Fondation Louis Vuitton no Bois de Boulogne
ed. A.A.Bispo

Revista

BRASIL-EUROPA 166

Correspondência Euro-Brasileira©

 

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Fondation Louis Vuitton. Foto A.A.Bispo 2017. Copyright

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Fotos A.A.Bispo 2017©Arquivo A.B.E.

 


N° 166/12 (2017:2)




A Fondation Louis Vuitton de Franz Gehry no Bois de Boulogne
arquitetura e arte de um Paris de velas abertas
O Novo no Velho Mundo em processos transatlânticos


 
Fondation Louis Vuitton. Foto A.A.Bispo 2017. Copyright

Nos ciclos de estudos levados a efeito na França, em fevereiro e março de 2017, deu-se continuidade, sob diversos aspectos àqueles desenvolvidos nos Estados Unidos, em 2016. (Veja)

Em ambos os casos focalizaram-se, em determinados contextos, situações e instituições, questões relativas a processos culturais sob o impacto de desenvolvimentos e tendências sociais e políticas do presente.

Entre os aspectos tratados, incluiram-se questões de arquitetura e urbanística, salientando-se aspectos teórico-culturais e filosóficos, em particular das relações recíprocas entre arquitetura e música. (Veja)

Recapitulou-se, assim, de forma atualizada, uma discussão que vem sendo conduzida já há décadas em linha de continuidade que remonta a reflexões encetadas em São Paulo, em fins da década de 1960 e que teve continuidade em universidades européias. (Veja)

Nas décadas que se seguiram, diferentes aspectos desse complexo temático foram tratados. O programa „Poética da Urbanidade“ da A.B.E. (Veja), desenvolvido em várias cidades e países, teve um de seus momentos mais significativos em sessão do colóquio internacional na Academia Paulista de Letras pelos 450 anos de São Paulo, em 2004, quando focalizou-se relações interdisciplinares e teóricas entre os estudos literários e aqueles de processos culturais.

Partindo da Califórnia: o Walt Disney Concert Hall considerado em 2016

Uma atenção especial mereceu, nos estudos realizados na Califórnia, o Walt Disney Concert Hall de Los Angeles, uma obra do arquiteto Frank Gehry, de 2003. (Veja)

Entre os aspectos considerados, salientou-se a questão de sua leitura, da percepção de seus sentidos, de sua interpretação adequada e do papel que desempenha na configuração e na vivência da metrópole californiana.

Na procura de leitura adequada de sentidos, discutiram-se as diferentes associações que a obra escultórico-arquitetônica de Gehry levantam e a função-chave de uma representação plástica de rosa que ali se encontra.

A consideração dessa plástica leva o observador à percepção das formas onduladas do edifício como um desabrochar de pétalas e, assim, como em processo de desenvolvimento no tempo, movimentação e evolução, aproximando-a da música.

As conotações simbólicas da imagem da rosa, conhecidas de diferentes contextos culturais e de remota proveniência, em particular aquelas relacionadas com o amor, empresta ao edifício sentidos que fazem com que a cidade de Los Angeles seja percebida diferentemente, adquirindo novas qualidades virtuais, emocionais e de vida. (Veja)

De Los Angeles a Paris: a Fondation Lois Vuitton, visitada em 2017

Fondation Louis Vuitton. Foto A.A.Bispo 2017. Copyright

As reflexões encetadas na sala de concertos de Gehry em Los Angeles tiveram continuidade em Paris, focalizando-se uma outra obra monumental do arquiteto: o edifício da Fondation Louis Vuitton, no Bois de Boulogne, vizinha ao Jardin d‘Acclimatation.

Inaugurado em 2014, a obra tornou-se um marco da arquitetura contemporânea em Paris, admirado pelas suas formas inovativas e pela qualidade de luz de seus espaços internos, sendo hoje um dos edifícios mais visitados da capital  francesa.

