Açores em processos eclesiásticos globais
ed. A.A.Bispo

Revista

BRASIL-EUROPA 175

Correspondência Euro-Brasileira©

 
Candelaria/Pico.Foto A.A.Bispo 2018. Copyright

Candelaria/Pico.Foto A.A.Bispo 2018. Copyright

Museu Missionario Lages.Candelaria/Pico.Foto A.A.Bispo 2018. Copyright

Museu Missionario Lages.Candelaria/Pico.Foto A.A.Bispo 2018. Copyright

Museu Missionario Lages.Candelaria/Pico.Foto A.A.Bispo 2018. Copyright

Museu Missionario Lages.Candelaria/Pico.Foto A.A.Bispo 2018. Copyright

Museu Missionario Lages.Candelaria/Pico.Foto A.A.Bispo 2018. Copyright

Museu Missionario Lages.Candelaria/Pico.Foto A.A.Bispo 2018. Copyright

Museu de Arte Sacra, Velas.Foto A.A.Bispo 2018. Copyright

Museu de Arte Sacra, Velas.Foto A.A.Bispo 2018. Copyright

Museu de Arte Sacra, Velas.Foto A.A.Bispo 2018. Copyright

Museu de Arte Sacra, Velas.Foto A.A.Bispo 2018. Copyright

Museu de Arte Sacra, Velas.Foto A.A.Bispo 2018. Copyright


Fotos A.A.Bispo 2018©Arquivo A.B.E.


 


N° 175/13 (2018:5)




Os Açores em processos eclesiásticos globais dos séculos XIX e XX
Necessidade de conservação de fontes e materiais
e de consideração de efeitos de ações missionárias na vida cultural
- a revitalização da
Chamarrita no Pico -

Igreja de Nossa Senhora das Candeias, Candelária/Madalena, Museu Missionário no Convento Franciscano de Lages do Pico
e Museu de Arte Sacra e Etnografia Religiosa de São Jiorge, Velas

 

A consideração dos Açores nos estudos culturais não pode deixar de ser marcada por uma predominante atenção à temática religiosa em geral, em particular à história eclesiástica e missionária.

Não só a arquitetura das ilhas com as suas numerosas igrejas e suas obras de arte, como aquelas conservadas no Núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado de Ponta Delgada justificam essa predominância (Veja), como também as expressões do culto e das festas do calendário religioso, em particulare do culto do Divino Espírito Santo e do Santo Cristo, principal objeto de atenção de pesquisadores de áreas como Etnografia e Folclore.

A inscrição dos Açores em processos globais não só deve ser considerada sob o aspecto da recepção de tradições e correntes do pensamento, de procedimentos e ações do continente e de direcionamentos e medidas de Roma, como também sob aquele mediadora e transmissora, ou seja, do papel desempenhado por açorianos fora do arquipélago.

A perspectiva voltada sobretudo o questões migratórias e do papel de açorianos na formação cultural de regiões colonizadas - como no caso do Brasil - salienta a ação dos Açores como agentes em processos culturais em diferentes continentes.

Sob muitos aspectos, açorianos atuaram como agentes de intermediações e interações, transmitindo tendências, práticas e expresssões culturais religioso-culturais recebidas em complexas interações do continente, mas que, na insularidade do arquipélago, adquiriram feições e características próprias.

Não só porém os primeiros séculos da expansão européia e cristianização de regiões extra-européias, da história colonial e imigratória devem constituir objetos de estudo.

A focalização dessa época mais remota da era moderna constituiu em princípio preocupações de estudos voltados a fundamentos culturais de países que foram alcançados, colonizados e missionados desde a época dos Descobrimentos.

Também fases posteriores da história religioso-cultural e eclesiástica, em particular daquela da restauração católica do século XIX e primeira metade do século XX exigem estudos mais pormenorizados.

Sob o impacto dos anelos renovadores que partiram do Concílio Vaticano II, esse passado anterior ao Concílio passou a ser considerado antes negativamente sob o signo do que deveria ser superado quanto a intentos, procedimentos, práticas e expressões musicais e artísticas.

Nos debates que se desenvolveram a partir de 1977 na seção de Etnomusicologia do Institut für hymnologische une musikethnologische Studien da organizaçãoo pontifícia de música sacra (CIMS), sob a direção do editor, reconheceu-se a necessidade de considerar-se esse passado mais recente da história eclesiástica e missionária na análise de contextos e desenvolvimentos em regiões extra-européias de diferentes continentes, uma vez que marcou a formação através de atividades de ensino, da arquitetura, das artes e sobretudo da música.

