que justificou a instalação de uma
monumental biblioteca, com preciosas estantes de madeira nobre com portas envidraçadas construídas para comportar 100.000 volumes.

Afirma-se que muitos deles tinham antes conteúdo histórico-militar e que foram pouco lidos, servindo a biblioteca antes como símbolo do culto ao saber na sala que é a mais ampla e representativa do palácio.

Tratar-se-ia, assim, antes de uma encenação, compreendida porém não como teatro para a ilusão de espectadores, mas como extroversão de situações mentais, impulsos psíquicos e visões de seus proprietários em auto-realização. Estes encontravam-se inseridos em processos como protagonistas, não como encenadores.

Assim também pode-se ler o sentido musical da arquitetura: o órgão que domina o saguão de entrada e que faz ressoar todo o edifício, não representa um instrumento litúrgico, mas sim de teatro, empregado no passado a acompanhar filmes mudos, para tocar música de divertimento para um povo de trabalho como o era na sua maioria o de Toronto. Foi, nesse sentido, uma obra significativa de desenvolvimentos da produção instrumental, colocando o rei dos instrumentos, agora elétrico, a serviço secular, no espírito do progresso, da energia do desenvolvimento e da evolução.

A modernidade da Casa Loma - apesar de todas as suas múltiplas referências e recapitulações históricas - revela-se no fato de ter sido equiparada com as mais recentes, inovativas e mesmo inventivas conquistas técnicas dessa época marcada pela energia elétrica. O edifício possui um ascensor particular elétrico, o primeiro do gênero, iluminação indireta em salas, um sistema de telefonia doméstico, sala de banho com ducha de chuveiro e jatos de água laterais, sistema de aquecimento e piscina subterrânea.

Apesar de ser hoje reconhecida como um dos principais bens culturais de Toronto, objeto da admiração de visitantes, servir de cenário para filmes, para exposições e concertos, a Casa Loma é por muitos considerada sob ótica desvalorizante, que nela vêem apenas expressão eclética de gosto questionável, de extravagância construtiva e de megalomania de enriquecidos em época de florescimento econômico.

Uma reorientação de apreciações e análises pode porém trazer à luz o significado dessa construção para estudos de processos culturais nas suas relações com a história financeira, técnica e empresarial em relações internacionais, também daquelas que dizem respeito ao Brasil.

Sir Henry Pellatt (1859-) e o Brasil - empreendedor, homem de finanças e soldado


A Casa Loma é a realização de Henry Mill Pellatt, um dos grandes nomes da história do desenvolvimento técnico-industrial, da economia e finanças da América do Norte.

A sua vida adquire especial relevância se considerada a partir dos estudos da imigração e da integração de filhos de imigrantes na terra de acolhimento de seus pais. Já nascido em Ontário, em Kingston, Henry Pellatt era filho de escocês de Glasgow que fundara no Canadá a firma Pellatt and Oster.

Imbuído de espírito empreendedor, ânsia de enriquecimento, ascensão social e de reconhecimento por parte da sociedade que o recebia, procurou proporcionar formação sólida a seu filho, que estudou no Upper Canada College, integrando-o na sua firma tão cedo quanto possível e iniciando-o no comércio.

Transmitiu-lhe amor à Escócia e à Grã-Bretanha através de histórias e leituras que relatavam o seu passado e costumes, o que veio de encontro às convicções loialistas do Canadá, acentuando o seu patriotismo, intensificado com viagens à Inglaterra. Na sua juventude, destacou-se em várias áreas, também no esporte, batendo campeões estadounidenses em New York e alcançando recorde mundial.

Já em 1882, criaram a firma Pellatt and Pellatt. Entusiasmado pela estética no sentido do fascínio pelo mundo percebido pelos sentidos, procurou a beleza nas suas diferentes formas, na natureza e nas artes.

Essa orientação visual relacionou-se com a sua capacidade de perceber desenvolvimentos promissores e visualizar fins, o que pode explicar a ousadia de seus investimentos e projetos, origem da sua grande prosperidade.

A ascensão do filho de imigrante associou-se com desenvolvimentos coloniais no Canadá. Investiu em terras do noroeste  - na Northwest Land Company - em época na qual poucos acreditavam no seu futuro, alcançando grandes lucros com o seu desenvolvimento colonial.

Visualizando o futuro das ferrovias, investiu na Canadian Pacific Railway, o que também foi altamente lucrativo. Tornando-se conhecido pelos sucessos de investimentos, passou a tomar parte em direção de firmas, de aço, de minas e seguros, além de instituições filantrópicas, universidades, hospitais e organizações sociais.