Fondation Louis Vuitton. Foto A.A.Bispo 2017. Copyright
A luminosidade explica-se pelo emprêgo do vidro em onduladas formas criadas por estruturas metálicas, assim como por estrategias construtivas de condução de luz a espaços do seu interior. A luz invade 11 galerias, com uma superfície para exposições de 11.000 metros quadrados, em quatro andares.

O edifício coloca um acento inovativo no tradicional Bois de Boulogne, que ao lado de sua longa história, é um dos principais pulmões verdes de Paris, marcado até hoje pelo seu caráter de bosque natural e por obras de paisagismo do passado que acentuam o idílico e pastoral.

Bois de Boulogne. Foto A.A.Bispo 2017. Copyright

Tendo sido em já remoto passado floresta para caça e há muito aberto ao público e transformado em parque, o Bois de Boulogne assume um papel de destaque na história do paisagismo, de interações entre a paisagem natural e o parque.

Muitas são as possibilidades de consideração sob a perspectiva dos estudos culturais desse principal parque procurado pelos parisienses. 

O mesmo diz respeito às outras áreas vizinhas, em particular ao Jardin d‘Acclimatation, obra de Gabriel Davioud (1824-1881), arquiteto que coparticipou com suas obras na reconfiguração da capital francesa no século XIX e que lhe conferiu a imagem que até hoje a identifica.

O edifício de Gehry modifica fundamentalmente a percepção e a vivência do Bois de Boulogne e do Jardin d‘Acclimatation. Estabelece um novo marco referencial, visível por dentre as árvores do parque e as alamedas do jardim, que passam agora a ser revisitados por aqueles que sobretudo procuram a Fondation Louis Vuitton. O edifício modifica também a percepção de Paris, uma vez que agora permite, dos seus seus terraços, novas visões panorâmicas. 

Questões de percepção e imagens em Los Angeles e em Paris

Fondation Louis Vuitton. Foto A.A.Bispo 2017. Copyright

Também como na sala de concertos de Los Angeles, impõe-se na obra de Gehry no Bois de Boulogne a questão de sua leitura e de sentidos que modificariam a percepção e a vivência do parque, do jardim e da própria cidade.

Assim como no caso do Walt Disney Concert Hall, aqueles que contemplam a obra de Gehry no Bois de Boulogne tendem a compará-la a velas abertas de uma grande nave. Se no caso da sala de concertos californiana essa associação é relativada com a consideração da imagem da rosa, em Paris ela não surge como arbitrária, mas fundamenta-se em colocações do próprio arquiteto.

A imediata associação do edifício com uma nave é compreensível, uma vez que a água desempenha papel de relevância no projeto. De uma bacia artificial, a água corre em movimentos ondulantes em amplos degraus para formar a base aquática sobre a qual se levanta o edifício. Observado dessa perspectiva, o prédio se eleva como um grande navio de metal no fluir de uma corrente, como se estivesse atracado e abrisse as suas velas, pronto para partir.

Há, porém, uma outra imagem que é relacionada com a obra e que também se apoia em colocações do próprio arquiteto: a da nuvem de vidro. Essa imagem é compreensível sobretudo em vistas a partir as alturas, quando o todo pode ser percebido como o de uma nuvem, talvez de um cumulus, com formas onduladas de nuvens que se interacionam e se levantam sobre base plana. A imagem de uma nuvem de vidro explica-se não apenas pelo fato de ser a obra de vidro, mas pela sua associação com a transparência, com a entrada da luz através dos vidros e que imerge em luz o interior do edifício.

Se a imagem da rosa azul em Los Angeles remonta a contatos do arquiteto com Lilian Disney, esposa de Walt Disney, mecenas e amante de jardins, a da nave àqueles com Bernard Arnaud, industrial, colecionador de arte, mecenas e presidente da empresa Moët Hennessy Louis Vuitton.