Ignorar ou desqualificar esse passado a partir de posicionamentos e visões posteriores, considerando-o depreciativamente como eurocêntrico, coloca obstáculos à análise de processos na sua decorrência temporal e dificulta por último a análise cultural a serviço do esclarecimento.

Significativamente, quando da realização do I Simpósio Internacional „Música Sacra e Cultura Brasileira“, em São Paulo, em 1981, também essa fase da história restaurativa do Catolicismo dos séculos XIX e XX foi considerada, trazendo à consciência a necessidade de seu estudo e da conservação de fontes e documentos. Por demais levava o ímpeto renovador ao abandono e à destruição de materiais e bens que deveriam servir a estudos e à memória. (Veja)

Essa problemática voltou a ser considerada nos trabalhos levados a efeito nos Açores em 2018. A passagem dos 85 anos do teólogo e musicólogo açoriano Dr. Armindo Borges, membro da diretoria do ISMPS e da ABE, motivou essa retomada de estudos e reflexões.

Pela sua formação, vivenciou de forma particularmente intensa a prática da música sacra no seminário e nas igrejas dos Açores no período pré-conciliar, dirigindo-se a Roma para a sua especialização segundo normas e concepções de instituiçãos modelares.

Ali e posteriormente na Alemanha vivenciou as transformações que ocorreram nas décadas que se seguiram ao Concílio. (Veja) As tensões entre renovação e tradição, assim como entre intuitos pastorais segundo as novas tendências e a  preocupação pelo patrimônio sacro-musical constituiram constantes na sua vida e atividades.

Os trabalhos que desde a fundação do Institut für Studien der Musikkultur des portugiesischen Sprachraumes em 1985 foram desenvolvidos em várias regiões do mundo, demonstraram o significado das atividades missionárias e eclesiásticas do século XIX e primeira metade do XX n as Américas, na África e na Ásia.

Revelou-se ser praticamente impossível analisar a situação cultural de comunidades cristãs de muitos países extra-europeus considerando-se apenas fases mais remotas da história missionária, ou seja, aquelas anteriores ao movimento de cunho restaurativo do século XIX.

Esse fato constituiu-se centro de diálogos levado a efeito no âmbito inter-universitário em Macau por ocasião das passagem desse território português à China e que foi pressuposto para a realização de simpósio internacional levado a efeito em Lagos, Batalha e Guimarães em 1988. (Vejaj

Esse papel de autoridades eclesiásticas e missionários como agentes da restauração católica em outras regiões asiáticas foram consideradas em viagens de observações e estudos entre outros a Malaca na Malásia (Veja e em estudos relativos a Timor. (Veja)

Nesses trabalhos no Extremo Oriente e no Sudeste Asiático, registrou-se o relevante papel desempenhado por autoridades eclesiásticas e religiosos provenientes dos Açores. Cumpriu, na viagem empreendida aos Açores, considerar agora in loco não só o contexto religioso-cultural no qual se formaram como também a sua presença na memória e na histórica regional.

A Freguesia de Candelária (Madalena) no Pico e o Oriente: Macau, Timor, Goa

Museu de Arte Sacra de Velas. Foto A.A.Bispo 2018

No âmbito dos estudos euro-brasileiros nos Açores visitou-se uma freguesia na ilha do Pico que foi terra natal de dois vultos da história religioso-cultural do Oriente considerados em trabalhos anteriores: José (Cardeal) da Costa Nunes (1880-1976) e Jaime Garcia Goulart (1908-1977).
A pequena localidade, no conselho de Madalena, mantém com orgulho a memória desses religiosos como sendo os mais destacados daqueles ali nascidos e que com a sua vida e ação conferiram à comunidade dimensões internacionais. José da Costa Nunes, que recebeu a sua formação no Seminário de Angra do Heroísmo, transferiu-se para Macau como missionário, onde, em
1903, foi ordenado sacerdote. Ali atuou como docente até 1906, quando foi nomeado Vigário Geral de Macau e Timor.
Nos trabalhos anteriormente desenvolvidos em Macau, constatou-se o significado de José da Costa Nunes para a propagação das normas da
restauração católica em Macau segundo o Motu Proprio de Pio X (1903), também como fundador da revista Oriente.