A sua mais importante visualização foi a do sucesso que estava destinado o emprêgo da energia elétrica, em particular o hidroelétrico.

Em 1901, participou nos primórdios da Brazilian Light and Traction Company.

Ainda muito jovem orgnizou a Toronto Electric Light Co..

Em 1903, êle e dois parceiros obtiveram direitos exclusivos para a construção da primeira usina geradora de energia para Toronto nas quedas do Niagara. O seu feito de trazer energia elétria de Niagara a Toronto valeu-lhe nobilitação.

Expressão desse patriotismo foi o seu alistamento no The Queen‘s Own Rifles of Canada, em 1876. Subindo por todos os graus da carreira militar, chegou a ser Commanding Officer. Em 1905, foi nomeado Knight Bachelor pelo rei Edward VII. Com os seus grandes meios econômicos, pôde transformá-la em guarda uniformizada nas comemorações do jubileu de diamante da Rainha Vitória e financiar a viagem de um regimento de 600 homens e cavalos à Inglaterra para as comemorações dos 50 anos do regimento. Tornou-se
Commander of the Royal Victorian Order e, a partir de 1911, Knight Principal da Imperial Society of Knigths Bachelor. Foi Suporter do escoteiros - dos Boy Scouts of Canada - e sua mulher First Chief Commissioner das Girl Guides of Canada.

A construção da Casa Loma pode ser assim lida como extraordinária expressão de processos psíquicos e mentais de um filho de imigrante que conseguiu realizar o seu sonho com o capital obtido em ousados investimentos em projetos de colonização, ferroviários e de usinas hidroelétricas.

Os gastos crescentes da ambiciosa construção, levaram-no à procura rápida de capitais em investimentos questionáveis. As suas firmas de produção de energia elétrica e de aviação sofreram com desapropriações à época da Primeira Guerra Mundial e a problemas no setor de seguros. O seu renome foi abalado com processos relativos a atos duvidosos levaram a seu colapso. Em 1923, foi obrigado a deixar a Casa Loma, passando a viver na sua fazenda. O mobiliário foi leiloado, a casa ficou vazia por anos, foi utilizada como palácio de danças, como hotel e mosteiro.

Arquiteto Edward James Lennox (1854-1933), também filho de imigrantes

A arquitetura da Casa Loma deve ser considerada não apenas como expressão singular de circunstâncias de vida, mentais e psíquicas de Pellatt como filho de imigrante, como também como obra de J. Lennox, um dos mais renomados e influentes arquitetos canadenses pela passagem do século, cujas obras marcaram a fisionomia de Toronto e outras cidades. Uma de suas mais representativas obras em Toronto - acima de 70 - é o Old City Hall, de 1886.

Assim como Pallatt, Lennox também era filho de imigrantes, no caso irlandeses. Também a sua história de vida exemplifica o impulso à prosperidade, à ascensão material, de procura conhecimentos e integração social, de reconhecimento como membro da nova sociedade.

A técnica e a engenharia possibilitavam caminhos favoráveis para a demonstração de inteligência prática e o seu reconhecimento. Terminou estudos no Instituto de Mecânico como o mais destacado aluno de sua classe em 1874, passando a estagiar com o arquiteto William Irving (1830-1883), este também nascido na Escócia, autor de várias obras em Toronto.

Em 1881, criou o seu próprio escritório de arquitetura, tornando-se um dos arquitetos de maior sucesso em Toronto. No Old City Hall, a sua face foi eternizada na plástica ornamental do edifício.

Foi um dos responsáveis pela introdução no Canadá do assim chamado estilo Richardson Romanesque, que era cultivado nos Estados Unidos sobretudo por imigrantes com aptidões construtivo-artesanais da Irlanda e Escócia, caracterizando-se pelo fato de reviver o românico medieval de forma rústica.

O Gothic Revival ou Collegiate Gothic no Canadá

A tradição artesanal e da construção prática interagiu com as tendências mais intelectuais, de erudição e religiosas do novo-gótico da época vitoriana. Essa corrente, que se intensificou no século XIX, foi estreitamente relacionada com a restauração religiosa tanto católica como anglicana, na Inglaterra em especial com a intensificação do anglo-catolicismo.