Sob a impressão obtida em 2001 no museu Guggenheim em Bilbao, a obra mais conhecida na Europa de Gehry, Bernard Arnaud procurou-o para a realização de um edifício no qual pudesse expor as obras de arte de sua coleção e na qual se encontram representados os mais renomados artistas do século XX.

O edifício teria sido concebido na viagem de retorno do arquiteto a Los Angeles, após ter visitado a área prevista para a construção no Bois de Boulogne.

A idéia condutora do projeto foi a de um edifício que se movimentasse como um navio com velas ao vento. Também nesse projeto de Paris, portanto, manifesta-se o significado do movimento na sua concepção e na sua percepção, e assim também o de relações entre a arquitetura e a música, a temática focalizada em Los Angeles e repetidamente considerada nos estudos culturais euro-brasileiros. Se na Califórnia a movimentação das formas associou-se com o desabrochar de pétalas, na França com o abrir velas no dar-se ao vento de uma nave.

A imagem em linguagem simbólica de remotas origens

Há, porém, outras dimensões de sentidos da idéia condutora do projeto. A imagem da nave é conhecida da linguagem simbólica de séculos, elemento de um edifício de imagens de remotas proveniências, presente na Filosofia da Natureza, nas constelações e suas interpretações mitológicas, assim como na tradição bíblica.

Tanto na figura da arca de Noé como na anti-tipológica da barca de S. Pedro, símbolo da Igreja e presente na das naves de igrejas, a imagem relaciona-se com a idéia de um coletivo, de uma comunidade ou mesmo de uma cidade.

Essa imagem foi aplicada àquela de Paris. A capital francesa não deveria ser vista como parada, por assim dizer como uma idosa senhora possuidora de tesouros históricos, deitada às margens do Sena, mas como uma nave de velas ao vento, em direção a objetivos distantes, orientada ao futuro.

Paris não seria só aquele marcado e voltado ao passado, estático ou nostalgicamente retroativo, mas audacioso, vital, energético, extravangante, metaforicamente com asas abertas, com velas ao vento, pronto para partir.

Assim como as naves de igrejas, o edifício desempenharia o papel de um „templo da modernidade“, local ideal para as apresentações das obras avançadas do mecenas colecionador.

Fondation Louis Vouitton em cotejo com o Centre Pompidou

Esse intuito teve uma de suas expressões na exposição „Icônes de l‘art Moderne - La Collection Chtchoukine“ em 2016 e que, pelo interesse despertado foi prolongada em 2017. Nela apresentou-se obras de Monet, Matisse, Cézanne, Picasso, Van Gogh, Renoir, Degas, Rousseau, Gauguin, Toulousse-Lautrec e outros.

A idéia motriz do projeto da Fondation Louis Vouitton não é nova. Se a sua concepção estético-arquitetônica apresenta similaridades com a da sala de concertos californiana, podendo ser considerada dentro do desenvolvimento criador do arquiteto pela passagem do século XX ao XXI, a sua idéia condutora, a da função da arquitetura e da arte como de audácia inovadora impulsionadora e criativa já teve a sua expressão no Centre national d'art et de culture Georges-Pompidou, inaugurado em 1977 e cujos 40 anos é alvo de eventos de dimensões nacionais que a salientam. (Veja artigo nestaa edição)

Se a obra de Gehry no Bois de Boulogne representa um audacioso marco transformador de sentidos sob a perspectiva do paisagismo e assim das relações entre Cultura e Natureza, a do Centre Pompidou o foi no coração do centro da capital parisiense, do Quartier Les Halles, que teve o seu histórico mercado demolido entre 1971 e 1973.

Em ambos os casos, este e o de Bois de Boulogne, as construções foram acompanhadas por protestos e, em particular o do Centre Pompidou, pela indignação causada por ferir o conjunto histórico de construções.