Em 1920, foi nomeado Bispo de Macau, sendo sagrado no ano seguinte pelo bispo de Angra do Heroísmo. Em 1940, tornou-se Patriarca da Índia Oriental à frente da Arquidiocese de Goa.

O papel influente desempenhado por Costa Nunes em plano internacional evidenciou-se no fato de ter assumido a presidência da comissão permanente dos congressos eucarísticos internacionais. Em 1953, foi nomeado bispo titular de Odessus e a vice-camerlengo da Igreja. Em 1962, passou a pertencer ao
colégio dos cardeais, participando de sessões do Concílio Vaticano II.

Em estreitas relações com Costa Nunes destacou-se o seu primo Jaime Garcia Goulart. Também este transferiu-se junto com onze outros jovens a Macau à época eem que ali atuava Costa Nunes como Vigário Geral. Ali obteve a sua formação no Seminário São José, atuando como secretário do bispo.

Retornando aos Açores, deu continuidade a seus estudos no Seminário de Angra do Heroísmo, sendo ali ordenado a sacerdote. Em Candelária celebrou a sua primeira missa antes de regressar a Macau.

Como comissário do bispado de Macau, atuou em Timor entre 1933 a 1937, época em que ali se fundou o Seminário de Nossa Senhora de Fátima em Soibada. (Veja) Após uma estadia em Macau, assumiu em 1940 cargo diretivo da missão em Timor.

Com a intervenção do seu primo Costa Nunes junto à Santa Sé, criou-se em 1940 o bispado Dili como sufragâneo da arquidiocese de Goa e Damão. Tendo-se retirado para a Austrália durante a ocupação japonesa, foi consagrado a bispo de Dili em Sydney, em 1945. Goulart atuou intensamente na reorganização eclesiástica e na vida religioso-cultural de Timor.

Diálogos no Museu Missionário no Convento dos Franciscanos de Lages, Pico


Como considerado já em 1981 em sessão realizada com os Franciscanos de Petrópolis em seguida ao simpósio internacional „Música Sacra e Cultura Brasileira“, o movimento renovador litúrgico-musical desencadeado pelo Concílio Vaticano II e consequente superação do passado, trouxe em si o risco de dispersão e mesmo destruição de materiais e documentos em igrejas, instituições e em acervos particulares. Esse problema foi a seguir constatado em diferentes contextos e regiões, criando dificuldades para o reconhecimento de desenvolvimentos de um
passado submerso.

Independentemente de posições e visões pós-conciliares de distanciamento e de crítica ao  conservadorismo, fundamentalismo e mesmo reacionarismo de décadas precedentes, a necessidade de salvaguarda e coleta de documentação impõe-se. Para isso torna-se necesssário que bibliotecas, arquivos e museus passem a conservar e considerar documentos e materiais que em muitos casos não são vistas a princípio como sendo de maior interesse histórico.

No caso dos Açores, essa problemática de natureza arquivológica e museológica traz consequências para estudos de processos em dimensões mundiais devido ao papel extraordinário desempenhado por açorianos mo movimento eclesiástico e missionário em várias regiões, em particular no Oriente.

O problema de conservação de fontes provenientes de acervos particulares de missionários que atuaram em regiões extra-européias e em contextos da imigração foi considerado em diálogos no Museu Missionário que se encontra abrigado e em fase de organização no Convento dos Franciscanos em Lajes do Pico.

Esse antigo convento, com a sua igreja de Nossa Senhora da Conceição, é um dos principais bens histórico-arquitetônicos da cidade, da ilha e mesmo do arquipélago. Secularizado no século XIX, tem os seus espaços usados pela Câmara Municipal, pela Segurança Pública, pela secretaria das Finanças e pelo escritório da redação do jornal O Dever, um órgão centenário, fundado em 1917 e pertencente à Fábrica da Igreja Paroquial da Santíssima Trindade.
Esse uso, para além dos danos causados por terremoto em 1998, explicam a situação pouco satisfatória do seu estado
de conservação patrimonial.

Essa situação foi exposta nos diálogos por Manuel Alves Gonçalves da administração do jornal, que salientou também os problemas que a organização e a conservação adequada dos materiais do Museu enfrentam.