Compreende-se, assim, ter esse estilo determinado não apenas a arquitetura sacral, mas também de conventos, escolas e universidades do continente e da América do Norte, assim como em outras regiões o mundo colonial britânico, como na Nova Zelândia e Austrália.

Esse movimento restaurativo partia da idéia de que a arquitetura gótica estaria impregnada de espírito cristão, não devendo ser destruída pela industrialização. Nas conotações político-culturais de estilos, o neoclássico sugeriria mais posicionamentos racionais, sendo associado com liberalismo e progressismo político, o neo-gótico com um conservadorismo de valores.

Não é correto, porém, considerar indistintamente o restauracionismo religioso e neo-gótico como tendo conotações políticas monárquicas e o neo-classicismo republicanas, pois, como demonstrado no caso do Brasil, deu-se justamente o contrário: a restauração religiosa e o seu estilo neo-gótico foi anti-monárquica, sendo a monarquia antes vista como representante da tradição do esclarecimento. (Veja)

A Casa Loma e a música


O grande órgão do saguão de entrada da Casa Loma foi venido em leilão, em 1924. Em 1937, a casa foi alugada pelo Kiwanis Club of West Toronto. Os Kiwanis Music Festivals, remontando pelo que tudo indica a festival em Edmonton e a um plano de realização de festivals de música por todo o Canadá, destacava-se pelo fomento da prática musical sob um aspecto social e educacional, no qual amadores faziam música ou competiam com profissionais

O órgão Wurlitzer que hoje domina o  The Great Hall da Casa Loma é o maior Wurlitzer existente no Canadá e um dos instrumentos mais significativos produzidos pela firma estadounidense de mesmo nome. Esta, a Rudolph Wurlitzer Company, distinguiu-se na construção de instrumentos elétricos, pianos e órgãos mecânicos e fonógrafos.

Trata-se de um órgão de tubos construído para o Shea‘s Hippodrome Theatre, então situado na Bay Street, em 1922. O local tinha sido até 1914 ocupado por atividades circenses, passando a abrigar shows, apresentações de ballet, sinfônicas e líricas de cunho popular. Foi destinado originalmente para o acompanhamento e filmes mudos, passando a ser o mais conhecido de órgãos teatrais graças à atuação de organistas populares. Derrubado em 1956, o órgão foi salvo pelo Maple Leaf Gardens, onde foi instalado.

Em 1964, a Sociedade de Órgão Teatral de Toronto, então reconstituida, comprou o instrumento. Nos anos 60, o Kiwanis Club da Casa Loma possibilitou a instalação permanente do Wurlitzer nos espaços originais para órgão da Casa Loma. Recentemente, o órgão foi modificado com novas decorações, adicionando a êle um piano executável no teclado do órgão.


A execução do concerto para saxofone de Heitor Villa-Lobos na Casa Loma em 2015 por Marc Funkenhauser pode ser visto como o mais significativo empreendimento em ano que traz à consciência os elos entre o Rio de Janeiro e Toronto. Funkenhauser, formado na University of Windsor, e professor do St. Macheil‘s college em Toronto.

Os pressupostos culturais de Sir J. Pallatt estudados na sua expressão arquitetônica da Casa Loma permitem uma leitura adequada da arquitetura de construções canadenses no Brasil, em particular da „Light“. Não só os edifícios dessa companhia no Rio de Janeiro e em outras cidades do Brasil devem ser considerados nos sues elos com o Canadá, mas sim também, o sistema de bondes que marcaram a vida quotidiana e a  fisionomia do Rio de Janeiro por muitas décadas.


De ciclo de estudos da A.B.E.
sob a direção de
Antonio Alexandre Bispo



Todos os direitos reservados

Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A.(Ed.). „Toronto - cidade da „Casa Loma“ de Sir Henry Pellat (1859-1939) - e o Rio de Janeiro. Empreendimentos canadenses no Brasil no seu contexto cultural “.
Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 156/4 (2015:04). http://revista.brasil-europa.eu/156/Casa_Loma_e_o_Rio.html


Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2015 by ISMPS e.V.
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501


Academia Brasil-Europa
Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais (ND 1968)
Instituto de Estudos da Cultura Musical do Espaço de Língua Portuguesa (ISMPS 1985)
reconhecido de utilidade pública na República Federal da Alemanha

Editor: Professor Dr. A.A. Bispo, Universität zu Köln
Direção gerencial: Dr. H. Hülskath, Akademisches Lehrkrankenhaus Bergisch-Gladbach
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Fotos A.A.Bispo, 2015 ©Arquivo A.B.E.