Se a idéia condutora quanto à função inovativa e impulsionadora da arquitetura e das artes é similar nos dois casos, a linguagem estética dos edifícios e a sua percepção e leitura diferenciam-se de forma sensível. O Centre Pompidou, obra de arquitetura high tech de Richard Rogers e Renzo Piano, cuja estrutura metálica pode talvez encontrar uma relação com a antiga estrutura do antigo mercado, foi associado popularmente antes com uma construção industrial e assim cognominado popularmente: La Raffinerie.

Interações franco-americanas em processos culturais

As reflexões motivadas pela Fondation Louis Vouitton, seguindo-se àquelas da sala de concertos em Los Angeles, do mesmo arquiteto californiano, trouxeram à mente as relações franco-americanas em processos culturais. Indagou-se se a idéia condutora da obra, assim como em geral a da concepção da arquitetura e da arte como motor de criatividade, em ousadia e em liberdade desafiadora relativamente a contextos, não teria uma conotação americana, marcando uma presença do Novo no Velho Mundo.

Em época marcada por preocupações e movimentos voltados a recuperações, retornos e reconstruções de ordem social, política e cultural de nações sentida em perigo, ou seja em tempos de tendências restaurativas, também o argumento da liberdade ganha em significado.

A perplexidade na consideração desse conceito na consideração de processos culturais da atualidade decorrre do fato de que é utilizado justamente movimentos que procuram mudanças a partir de retornos.

O conceito marca as relações franco-americanas através da estátua da liberdade, emblema de uma América aberta à imigração e a fugitivos das guerras do século XX e que surge como paradoxal perante desenvolvimentos políticos da atualidade no dois lados do oceano.

Essa estátua, um presente do povo francês aos Estados Unidos, tematiza os estreitos elos entre o conceito de liberdade e o de luz e esclarecimento (Liberté éclairant le monde; Liberty Enlightening the World), lembrando permanentemente dos elos entre a independência da América com desenvolvimentos na França do século XVIII.

O reconhecimento de que aqui não se tratou de meras extensões ou influências de correntes européias na América, mas sim de interações de processos de mais antigas origens, remontantes aos primeiros momentos da colonização e mesmo a sentidos e imagens do próprio edifício cultural tem levado a considerações e análises também no âmbito dos estudos de processos culturais relacionados mais diretamente com o Brasil.

Retomada de reflexões sobre o transatlantismo no presente

Já em 1983, ano comemorativo da imigração à América, tratou-se da necessidade de renovação dos estudos transatlânticos e interamericanos como decorrência do processo de aproximação das nações em ambos os lados do Atlântico.

Em simpósio levado a efeito com o apoio da Embaixada dos Estados Unidos na Alemanha, tematizou-se então a necessidade da atualização do interamericanismo musical e na pesquisa perante os movimentos de unificação européia e que traziam à luz problemas de perspectivas quanto à consideração de processos transatlânticos.

Discutiu-se no simpósio que os enfoques das relações transatlânticas variam segundo o posicionamento europeu ou das relações da história colonial ou de acontecimentos históricos decisivos. Assim, os estudos transatlânticos referentes ao Brasil realizam-se primordialmente sob a perspectiva de Portugal devido à história colonial, sendo até mesmo o transatlantismo campo de estudos e de anelos de relevância nas ciências e na política cultural portuguesa.

Diferentemente, os estudos transatlânticos na Alemanha se referem fundamentalmente aos Estados Unidos ou em menor grau à América do Norte em geral. Sociedades culturais e políticas agem sob o título de estudos transatlânticos ou do transatlantismo noi sentido de estreitamento de laços e de aprofundamento de conhecimentos mútuos.

Sob a perspectiva do movimento de unificação européia que então se desenvolvia, surgia como uma exigência teórica reconsiderar-se a partir de um posicionamento mais abrangente essas perspectivas nacionais de processos transatlânticos e que levavam a estreitamentos de visões e incoerências. 