Trata-se de uma documentação que inclui sobretudo escritos, cartas, fotografias e objetos pessoais de autoridades eclesiásticas e missionários já falecidos que atuaram em diferentes partes do mundo e que, em parte, foram para ali enviados de comunidades da imigração na América do Norte em que por fim viveram ou por familiares.


Sem apoios substanciais de órgãos governamentais e eclesiásticos, os trabalhos são desenvolvidos de forma idealística por Manuel Alves Gonçalves, embora a motivação para a sua continuidade seja prejudicada pela falta de reconhecimento do significado do trabalho que constata.

Esse empenho altruístico explica-se em parte pelo fato de Manuel Alves Gonçalves te-se formado em época de intensa vida religioso-cultural no seminário de Angra. Embora pertencendo a uma geração posterior a Armindo Borges, vivenciou também uma instituição marcada por ideais culturais, artísticos e educativos na época anteerior ao Concílio ou na tradição a ela remontante.

Essa corrente de pensamento e de empenhos culturais e educativos merece ser considerada com  atenção nos estudos culturais, uma vez que incluiu um particular interessse por expresssões cullturais tradicionais.

Como constatado em várias regiões - tanto no Brasil como na Ásia ou na América do Norte, assim como em comunidades da imigração na Europa - o fomento de danças, da música, de instrumentos e do estudo do Folclore e da Etnografia foi intenso no âmbito das atividades misssionárias na primeira metade do século XX. (Veja).

Festas religiosas e Folclore - do passado ao presente: o caso da Chamarrita


Esse interesse pelas tradições populares manifesta-se em artigos publicados em O Dever e que fazem com que esse jornal se torne fonte significativa para estudos culturais.

Um desses textos é, sob a perspectiva do Brasil, aquele que registra iniciativas e eventos relativos à Chamarrita no Pico. Sendo essa dança praticada em regiões do Brasil marcadas pela presença açoriana na sua formação, o conhecimento do significado atual do seu cultivo no arquipélago assume importância para a sua consideração e seus desenvolvimentos em contextos abrangentes.

Em artigo de agosto de 2018, Rui Pedro Ávila registra que em todos os fins de semana e em vários locais do Pico, as Festas de Verão apresentam uma diversificada programação na qual a Chamarrita desempenha um papel central. Essa presença explica-se pelo fato de, nos anos oitenta, um grupo de entusiastas passou a „apostar na Folga, em salões paroquiais ou ainda em terreiros de verão“, sendo o principal objetivo o o ensino da dança aos jovens.

No Salão Paroquial de São Roque, o autor e suas filhas tiveram a sorte de contar com vários mestres e tocadores experientes, passando a seguir a praticar a Chamarrita ao som de discos e posteriormente de gravações. O processo de revitalização e difusão da Chamarrita alcançou toda a ilha, sendo dançada em numerosas festas. 

Já em 2006, o autor registrava que „a envolvência total que essta moda popular provoca, só se pose dar numa boa Folga. Quem sabe e gosta de bailhar - encontra aí uma excelente oportunidade de são convívio e alegre divertimento. O grupo de tocadores que se vai revezando durante a noite já é quase de uma vintena, os mandadores que são convidados e sse deslocam semanalmente onde houver uma Folga já são mais de uma dezena. A juventude está novamente aparecendo. Os sexagenários e os quarentões não faltam. (....) Nestes tempos de vida mediática, sabe bem ver-se esta nova maneira de ocupação dos tempos livres na nossa ilha, numa saudável simbiose de juventude e de outras gerações mais idosas (....)“.

Em artigo de 2015, o autor documentou a iniciativa de realização da maior roda de Chamarrita do mundo, com 544 bailadores. Entre as três rodas formadas, encontrava-se a Preta - a Chamarrita com passo maios rápido. Nelson Moreira Martins (Belo) é lembrado como sendo oprincipal agente do êxito promocional do evento. (Rui Pedro Ávila, „Festas populares para vários gostos“, O Dever, Ano 102, 5026, 6 de Setembro de 2018, 9)

Diálogos no Museu de Arte Sacra e Etnografia Religiosa de São Jorge em Velas


O encontro no Museu Missionário em Lages do Pico decorreu sob o pano de fundo de visita anterior ao Museu de Arte Sacra e Etnografia Religiosa Pe. Manuel Garcia da Silveira em Velas, principal cidade da ilha de São Jorge.

A igreja, de alto significado histórico por remontar a fundação do século XV, é conhecida nos estudos musicológicos pelo fato de possuir um órgão construído por Tomé Gregório Pereira de Lacerda, tio do mais destacado vulto da história da música dos Açores, Francisco de Lacerda (1869-1934). Uma fotografia de Tomé Gregório de 1865 é conservada no museu. A inauguração do órgão restaurado, em 13 de Junho de 1990, é ali documentada com fotografias.

Esse Museu salienta o papel dos emigrantes na constituição de museus na terra de origem. Em placa comemorativa de 23 de Abril de 2006, lembra-se ali o patrocínio e o total apoio na concretização do museu pelo emigrante Baptista Sequeira Vieira: „...o emigrante é como a árvore cujo tronco, arrancado do solo, leva terra na raiz...“

Defronte essa placa, a responsável pelo museu salientou uma situação paradoxal que também poderia ser constatada
em outros contextos: se o emigrado, movido interiormente por laços emocionais com o país deixado procura contribuir como compensação ou retribuição à distância a desenvolvimentos na terra natal, essa contribuição nem sempre é valorizada. Ainda que a inauguração do museu tenha sido solenemente celebrada, constata-se desde então pouco interessse por parte também de religiosos que o visitam.

No caso de religiosos, autoridades eclesiásticas e missionários que atuaram em países distantes destinam objetos e pertences pesssoais a instituições do país de origem, uma documentação que nem sempre é compreendida no seu significado. Os visitantes deparam-se com jornais, fotografias e outros materiais referentes a contextos no Exterior sem maiores vínculos com a história local.

Para além desses documentos provenientes de heranças e doações, o museu conserva valiosos documentos, objetos litúrgicos e obras de arte da matriz.

Da maior importância é a coleção de livros teológicos, litúrgicos e de literatura piedosa ali conservados. Essas obras, para além do seu interesse bibliotecário, são fontes para reconstruções da história religioso-cultural local e regional nos seus elos com desenvolvimentos do pensamento teológico e da prática sacro-musical, de culto e da retórica no continente. Ali se encontram, entre outros, valiosas publicações que oferecem uma visão da prática litúrgico-musical e do nível da erudição dos sacerdotes do século XVIII.

Além de livros anotados de Gregoriano, ali se encontra um Ofício de la Semana Santa segun el Missal y Breviario Romano publicado em Antuérpia, em 1725, a obra La Rhetorique ou Les Regles de L‘Eloquence publicada em Paris, em 1766, uma Collecção dos melhores Sermões escolhidos publicada em Lisboa, em 1771, o Theatro Ecclesiastico, Manuel de Missas offerrecido Virgem Santissima Senhora Nossa, (...) Conceição de O.P.Fr. Domingos do Rosario, publicado em Lisboa, em 1786, A Verdadeira Voz do Pastor de Homilias sobre os Evangelhos de Jose Lambert, publicado em Lisboa, também em 1786 e uma Collecção de Sermões escolhidos, editada em Lisboa, em 1769.


De ciclo de estudos sob a direção de
Antonio Alexandre Bispo


Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. „Os Açores em processos eclesiásticos globais dos séculos XIX e XX. Necessidade de conservação de fontes e materiais e de consideração de efeitos de ações missionárias na vida cultural
- a revitalização da Chamarrita no Pico“
. Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 175/13 (2018:5).http://revista.brasil-europa.eu/175/Acores_na_historia_eclesiastica.html


Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2017 by ISMPS e.V.
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501


Academia Brasil-Europa
Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais (ND 1968)
Instituto de Estudos da Cultura Musical do Espaço de Língua Portuguesa (ISMPS 1985)
reconhecido de utilidade pública na República Federal da Alemanha

Editor: Professor Dr. A.A. Bispo, Universität zu Köln
Direção gerencial: Dr. H. Hülskath, Akademisches Lehrkrankenhaus Bergisch-Gladbach
Corpo administrativo: V. Dreyer, P. Dreyer, M. Hafner, K. Jetz, Th. Nebois, L. Müller,
N. Carvalho, S. Hahne









 

_________________________________________________________________________________________________________________________________


Índice da edição     Índice geral     Portal Brasil-Europa     Academia     Contato     Convite     Impressum     Editor     Atualidades

_________________________________________________________________________________________________________________________________