Os problemas de diferentes inserções em áreas disciplinares marcadas por diferentes perspectivas, métodos e tradições de conhecimento da América Latina e da América do Norte e que colocavam problemas a considerações abrangentes do continente evidenciaram-se nas suas relações com problemas de diferentes posicionamentos na consideração de processos transatlânticos na Europa e, assim, de questões interno-européias a serem refletidas à luz de anelos aproximadores das nações numa união européia. Interamericanismo e transatlantismo, relacionando-se e interagindo, necessitam - como já tematizado em 1983 - ambos de reflexões teóricas atualizadoras.

Os atuais movimentos de crítica à União Européia como organização que tenderia a ser supra-nacionai contradizem situações que levaram a esse direcionamento das atenções e passam a exigir recapitulações do pensamento e balanços. O recente desenvolvimento político dos Estados Unidos passa a exiger novos direcionamentos nos estudos transatlânticos a partir da perspectiva européia.

Outro momento lembrado dos estudos transatlântico-interamericanos das últimas décadas foi o da realização de curso no semestre de verão de 2003 no Seminário de Musicologia da Universidade Renana Friedrich Wilhelm em Bonn, cidade que tinha sido até poucos anos atrás a capital da Alemanha.

Em suas muitas unidades, o curso tratou da música na história colonial e missionária do continente nos seus aspectos comuns, nas suas similaridades e diferenças.

Consideraram-se aspectos comuns e distinções da música na vida colonial, das extensões de expressões tradicionais da prática musical e festiva, de interações de processos músico-culturais indígenas, africanos e europeus, da música no contexto de movimentos de independência e emancipatórios, de surgimento e desenvolvimento de anelos nacionais na música, da recepção musical européia nas diferentes nações, da formação de músicos e compositores tanto latino-americanos como norte-americanos nos principais centros europeus, do papel dos imigrantes europeus na música das várias nações, das tendências inovadoras da linguagem musical em diversos contextos nos seus elos com a Europa e com outros centros do próprio continente e outros aspectos.

Para cumprir esse principal objetivo, tornou-se necessária uma consideração pormenorizada da literatura existente quanto à aproximação, ao método e aos critérios interpretativos de seus autores e às predominantes tendências que marcam os trabalhos nas diferentes universidades, em particular naquelas dos Estados Unidos.

As relações fraco-americanas na música e nas artes e o Brasil

Muitos foram os homens de letras, artistas e músicos dos Estados Unidos, do Brasil e de outros países latino-americanos que realizaram estudos na „cidade luz“ no século XIX e nos anos que antececeram a primeira Guerra Mundial. Os impulsos que ali obtiveram marcaram desenvolvimentos nos vários países das Américas.

O desfecho da guerra levou a uma extraordinária intensificação desses elos sob o signo de uma transformada situação política. O seu estudo não pode ser feito apenas sob o aspecto da influência ou recepção cultural francesa nos diferentes países do Novo Mundo, mas sim sob aquele das interações recíprocas em processos receptivos, possibilitada pelo apreço e pela simpatia pelas nações aliadas e da dinâmica criadora assim desencadeada. Esse desenvolvimento, em particular aqueles do período de entre-guerras, tem sido objeto de cursos e seminários, também e sobretudo sob a perspectiva do Brasil.

Reflexões encetadas, entre outros, no curso voltado à música em encontros culturais no século XX, relizado no Instituto de Musicologia da Universidade de Colonia, em 1999,  ou daquele que tratou específicamente da música nas Américas efetuado na Universidade de Bonn, em 2003, exigem agora uma retomada atualizadora sob o impacto dos desenvolvimentos políticos da atualidade.

De ciclos de estudos sob a direção de
Antonio Alexandre Bispo


Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A.  "A Fondation Louis Vuitton de Franz Gehry no Bois de Boulogne. Arquitetura e arte de um Paris de velas abertas. O Novo no Velho Mundo em processos transatlânticos“. Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 166/12 (2017:2). http://revista.brasil-europa.eu/166/Fondation_Louis_Vuitton.html


Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2017 by ISMPS e.V.
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501


Academia Brasil-Europa
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